Vale a pena ensinar com a leitura silenciosa – mesmo à distância

Vale a pena ensinar com a leitura silenciosa – mesmo à distância

Ensinar a ler é um processo que passa por frequentes mudanças. Nós, professores ao ensinarmos leitura, podemos ser tão apaixonados e inconstantes quanto um bando de adolescentes murmurando sobre artistas ou redes sociais, como a cantora Billie Eilish ou o TikTok.

Passamos por períodos em que ou usamos livros ou os evitamos; ou abraçamos a fonética ou a evitamos. O “pêndulo educacional” balança para a frente e para trás. Surge um novo programa ou uma nova abordagem de leitura que rapidamente começa a aparecer por toda parte. E aí nos perguntamos: o que aconteceu com os outros programas ou propostas de ensino-aprendizagem de leitura?

Popular mesmo é a leitura “round robin” (em voz alta)

No entanto, uma coisa que parece nunca mudar é a onipresença da “leitura round robin – quando pedimos a uma criança que leia o texto para seu grupo ou para toda a classe, enquanto as outras, supostamente, acompanham. Esse uso do termo “round robin” é relativamente novo (a primeira menção que encontrei é do final dos anos 1950), mas a prática é muito mais antiga – o polímata e pesquisador estadunidense Ben Franklin já se queixava disso no século XVIII.

A prática persiste porque é um esquema viável para conduzir uma aula. Mesmo professores pouco qualificados podem manter as crianças concentradas em suas tarefas e podem ter certeza de que o conteúdo foi ministrado, mesmo que não tenha sido aprendido.

Infelizmente, essa prática não funciona porque destrói propostas mais eficazes de prática de leitura oral e elimina o ensino de leitura silenciosa. Nesse sentido, ela funciona como uma planta parasita no ensino de leitura, que invade e suga todos os recursos vitais de que outras espécies precisam para prosperar.

Incentive as crianças a ler de diferentes formas

Já escrevi diversas vezes sobre o valor da leitura em dupla acompanhada pelo professor, da leitura repetida e assim por diante. Em vez de fazer com que cada aluno leia em voz alta, o que é uma grande perda de tempo, ou focar na leitura em coral (em que as crianças podem participar aparentando dizer as palavras sem necessariamente lê-las), faz mais sentido fazer parceria com as crianças, fazendo com que elas se revezem na leitura umas com as outras e o professor circule entre os grupos.

As crianças podem facilmente praticar a leitura oral 10 ou 20 vezes mais do que jamais poderiam na leitura individual em voz alta. Também é muito mais interessante pedir a uma criança que releia algo lido com dificuldade, nessas circunstâncias ou situações didáticas de parceria/duplas.

Minha maior preocupação agora, com tantas pessoas ensinando à distância, é o uso do round robin (leitura individual em voz alta) como forma de orientar a compreensão da leitura. Conforme mencionei, os professores tendem a valorizar esse tipo de controle da atividade de leitura.

Dessa forma, fazer com que os alunos se revezem na leitura de uma parte do texto em voz alta pode preencher a sessão de Zoom facilmente e manter as crianças concentradas, sem realmente ajudá-las a aprender. Essa prática pode consumir tanto o ensino de leitura quanto de outros conteúdos ou áreas de conhecimento.

Leitura silenciosa, leitura guiada e outros formatos

É evidente que os leitores iniciantes precisam ler em voz alta, para que o round robin seja uma experiência agradável. Mas certamente a partir do 3º ano, as crianças devem ser orientadas a ler silenciosamente com o propósito de compreenderem o que lêem.

Muitos professores me dizem que não fazem isso porque as crianças podem não entender o texto quando fazem a leitura silenciosa. Isso é como não ensinar alguém a andar de bicicleta porque ela continua caindo. A razão pela qual você ensina algo é porque os alunos ainda não sabem fazer.

As típicas aulas de leitura, guiada ou dirigida, em que o professor prepara os alunos com, por exemplo, pré-visualização do texto, introdução de novos vocabulários e levantamento de conhecimentos prévios, devem acontecer com os alunos lendo o texto em etapas ou partes. Após cada parte lida, deve fazer uma roda de conversa sobre a leitura feita. Essa é uma maneira sensata de agir pedagogicamente.

A proposta é que essas partes sejam lidas silenciosamente ao invés de em voz alta. Inicialmente, mantenha os trechos bem curtos e, com o tempo, vá os expandindo à medida que os alunos demonstrem capacidade para avançar. Parte do seu trabalho é “esticá-los”, ampliar o tamanho dos textos. Isso aumenta a velocidade média de leitura e permitirá que você monitore o quão bem um aluno pode ler diferentes comprimentos de texto.

A orientação dos professores é indispensável

Se os alunos não conseguirem entender uma seção, peça que a leiam (ou que releiam uma frase ou parágrafo específico). O objetivo é usar essa conversa para identificar onde é a raiz da falta de compreensão e, em seguida, ajudar o aluno a descobri-la por meio da própria leitura (sem dar a resposta).

Eu sou um grande fã de respostas múltiplas durante as discussões em classe e em grupo. Isso significa que o professor faz a pergunta e todos respondem simultaneamente. Normalmente faço isso escrevendo … posso facilmente ver quem está inseguro (quando eles olham para os outros) e posso circular entre eles para ver quem entendeu e quem não.

Não consegui descobrir como fazer isso com sucesso nas várias plataformas de ensino à distância. Não sei se há uma maneira de as crianças digitarem uma resposta que apenas o professor veja, o que seria o ideal. Se alguém souber como fazer isso, deixe um comentário, pois tenho certeza de que não sou o único a lutar com essa ideia.

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De qualquer maneira, queremos ensinar os alunos a ler silenciosamente e com elevada compreensão. A prática frequente da fluência em leitura oral contribui para esse objetivo, mas não substitui o envolvimento dos alunos em práticas de leitura silenciosa com a orientação do professor. O aluno deve melhorar com o tempo.

“Melhor”, neste caso, significa: ser capaz de ler com sucesso textos cada vez mais complexos; capaz de manter uma leitura bem-sucedida por longos períodos de tempo ou por um número maior de palavras ou páginas; capaz de compreender bem com menos apoio do professor, com maior independência intelectual.

Isso só acontecerá se você envolver os alunos em oportunidades de leitura silenciosa responsáveis, apoiadas e ampliadas – mesmo que isso tenha que ser feito à distância.


Texto original publicado aqui.

Consciência fonológica: jogos para a alfabetização de crianças e estimular o aprendizado

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Nesta nova série de vídeos, conheça mais sobre a consciência fonológica e como a pedagogia dos jogos digitais pode ser utilizada para estimular a aprendizagem de crianças durante a alfabetização. A consciência fonológica é a capacidade das crianças de reconhecer e manipular os sons das letras nas palavras.

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Juntar sílabas
Separar sílabas
Adicionar sílabas
Rimas silábicas
Aliteração

Juntar sílabas

As equipes pedagógicas podem ver exemplos práticos para incluir jogos digitais de juntar sílabas no plano de aula, em atividades de alfabetização e letramento efetivas.

Separar sílabas

A seguir, veja como fazer brincadeiras de separar sílabas para estimular o aprendizado da leitura e da escrita das crianças. Professoras e professores podem utilizar os jogos pedagógicos de consciência fonológica para desenvolver atividades de alfabetização e letramento efetivas.

Adicionar sílabas

Confira este vídeo sobre como estimular a alfabetização das crianças com jogos de adicionar sílabas para formar novas palavras. Fortaleça o aprendizado e a consciência fonológica dos pequenos com brincadeiras bem divertidas!

Rimas silábicas

Neste vídeo, veja como escolas e famílias podem despertar a curiosidade das crianças com jogos de rimas, ótimas ferramentas para estimular o aprendizado e a consciência fonológica

Aliteração

Fortaleça a alfabetização e o letramento das crianças brincando de aliteração! As aliterações são como as rimas, mas aparecem no início das palavras. Essas brincadeiras estimulam o aprendizado, a consciência fonológica e as habilidades e competências da BNCC para cada faixa etária.

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Para conscientizar e promover metodologias ativas de aprendizagem eficaz, a psicopedagoga Ana Cláudia Albuquerque (@acreditareducacao), professora e especialista em Educação Especial, conversou conosco sobre o autismo infantil e como os jogos pedagógicos podem fortalecer o aprendizado da criança com autismo.

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O primeiro vídeo fala sobre o que é esse transtorno, quais as diferenças entre autismo leve, moderado ou grave, e suas principais características associadas – como por exemplo a síndrome de Asperger e TDAH.

Como planejar e estimular o aprendizado de crianças autistas?

De forma lúdica, os jogos estimulam as crianças e dão informações relevantes sobre o desenvolvimento delas. Com os jogos, os(as) professores(as) podem montar planejamentos de aula que incluam as abordagens práticas que atendam às necessidades de crianças com diferentes graus de autismo. Assista o comentário da professora Ana Cláudia sobre o tema.

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No último vídeo desta série, aprenda a usar o Escribo Play para estimular e acompanhar o aprendizado das crianças do espectro autista. A conversa foi entre a psicopedagoga Ana Cláudia Albuquerque e a pesquisadora educacional Dra. Lídia Cerqueira. Assista!

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Educação online e o aprendizado em tempos de pandemia no novo #EvidênciasEscribo

Educação online e o aprendizado em tempos de pandemia no novo #EvidênciasEscribo

Confira a nova edição do #EvidênciasEscribo, uma série de descobertas interessantes sobre a realidade da educação nas escolas públicas e privadas brasileiras. Essa pesquisa foi conduzida pela Escribo com mais de 100 professoras de diversas cidades do país.

Professoras não estão avaliando o aprendizado das crianças na pandemia

Cerca de 44% das entrevistadas não fizeram nenhuma diagnose durante o período de distanciamento social. Do total de profissionais, quase 18% fizeram duas diagnoses com as crianças, seguidas das professoras que fizeram três diagnoses (16%) e das que realizaram apenas uma (9%).

A maioria das professoras não está conseguindo avaliar o aprendizado na pandemia. Sem uma avaliação, é quase impossível garantir que as crianças estejam aprendendo. É dessa forma que escolas e famílias podem construir juntas estratégias pedagógicas mais assertivas e que garantam o aprendizado de todas as crianças.

Uma ótima maneira de fazer esse acompanhamento é com os relatórios de aprendizagem do Escribo Play, eles são ferramentas potentes de diagnóstico porque são gerados a partir das atividades realizadas pelas crianças.

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Táticas fáceis para estimular a leitura guiada em aulas síncronas

Táticas fáceis para estimular a leitura guiada em aulas síncronas

Nas últimas duas semanas, recebi várias perguntas sobre aprendizado à distância e ensino remoto. Aqui está um exemplo de questão, enviada por um professor: “Pode ser que eu não dê aulas presenciais aos meus alunos durante todo este ano. Qualquer ajuda que você puder fornecer será muito bem vinda.”

Para responder a essa pergunta, vamos imaginar que você foi designado para ajudar a melhorar o aprendizado em leitura em uma escola local. Você começa fazendo observações em sala de aula para ver se consegue descobrir o que poderia ser melhorado e fazer a diferença.

Há muitas coisas que você pode procurar, pesquisar. Eu vou focar no básico: quantas informações e atividades de leitura as crianças estão recebendo? Elas estão aprendendo e desenvolvendo todas as habilidades essenciais? Elas estão lendo e interagindo com o professor e com outras crianças sobre o que estão lendo? Em muitas salas de aula, todas as crianças são atendidas ao mesmo tempo pelo(a) professor(a), com poucas chances de receber respostas personalizadas e que atendam às suas necessidades individuais. Ou ocorre o contrário: divididas em grupos pequenos, passam muito tempo sozinhas.

Todo o tempo de aula pode ser eficaz se as crianças participam muito e se o professor acompanha, media e responde às suas necessidades; infelizmente, isso não acontece frequentemente. O tempo do pequeno grupo também pode ser eficaz, mas geralmente isso não ocorre em função do que está acontecendo com o resto das crianças na sala de aula. Veja o que as evidências dizem sobre tarefas de classe e outras atividades de aprendizagem individual. Eles podem manter as crianças ocupadas, mas isso não se quer dizer que elas estão aprendendo.

As crianças ficam mais “inibidas” nas aulas online?

Recentemente, eu estava conversando com uma professora do ensino médio que me contou sobre suas experiências de ensino a distância no primeiro semestre de 2020. “Eu conhecia meus alunos muito bem antes do distanciamento social. Fiquei surpresa com a forma como eles participaram das aulas online. Os alunos que eu sabia que podiam dar ótimas respostas, nos momentos de troca, estavam muito silenciosos e participaram bem menos. Em vez de dar respostas robustas que ajudariam as outras crianças, eles estavam dando respostas de uma ou duas palavras.”

Analisei artigos e pesquisas para ver se achava informações sobre essa suposta inibição do aluno – mas não tive sucesso. Dessa forma, comecei a perguntar a outros professores sobre isso para ver como foram suas experiências durante o distanciamento social. Vários me disseram que também notaram esse problema. Seus alunos estavam mais quietos, menos participativos, aparentemente mais reticentes.

Esse tipo de inibição ou timidez que esses professores descreveram é um problema real. Estudos mostram a importância da discussão e de outros tipos de interação professor-aluno e aluno-aluno na aprendizagem (por exemplo, Matumara, Garnier, & Spybrook, 2013; Ponitz, Rimm-Kaufman, Grimm, & Kirby, 2009; Barnes & Puccioni, 2017). Se um professor faz uma pergunta e os alunos ficam se entreolhando ou olham para cima sem responder, provavelmente aprenderão bem menos.

Crie enquetes para despertar o interesse pela leitura guiada

Aqui está o meu conselho: aprenda a usar o recurso de votação de sua plataforma de ensino e crie enquetes. A enquete pode ser um pouco complicada, mas permite que cada aluno se posicione individualmente. Isso é mais seguro em termos de respostas dos alunos do que um professor normalmente pode obter durante uma aula em um pequeno grupo, e o professor pode monitorar/acompanhar essas respostas. “Tiago, vejo que você ainda não respondeu.”

Para a enquete, pense em perguntas mais variadas do que você faria normalmente. Professores costumam dar aos alunos um propósito para a leitura: “Neste texto, procure descobrir por que Tiago não queria ir para o acampamento.” Mas o professor normalmente não acompanha essa informação com uma pergunta. Talvez, em vez de ir direto para a leitura, seja mais interessante fazer uma enquete com as crianças com uma pergunta de múltipla escolha.

Qual destes é o nosso propósito ao ler esta parte da história?

  1. Descobrir onde Tiago vai passar as férias;
  2. Descobrir se Tiago vai para o acampamento;
  3. Descobrir por que Tiago não quer ir para o acampamento;
  4. Descobrir por que Tiago quer ir para o acampamento.

Eu faria isso para manter o foco das crianças no jogo. Essa abordagem já não é necessária quando estamos todos presencialmente ou sentados ao redor de uma mesa. Mas, à distância, precisamos ser bastante vigilantes quanto à participação das crianças. Essas atividades em sala ensinam aos alunos mas incentivam pouco que eles se envolvam na aula. Em aulas online, é importante envolver a criança ao mesmo tempo em que informa, e eu acredito que a enquete pode ajudar nisso.

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Peça para as crianças fazerem uma leitura guiada em silêncio

Outra possibilidade seria não dizer às crianças o propósito, mas reformular a pergunta da seguinte forma: “Qual destas seria a melhor coisa para se procurar quando lermos a próxima seção?” Essa proposta é menos sobre verificação e mais sobre como fazer com que as crianças se engajem bastante na realização da atividade, porém pode funcionar de ambas as formas.

Para esse tipo de leitura guiada, peça aos alunos que leiam o texto silenciosamente, exceto as crianças mais novas que talvez ainda não saibam fazer isso. Quando os alunos conseguirem ler com mais desenvoltura, entre o 1º e 2º Ano do Ensino Fundamental, eles já devem pelo menos ser capazes de fazer a leitura sussurrada ou murmurada, mesmo que não totalmente em silêncio, no começo e certamente não precisam pronunciar todas as palavras em voz alta.

As evidências revelam que os professores dependem demais da leitura feita em voz alta, aluno por aluno, quando utilizam textos em grupo. O ensino à distância tende a reforçar ainda mais esse tipo de estratégia. Resista a isso, pois as crianças precisam aprender a ler silenciosamente para compreender, mesmo que isso signifique ler algo mais de uma vez para entender.

Para essa leitura silenciosa, divida o texto a ser lido em pequenas partes. Se você estiver enviando livros para casa, sugiro aumentar o número de “paradas” que você normalmente faria em uma atividade de leitura em grupo. Se você comumente pede às crianças que leiam toda a seleção por conta própria, peça que leiam apenas 3-4 dessa proposta antes da discussão. Se costuma entregar algumas páginas, então proponha uma ou duas pois, quanto mais curtas as leituras, menor o tempo que as crianças levarão para ler tudo. No ensino à distância, é preciso manter o grupo mais unido do que o normal.

Quando os livros não são enviados para casa, os alunos devem ler o texto projetado no quadro ou tela. Isso certamente limita a duração das leituras, mas os professores podem facilmente acompanhar esses intervalos de leitura silenciosa com discussão.

A chave do sucesso da leitura guiada: diversificar!

Embora eu recomende a pesquisa de opinião, não se limite às respostas coletadas. A enquete é útil; no entanto, não substitui uma discussão real. Essa estratégia pode ser utilizada para identificar as crianças que não estão prestando atenção, pode ser um ponto de partida para uma discussão real ou uma ferramenta de diagnóstico para descobrir quem não está compreendendo o assunto. Faça a devolutiva da enquete da seguinte forma: “Há algumas divergências aqui. Alguns de vocês disseram sim e alguns disseram não. Leiam o texto novamente e vejam como encontrar evidências para apoiar suas ideias. ” Ou “Alguns de vocês perderam este item. Vamos voltar a esse parágrafo e ver se podemos descobrir … Alguém quer mudar sua resposta? ”

Faça enquetes com os alunos não apenas sobre os tipos de perguntas que você tradicionalmente faz – como aquelas que você faz seguindo o padrão expresso no livro didático.

Examine o texto com antecedência e observe as situações que você acha que podem confundir as crianças: uma frase complicada, uma informação dada de forma sutil, um ponto-chave facilmente esquecido, uma conclusão necessária, uma definição que pode ser alcançada por meio do contexto, figuras de linguagem ou uma expressão idiomática, uma estrutura de texto informativa e reveladora. Só então você faz perguntas que revelarão se os alunos compreenderam ou se eles precisam de alguma orientação específica.

A quantidade e a qualidade da interação afetam o quanto os alunos aprendem. Se você está trabalhando em uma situação que não encoraja a interação, ajuste seu ensino e aproveite as vantagens da tecnologia para tentar impulsioná-las. A enquete é uma daquelas estratégias que podem tornar eficaz uma aula de leitura guiada ministrada à distância.

Texto original disponível aqui.

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Muitas escolas, professores(as) e gestores(as) entram em contato com a Escribo porque têm dúvidas sobre como o aprendizado pode ser adaptado ou facilitado por plataformas digitais. Por isso, criamos uma série de vídeos com abordagens práticas sobre educação online, ensino híbrido e as melhores estratégias para esse período de pandemia e distanciamento social. As dicas se encaixam tanto em aulas online para educação infantil como para o ensino fundamental. Vamos conferir?

Cada vez mais, as escolas precisam adotar rotinas que incluam a tecnologia e personalizar a aprendizagem das crianças. Neste primeiro vídeo, você aprende como o ensino híbrido pode integrar os ambientes presencial e online e, assim, permite que as crianças em alfabetização se desenvolvam ainda mais.

Um dos grandes diferenciais da educação online é que podemos personalizar o aprendizado das crianças. Dessa maneira, aproveitamos o melhor dos momentos assíncronos (a qualquer hora) e síncronos (ao vivo). As atividades online podem atender às necessidades de cada faixa etária – desde a pré-escola, passando pela educação infantil e pelos anos iniciais do ensino fundamental até o ensino médio. O mesmo vale para treinamentos e cursos online. Conheça as melhores práticas de uma escola online e seja um educador nota 10!

Convidamos a professora Maíra B. Namura, que tem mais de 10 anos de experiência, para relatar como foi para a escola em que trabalha e para as crianças mudar das aulas presenciais para as plataformas digitais.

A professora Maíra B. Namura também nos deu dicas de como podemos aproveitar todo o potencial das aulas síncronas – aquelas que acontecem com alunos e professores conectados ao mesmo tempo, em uma plataforma digital.

Nas aulas assíncronas, os(as) estudantes podem estudar e acessar conteúdos de forma personalizada, nos horários que mais se encaixem no dia a dia deles(as). Veja como esse formato pode ser aproveitado para fortalecer o aprendizado das crianças.

Assim como nas aulas presenciais, o aprendizado das crianças depende de que a equipe pedagógica mantenha o diálogo aberto com as famílias, para que entendam como os pequenos andam e como podem contribuir para o crescimento deles.

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