Celulares e tablets na sala de aula: de vilões à mocinhos em 4 passos

Existe um cenário recorrente em muitas salas de aula:

O professor está ensinando conteúdos importantes na sala de aula enquanto os alunos que deveriam estar aprendendo se distraem nos aplicativos de mensagens instantâneas, como o chat do Facebook ou o Whatsapp, ou jogando games de entretenimento nos tablets, como Candy Crush e derivados.

O WhatAapp, por exemplo, é o programa de mensagens mais utilizado Brasil, com uma média de 1200 mensagens trocadas por mês pra casa usuário de acordo com o blog VejaIsso.

É necessário mudar as políticas de uso dos dispositivos móveis em sala de aula a fim de evitar distrações. E o mais interessante é que podemos converter esse cenário de forma mais fácil do que parece, segundo a especialista em marketing digital Vanessa Collister.

Como engajar alunos e driblar a distração com aprendizado e produtividade?

O celular, assim como o tablet, é uma ferramenta poderosa que pode ser usada de várias maneiras para cativar a atenção das pessoas. Então por que não tirar o foco dos alunos da distração (mensagens, jogos e aplicativos de entretenimento) com conteúdo educativo nos dispositivos móveis?

A fórmula é simples: se eles estão se ocupando no celular ou tablet com aplicativos e jogos educativos, não poderão usá-lo para entretenimento e troca de mensagens – dessa forma, você converte o celular de inimigo para aliado no ensino.

Encoraje-os a trazer os celular e usá-los para aprender com algumas técnicas:

1. Aplicativos educativos

IPad_2_screen_demonstration_at_unveilingExiste uma gama de apps voltados ao aprendizado disponíveis no mercado, desde facilitadores no aprendizado de línguas, como o Duolinguo, à plataformas de ensino de música através de jogos, como a Turma do SomAlém de tornar as aulas mais instigantes, conteúdos digitais nas salas de aula garantem um aprendizado ainda mais rápido, com resultados visíveis.

2. Estimular o uso do celular para fazer pesquisas

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Por que não fazer uso dos celulares para pesquisas da disciplina? Peça-os para, por exemplo, encontrar histórias sobre o tema ou a resposta para algumas perguntas feitas em sala. Indique sites com dados úteis, mapas, gráficos.Faça competições na própria sala de aula, onde quem responder mais rápido vence. Eles se sentirão estimulados e trocarão na hora o Whatsapppelo o Google.

3. Desafiando “alunos problema”

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Quando aquele aluno de comportamento difícil estiver distraíndo os colegas ou paralisando seu próprio aprendizado, faça-o responder alguma questão que está sendo discutida em sala com o auxílio de pesquisas pelo dispositivo móvel. Dessa forma, você vai estar encorajando-o à utilizar o celular para buscar conhecimento em vez de desperdiçar tempo de aula.

4. Usar os celulares para calcular

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Hoje em dia, todos os celulares e tablets estão equipados com calculadoras científicas.Use isso à seu favor, pedindo para os alunos realizarem cálculos de forma instantânea para agilizar a resolução de problemas mais elaborados.

Além de estimular o uso saudável dos celulares nas salas de aula, é preciso estabelecer políticas de uso previamente, com regras de como os celulares podem ser usados naquele ambiente e quais as limitações que devem ser obedecidas. O segredo é estabelecer controle, adaptar o uso à favor do aprendizado em vez de proibir e limitar.

Afinal, inevitavelmente, todos os alunos estarão com os celulares na sala de aula. Então, por que não usar esse “instrumento de distração” em ferramenta educadora?

“”Liguem os telefones celulares.” Quando esta for a primeira frase que o professor disser a seus alunos ao entrar na classe, em vez de mandar que os desliguem, a mudança será real. No mundo atual, plenamente digitalizado, a entrada da tecnologia na educação não tem retorno.” – em “Sete motivos para ligar o celular na sala de aula”, por Susana Pérez, do El País.

7 passos para implementar tecnologias educacionais na escola com sucesso

Créditos da imagem: Tumblr

O grupo CoSN (Consórcio de Networking para escolas), associação de líderes em tecnologia, disponibilizou sete passos para a implementação de um projeto de tecnologia educacional efetivo. Motivados pelo constante interesse de diretores e gestores escolares que desejavam um bom projeto de tecnologia em suas escolas, mas que quase sempre começavam do zero sem saber exatamente o que fazer, a equipe do CoSN também alerta que não basta o diretor comprar diversos aparelhos ou plataformas físicas, como tablets e quadros interativos, é preciso que muitas considerações sejam feitas – como por exemplo apoio dos funcionários, planejamento do conteúdo, e muito mais, como você pode conferir abaixo:

1.Investigação

O primeiro passo na implementação de um programa de educação digital é pensar nas vantagens e desafios de um ambiente de aprendizagem digital. Essa é a hora de considerar, com cuidado, por que a escola deve investir em educação digital – sua resposta para essa pergunta o levará à tomar decisões a medida que o programa for tomando forma.

Considerações importantes para se perguntar:

  • Por que você quer implementar o ensino digital na sua escola? (Importância)
  • Qual problema pedagógico você espera resolver com a tecnologia? (Pedagogia)
  • O que a tecnologia requer de minha escola? (Infraestrutura)
  • Quais as habilidades que os professores precisarão aprender? (Capacitação)
  • Qual será o custo dessa tecnologia? Ele está dentro do orçamento? (Investimento)
  • Como posso facilitar a aceitação do projeto? (Divulgação)
  • Como saber se a tecnologia está sendo efetiva, ou seja, como medir o sucesso desta? (Acompanhamento)

2. Escopo do projeto

O segundo passo demanda que o gestor se reúna com os administradores, professores e outros apoiadores do projeto para ajustar um escopo preliminar do projeto que será implementado. Assim, com todos trabalhando pela mesma causa, é possível definir as metas do projeto e os requerimentos do primeiro passo, como a definição do orçamento e a checagem da infraestrutura, bem como a identificação de quais turmas/salas serão contempladas pelo projeto.

3. Planejamento

Agora é hora de planejar a implementação. O planejamento envolve esforço de todos para garantir o sucesso – administradores, professores e os responsáveis pela tecnologia. Primeiramente, as metas e o escopo são refinados e repassados para o plano profissional, prático, onde os responsáveis pela tecnologia poderão desenvolver um programa que contemple o que foi desejado. Também são necessárias políticas para um uso saudável da tecnologia em sala. Finalmente, a logística e o prazo para a implementação do projeto estarão engatilhados.

4. Preparando para a implementação

O quarto passo é a preparação do espaço para receber a tecnologia – desembolsar e instalar os hardwares e softwares necessários, investir em internet e conexões de qualidade e alterar o que mais for necessário na infraestrutura. É também a hora de preparar os professores para utilizar a tecnologia e comunicar a visão e propósito da tecnologia educacional escolhida para toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos.

5. Pré-lançamento

O pré-lançamento inclui todo o preparo necessário para que o projeto de tecnologia educacional chegue às mãos da criança. Alguns podem, por exemplo, exigir que seja feita uma introdução para os pais auxiliarem seus filhos no uso da tecnologia em casa, já outros demandam apenas treinamento para os próprios alunos. É importante focar, nessa fase, nas políticas de uso e prover instruções sobre cidadania digital (uso saudável da internet para a educação). Aqui também continuam os treinamentos para os professores e educadores. Finalmente, são distribuídos os aparelhos que suportarão a tecnologia para os estudantes.

6. Prática

O sexto passo, como o nome já diz, envolve o desenvolvimento prático das habilidades com tecnologia no dia a dia dos professores e alunos, e como o aprendizado vai evoluindo. Para que isso aconteça, é preciso suporte e acompanhamento, tanto da direção quanto dos desenvolvedores do projeto, de forma que seja possível identificar se o treinamento foi efetivo ou se o professor ainda enfrenta dificuldades. O feedback dos educadores também deve ser ouvido, para que sejam feitas reflexões pedagógicas e desenvolvam-se considerações sobre possíveis e novos usos das tecnologias.

7. Avaliação

Uma vez identificados problemas e possíveis ajustes, é hora de colocá-los em prática, de forma que se feche um ciclo: comunicar os resultados para os pais, comunicação em equipe sobre o que manter, o que descartar e o que está funcionando, avaliar o sucesso do projeto comparando com as metas e buscar outras. Rever as políticas de uso e atualizar os aparelhos a medida que o contexto da sociedade e da tecnologia mudam, além de buscar nestes contextos novas oportunidades de conhecimento, também são dicas da CoNS para o passo final.

Você já planejou um projeto de tecnologia educacional para a sua escola? Quais foram as suas experiências?

Conheça os 7 componentes do ecossistema de aprendizado na era digital

Um ecossistema é, por definição, formado pela interação de organismos vivos em comunidades. Quando visitamos uma sala de aula na era digital, é possível traçar um paralelo com a ideia de ecossistema, pois vemos alunos usando ativamente diversas ferramentas de tecnologia com o objetivo de adquirir mais informações. Nesse ecossistema, vemos estudantes e professores como os organismos vivos que interagem entre si e com o ambiente da sala de aula de forma orgânica, visando construir um aprendizado baseado em experiências.

Quais são os componentes desse ecossistema de aprendizado na era digital? Quais são as instalações necessárias para formar um ambiente de aprendizado sustentável, que perdura através do tempo e das adversidades? O doutor em tecnologia educacional Tim Clark listou algumas das medidas essenciais em um ecossistema de aprendizado sustentável na era digital, a fim de estimular professores e diretores à otimizarem seus espaços pedagógicos:

1. Senso de comunidade

Professores nutrem intencionalmente um senso de comunidade nos ecossistemas de aprendizagem na era digital. Essa nova geração de educadores conhece os interesses, pontos fortes e desafios de seus estudantes, e está ansiosa para aprender junto com eles. Em vez de se colocarem como os experts e guardiões de todo o conhecimento, os professores do ecossistema de aprendizado na era digital possuem uma metodologia horizontal, que lhes oferece a oportunidade de aprender e desenvolver habilidades ao explorar com seus alunos os conteúdos digitais. Nesse ecossistema, uma das tarefas do professor é arraigar a cidadanida digital às salas de aula, pois muitos estudantes trazem de casa, já desenvolvidas, suas próprias normas e formas práticas de coexistir com a tecnologia, que nem sempre são ideais – logo, os professores precisam encorajar e estimular o uso saudável da tecnologia e destacar quais devem ser as principais fontes de pesquisa, agindo como mediadores neste mundo de conteúdos sem fim.

2. Perguntar é essencial

Professores devem desenvolver aulas e unidades de estudo com uma postura essencialmente aberta para receber perguntas. Na era digital, essa estratégia é necessária no ecossistema de aprendizagem pois provoca um interesse mais profundo dos alunos pelos conteúdos, maior reflexão das ideias expostas em aula, e principalmente encoraja os alunos à desenvolverem, sozinhos, soluções para futuros problemas. A medida que as aulas são moldadas buscando a interação dos alunos através de perguntas, mais é promovida e estimulada a cultura da inovação e da pesquisa empírica na sala de aula.

3. Conteúdo digital instigante e cativante

Não basta o conteúdo ser digital, ele precisa ter qualidade. Senão será apenas mais um livro dentro de um tablet, o que ajuda a diminuir o peso nas mochilas, mas em nada inova ou instiga. Estudantes do ecossistema de aprendizado digital precisam acessar conteúdos ricos em recursos multimídia, como jogos interativos e animações. Professores podem modelar suas estrategias conduzindo, por exemplo, pesquisas inteligentes para encontrar aquela informação necessária na questão. Tal informação pode ser revisada e autenticada por eles mesmos, estimulando desde cedo pesquisas bem feitas, nos portais ideais, de forma que futuramente eles já estejam aptos à lidar com a vasta infinidade de literatura digital disponível na web. O conteúdo digital de qualidade também permite que o conhecimento seja upado e compartilhado com outras salas de aula, promovendo novas atividades e experiências pedagógicas.

4. Avaliar para Aprender

Uma vez que o conteúdo digital é algo novo, o modo de avaliação não pode ser velho. O professor deve direcionar sua avaliação para práticas que estimulem o surgimento de ideias e habilidades inéditas para resolução daqueles problemas, utilizando discussões participativas, conteúdos produzidos pelos próprios alunos a partir daquela tecnologia educacional e apresentações multimídia, garantindo sucesso nas avaliações.

5. Múltiplas ferramentas tecnológicas

Sejam os tablets e celulares que os próprios estudantes trazem de casa ou os computadores e plataformas oferecidos pela escola, cada tecnologia desenvolverá novos propósitos para o ecossistema de aprendizagem na era digital. Cada uma será o meio de construir conexões entre professores, estudantes e conteúdos. Quanto mais opções de ferramentas, mais opções de tarefas para realizar com elas surgirão. Nesse contexto, haverão situações em que um smartphone ou um tablet serão a mais apropriada plataforma, seja para tirar uma foto, responder uma questão ou acessar conteúdo, mas em outros momentos o uso de um laptop ou computadores desktop deve ser mais indicado. O importante é que não faltem opções: quadros interativos multimídia, equipamento de vídeo, aulas com material em 3D. Aprender quando e como usar a ferramenta certa para determinada atividade é essencial para favorecer o ecossistema de aprendizado na era digital.

6. Design que contemple a diferença e a acessibilidade

Os professores da nova geração precisam atentar para um fato ignorado por muitos anos na educação: cada estudante é único. Logo, no ecossistema de aprendizado na era digital não há nenhum modelo “certo” e excepcional que contemple todos os alunos no processo pedagógico. Cada aluno tem diferentes pontos fortes e desafios, então suas experiências de aprendizagem devem ser adaptadas com base em suas diferenças pessoais. Personalizar o aprendizado deve incluir suportes para estudantes com dificuldades acadêmicas como TDAH ou deficiências físicas,  favorecendo a inclusão. Ferramentas de acessibilidade bem pensadas também são capazes de engajar todos os alunos, por reduzir fatores que poderiam diminuir ou limitar o sucesso, impedindo que a participação seja igualitária.

7. Ambiente divertido e boa infraestrutura para aprender mais

A sala de aula ideal contempla o ambiente digital mas inclui, igualmente, uma variedade de espaços e ferramentas à disposição da necessidade que cada atividade gera. Uma área com uma cesta de livros e alguns pufes coloridos, espaços para discussão e trabalho colaborativo, mobília vibrante e de fácil mobilidade (para ser facilmente arranjada de outra forma) são algumas ideias de como tornar o ambiente acolhedor e funcional, possibilitando múltiplas situações de aprendizado.

Apesar de descritos separadamente, Tim afirma que cada componente do ecossistema de aprendizado na era digital são partes integradas, que com o suporte ideal criam vida à medida que professor e alunos desenvolvem um senso de propriedade e orgulho pelo sistema sustentado por eles mesmos, e orgulho pelo sucesso alcançado.

O que você achou desses componentes? É possível transformar sua sala de aula em um ecossistema de aprendizado na era digital também?

4 dicas sobre aprendizado móvel para educadores

Apesar de remeter ao entretenimento por grande parte da população, a tecnologia móvel (tablets e celulares) vem protagonizando diferentes formas de aprendizagem, indo além da sala de aula, quebrando paradigmas que definem como o conhecimento deve ser compartilhado.

Um dos desafios do aprendizado móvel para os educadores é justamente filtrar o que de fato importa numa educação móvel de qualidade. No “olho do furacão” da revolução digital, um grande número de informações e aplicativos são divulgados diariamente – e é aí que entra o papel do professor: direcionar o que realmente vale a pena para seus alunos.

Como identificar os aspectos mais úteis dos aparelhos, otimizando o tempo e a tecnologia para aprender? A professora Christy Knable desenvolveu as cinco dicas abaixo, afim de encorajar o uso da tecnologia móvel na educação:

1. O equipamento não é o mais importante

Na era da tecnologia, somos bombardeados por propagandas de todos os lados, afirmando que seus aparelhos são sempre os melhores, usando até a escolha de celebridades como forma de promover as marcas. Na sala de aula, essas coisas pouco importam, pois um aparelho pode ser bom para um aluno e não para outro. Cada um deles possui uma característica única, uma inovação em particular, novas capacidades. A dica quanto à escolha do aparelho é não agonizar em busca do aparelho perfeito e sim trabalhar em desenvolver tipos diferentes de aprendizado com cada um.

2. Mexa-se!

Parece óbvio, mas muitas pessoas passam batido num dos principais componentes da aprendizagem móvel. Para aprender com ela, você precisa ser móvel também! Apesar de ser possível acessar a tecnologia móvel e suas possibilidades de conhecimento disponíveis no sofá de casa, é usando-a tecnologia na rua que o compartilhamento de informações em tempo real torna-se ainda mais interessante. A dica é sair da zona de conforto e levar seu aparelho com você aonde for, para atingir altos níveis de aprendizado. Aguce seu faro por conhecimento e vá, curioso, à museus, palestras, lojas – sempre haverá algo interessante para fotografar, filmar, tweetar ou mostrar para seus alunos via Facebook, quebrando as barreiras físicas das salas de aula tradicionais.

3. Compartilhe

Praticamente todo artigo, vídeo ou página postado na web diariamente possui várias maneiras de ser compartilhado nos dias de hoje. Seja via Facebook, email, blog, ou simplesmente através de comentários, o aprendizado móvel demanda interação digital.

4. Aja como uma criança de 11 anos

Você já percebeu como na pré-adolescência as crianças são extremamente curiosas? Como suas mentes estão em desenvolvimento, elas nunca deixam de perguntar sempre o porquê de tudo. Muitas vezes as perguntas soam bobas, mas depois de alguma reflexão é fácil perceber como elas são, muitas vezes, brilhantes.  Para promover um ensino móvel de qualidade, é preciso que o educador seja tão curioso e questionador quando a criança, em busca de atingir competências no máximo de tecnologias possíveis. Pergunte-se sempre: Por que falhei no upload desse vídeo? Por que esse novo app é melhor que o anterior? Qual a utilidade dessa ferramenta de busca?

Outra característica para se copiar das crianças é que elas sabem perder e sabem experimentar. Se não deu certo, é preciso tentar de novo, talvez de outra maneira. E nunca deixar de ter e sanar dúvidas, pois elas naturalmente podem surgir à medida que vamos descobrindo o potencial da tecnologia móvel.

Professores: já desbravaram a tecnologia móvel além da sala de aula?

10 Recomendações da Unesco para um Bom Uso de Tecnologia Móvel em Sala de Aula

Como visto nesse post, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou um guia de utilização e recomendações de políticas de uso para tecnologias móveis – tablets e celulares – nas salas de aula. No post mencionado, postamos os 13 bons motivos listados pela organização para adotar a tecnologia móvel no processo pedagógico. Hoje, você pode conferir abaixo as 10 recomendações da Unesco para um bom uso de tecnologia móvel em sala de aula:

  1. Criar e sempre atualizar políticas de uso ligadas ao aprendizado móvel
  2. Desenvolver estratégias para expandir e melhorar opções de conexão, garantindo equidade
  3. Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância das tecnologias móveis na educação, com liderança, apoio e diálogo
  4. Permitir acesso igualitário entre estudantes
  5. Garantir equidade de gênero para todos os usuários e usuárias
  6. Criar e otimizar conteúdo educacional
  7. Treinar professores para avançar nos conteúdos através das tecnologias móveis
  8. Capacitar os professores usando as tecnologias móveis e disponibilizando suporte técnico
  9. Promover o uso seguro, sadio e responsável das tecnologias usadas
  10. Usar a tecnologia móvel para melhorar a comunicação e a gestão escolar

O guia finaliza com mais uma dica: A visão negativa de algumas pessoas acerca da tecnologia móvel está arraigada ao fato de que a maioria delas vê os dispositivos móveis como portais para o entretenimento, e não para a educação.

O papel do gestor escolar está em criar políticas que desconstruam essa imagem, educando-os sobre os benefícios da educação móvel.

Destacando como a tecnologia pode sofisticar as aulas, melhorar o aprendizado e a administração; compartilhando pesquisas e novas descobertas de programas e plataformas educacionais; encorajando o diálogo a respeito da educação somada à tecnologia entre a comunidade escolar (professores, coordenadores, estudantes, pais) e promovendo uma visão coerente de como a tecnologia pode acrescentar no aprendizado dentro e fora da sala de aula.

O manual na íntegra está disponível, em inglês, neste link.