Vaga na Escribo para Aprendiz em Ilustração e Animação

Vaga na Escribo para Aprendiz em Ilustração e Animação

Vaga na Escribo para Aprendiz em Ilustração e Animação

Buscamos um(a) profissional que queira crescer com a Escribo. Nossa missão é fazer com que todas as crianças consigam aprender a ler, escrever e desenvolver o conhecimento matemático. Fazemos isso pesquisando e implementando metodologias inovadoras que fortalecem o trabalho das professoras e o aprendizado de crianças de 3 a 10 anos. Oportunidade para trabalho remoto – você pode morar em qualquer local do Brasil.

A pessoa irá atuar junto ao nosso time de P&D ilustrando e animando personagens e objetos.

Nossos diferenciais:
– Acesso facilitado a cursos de mestrado e doutorado integrados com o trabalho;
– Participar ativamente de atividades de pesquisa, inovação e publicação científica;
– Aprender com uma equipe multidisciplinar de psicólogas, pedagogas e gestores;
– Interagir com pesquisadores das melhores universidades do mundo, parceiras da Escribo;
– Acesso a cursos de formação e aperfeiçoamento profissional;
– Colaborar diretamente com a melhoria do aprendizado das crianças de baixa renda do Brasil.

Requisitos:
– Experiência com ferramentas de ilustração e animação 2D
– Boa habilidade de desenho vetorial

Envie CV e portfolio para [email protected] até 18/11. Boa sorte!

Lançada campanha pela conectividade nas escolas

A sua escola tem uma conexão de boa qualidade?

O Instituto Inspirare, a Fundação Lemman, a Rede Nossas Cidades e o Instituto de Tecnologia & Sociedade (ITS) lançaram uma campanha de mobilização a favor de uma internet de qualidade em todas escolas públicas do Brasil.

O movimento tem como objetivo aproximar as escolas da realidade conectada hoje vívida pelo aluno, além de relembrar a necessidade do uso de ferramentas que organizem e otimizem o tempo em sala de aula e possibilitem ao professor um melhor desempenho no papel de orientador e mediador do conhecimento.

Além da mobilização pela causa, o movimento criou ainda um Plano Técnico Nacional de Conectividade, construído com a ajuda de mais de 30 especialistas na área, que oferece subsídios e recomendações técnicas ao governo.

O documento é dividido em duas partes:  a caracterização do cenário atual de conectividade das escolas e as propostas a serem implementadas, considerando seus devidos custos e responsáveis. Para mais informações sobre o Plano Técnico é só acessar o Sumário Executivo Escolas Conectadas.

Apesar de desde 2008 o Programa Banda Larga nas Escolas ter sido lançado pelo governo com o objetivo de conectar todas as escolas públicas do país até 2010, um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia & Sociedade observou lacunas graves a serem superadas pelo programa, que passado mais de 7 anos desde seu lançamento ainda segue com resultados parciais.

Entre os principais problemas apontados, a existência de pelo menos 5 mil escolas sem conectividade e quase metade das escolas com internet de baixa velocidade.

No site internetnaescola.org.br você pode realizar um teste da velocidade da internet em sua escola, e participar da mobilização enviando um email a presidente Dilma Rosseuf com o pedido para que ela assine o compromisso público por internet em todas as escolas.

No ano passado mais de 95 mil testes de velocidade foram realizados em mais de 6600 escolas nos quatro cantos do país, e mais de 55 mil emails foram enviados ao Governo Federal pedindo uma internet de maior qualidade nas escolas públicas.

A campanha conta, ainda, com a página Internet na Escola, no Facebook, para curtir e acompanhar todos os passos da mobilização.

Você também acredita na conectividade por uma melhor qualidade de ensino?

3 Formas de Inovação no Ensino Acessíveis a Qualquer Escola

Sua escola é inovadora?

Escolas com conceitos e metodologias antiquadas têm perdido força no cenário educativo.

Embora nosso sistema de ensino esteja longe do adequado para as mudanças proporcionadas pela tecnologia e pelas novas descobertas da ciência do aprendizado, há muito tem se percebido a necessidade de modelos de ensino de maior adaptabilidade e impacto.

Como uma revolução educacional a curto prazo é inviável, a saída é começar aos poucos as inovações no cenário escolar. Elas podem acontecer em diversas áreas, desde na estrutura física até no material didático, contribuindo significativamente para o desenvolvimento educativo.

É importante entender, no entanto, que nem toda inovação precisa necessariamente ser radical e mudar drasticamente a realidade do colégio. As mudanças podem acontecer de maneira gradual, adaptando-se a cada escola em questão.

A seguir elencamos 3 formas de aplicar iniciativas inovadoras na sua escola.

1. Material didático

art-820276_1280-1024x682

A primeira coisa que pensamos assim que se fala em material didático é um livro físico tradicional. Hoje em dia, porém, um leque de opções bem maior está disponível. O material pode ser digital e interativo, pode ter desenhos animados que ensinam de maneira didática e até mesmo estar integrado a jogos.

As possibilidades, é claro, precisam ser bem estudadas para que, de fato, sejam aplicadas e o projeto não caia em desuso. Nenhum material terá efeito guardado no armário ou na mochila das crianças.

Vale lembrar que os recursos utilizados em sala compreendem parcela significativa da metologia utilizada pelo professor, então são responsáveis tanto pelo aprendizado do aluno quanto por estimular a motivação em classe.

Como esses materiais alternativos fogem do padrão normalmente utilizado, ao mesmo tempo que buscam se aproximar da realidade vivida pelos alunos (jogos, interatividade), eles acabam tendo uma ótima receptividade.

2. Metodologia

class-255620_1920

Desde o surgimento da escola como instituição, a estrutura física dos colégios segue uma lógica comum de divisão de salas em classes, bem como cadeiras enfileiradas em direção a figura do professor.

O formato coloca o educador como detentor absoluto do conteúdo e conhecimento, pouco estimulando o diálogo em classe. Metodologia essa que há muito tem sido questionada como inadequada.

Hoje, dada a facilidade à informação, tivemos a ascensão do novo papel do professor, como mediador e facilitador do conhecimento. Algumas escolas entendem a necessidade de novos modelos e têm procurado promover aulas diferenciadas, que coloquem, de fato, o aluno como centro do aprendizado.

Ensino adaptativo e gamificação são as boas apostas para esse tipo de estratégia. Um exemplo de escola inovadora, que leva em consideração as formas individuais de aprendizagem, é a Escola da Ponte, desenvolvida pelo educador português José Pacheco.

Na Escola da Ponte, projetos de pesquisa são desenvolvidos por alunos que se agrupam de acordo com os interesses comuns. Há também os estudos individuais, que depois são compartilhados com os colegas.

Durante todo o processo os estudantes podem recorrer a qualquer professor para tirar possíveis dúvidas. A metodologia, dessa forma, privilegia a autonomia e independência dos alunos.

O modelo de escola criado por Pacheco virou referência mundial e é um exemplo inigualável de alternativas viáveis de ensino existem e funcionam, só precisam ser estudadas e estruturadas adequadamente. Dado o sucesso de sua implementação, desde 2011 o modelo está sendo replicado em Cotia, São Paulo, no Projeto Âncora , com o apoio direto de Pacheco.

Embora mudanças drásticas na estrutura das aulas seja inviáveis, é possível se inspirar na Escola da Ponte e consequentemente no Projeto Âncora para a promoção de iniciativas de impacto.

3.Avaliações

pen-writing-notes-studying

 

Provas escritas ainda são tradicionalmente o método mais comum de avaliação nas escolas, e, infelizmente, uma área que carece modificações.

Muitas escolas hoje em dia já tem adotado um formato híbrido de ferramentas avaliativas que englobam não apenas provas escritas, mas também seminários, trabalhos em grupo, debates, relatórios individuais, autoavaliação e observação. A estratégia é bastante válida, mas, ainda pode ser melhorada.

Um exemplo interessante acontece na França, onde a nota do aluno vai de 0 a 20. O “10” aqui tradicionalmente empregado como nota máxima, cumpre a função do nosso 7, representando que o aluno ficou na média, apresentando desempenho mediano. O 17 assume então a posição do 10, o que significa que o aluno cumpriu o potencial esperado pelo professor.

O grande diferencial dessa metodologia é que o espaço entre o 17 e o 20 está reservado aos alunos que de alguma formar supreeenderam o professor, indo além das expectativas. Estimulando assim, o desenvolvimento do potencial em sala.

Assim como a inspiração promovida pela Escola da Ponte o Sistema avaliativo da França é uma ótima alternativa para inovação, que nesse caso, conseguiria uma replicação bem mais facilitada.

Você já tem aplicado alguma inovação em seu colégio?

5 novos nomes e 8 personalidades que todo educador deve ficar de olho

5 novos nomes e 8 personalidades que todo educador deve ficar de olho

Quando falamos em educação, quem são suas maiores inspirações?

Reunimos 5 educadores brasileiros atuais para ficar de olho e outros 8 especialistas já consolidados na área, indispensáveis para a formação de professores. São educadores, escritores e palestrantes com atuação significante nas redes sociais e que acabam impactando positivamente profissionais da educação. Vale a pena conferir.

Para os educadores eles servem de inspiração e fonte de conhecimento, fomentando a discussão de temas importantes e contribuindo para o enriquecimento pedagógico.

5 novos nomes

Ilona Becskeházy

Ilona é Mestre em Educação pela PUC-Rio e Doutora em Educação pela USP. Atua desde 1996 no desenho e implementação de projetos de educação. É também uma ativista pela educação de qualidade para todos os brasileiros, trabalhando como consultora e colunista do boletim Missão Aluno da Rádio CBN. 

Por que seguir?

Com o blog Excelência & Equidade em Educação, Ilona traz ao público discussões com as principais novidades sobre políticas públicas educacionais e práticas efetivas de ensino. 

Como o nome sugere, a especialista comenta temas valiosos para o desenvolvimento da educação: a excelência acadêmica que é pouco estimulada nos meios educacionais e a necessidade de trabalharmos para que diferentes grupos sociais convivam em maior equidade – ou seja, igualdade de condições e deveres. 

Ilona ambém costuma refletir sobre o presente momento da educação em sua conta no Twitter.

Natália Martins Dias

Psicóloga pela Universidade São Francisco, Mestre e Doutora em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo. Natália também é professora pelo Departamento de Psicologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Por que seguir?

Quando se fala em Neuropsicologia Escolar, o nome de Natália é um dos primeiros na lista de especialistas no Brasil. A pesquisadora tem diversos livros publicados sobre as relações entre o cérebro infantil, comportamento e processos mentais (atenção, memória, linguagem, pensamento e motricidade, por exemplo).

Natália é a líder de um dos grupos de pesquisa neuropsicológica mais ativos em todo o país, com atuação principalmente na avaliação e intervenção neuropsicológica cognitiva, funções executivas (autorregulação) e desenvolvimento de intervenções remediativas e precoce-preventivas em neuropsicologia infantil.

Américo N. Amorim

Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University, um dos mais renomados centros de pesquisa do mundo. É fundador da Escribo, onde desenvolve jogos pedagógicos que são usados por milhares de estudantes. Recebeu prêmios como o Santander de Empreendedorismo e o FINEP de Inovação.

Por que seguir?

Atualmente, Américo busca fortalecer o aprendizado dos estudantes brasileiros. Seu projeto Escribo Play é pioneiro nas escolas da educação infantil, levando jogos lúdicos e pedagógicos baseados nas descobertas da neurociência, feitos com o objetivo de potencializar o desenvolvimento das crianças já na primeira infância. 

Américo divulga os resultados das pesquisas mais novas para gestores, educadores e famílias. Além do Twitter e do Instagram, essa divulgação é feita também pelo Blog da Escribo e pela Revista da Escola, Professor, Educação e Tecnologia. O periódico é especializado em tecnologia na educação, jogos educacionais, alfabetização e letramento de crianças.

Augusto Buchweitz

Doutor em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-doutor no Center for Cognitive Brain Imaging (CCBI) da Carnegie Mellon University, nos EUA. Professor dos programas de pós-graduação em Neurociências (Medicina) e Linguística (Letras) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Por que seguir?

Além do extenso currículo acadêmico, Augusto é também pesquisador do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, entidade que une pesquisa científica aplicada e assistência médica neurológica.

Com frequência, Buchweitz contribui através do Twitter e da mídia tradicional com discussões atuais dentro do campo do aprendizado.  Suas pesquisas abordam o desenvolvimento e as estruturas neurológicas e que relações têm com a leitura, a dislexia e o bilinguismo.

Renan Sargiani

Pós-Doutorado em Educação (Linguagem e Alfabetização) na Harvard Graduate School of Education (2018), Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e Pós-Doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo. 

Por que seguir?

Atualmente, Renan é o coordenador-geral de Neurociência Cognitiva e Linguística do Ministério da Educação (MEC), responsável por estudos sobre a ciência do aprendizado no Brasil. É membro da Coalizão de Psicologia Organização das Nações Unidas (ONU) e diversos grupos internacionais de Psicologia. 

Nomes consagrados

Cláudia Costin

Mestra em Economia Aplicada à Administração e graduada em Administração Pública pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), da Fundação Getulio Vargas (SP). Costin foi ministra da Administração e Reforma do Estado durante o governo Fernando Henrique Cardoso

Por que seguir?

Cláudia Costin tem ampla experiência com pesquisa acadêmica e implementação de políticas públicas em educação. Tanto, que foi convidada pela Folha de São Paulo a assinar uma coluna sobre o assunto no portal do jornal. Costin também costuma ser ativa no perfil do Twitter

Professora universitária, atuou em instituições de ensino superior como PUC-SP, Fundação Getulio Vargas, INSPER e Universidade de Harvard (como professora visitante) e diversos outros centros acadêmicos. 

Em 2016, criou e passou a dirigir o Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (Ceipe), na Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o objetivo de garantir uma educação básica de qualidade no país. O Ceipe é uma parceria entre a FGV, Harvard e o Brookings Institute. 

Celso Antunes

Imagem de Celso Antunes.Mestre em Ciências Humanas, Consultor Educacional do Canal Futura e Sócio Fundador do “Todos pela Educação”, Celso Antunes é autor de mais de 180 livros didáticos e cerca de 100 livros sobre temas de educação com obras traduzidas em diversos países.

Seu entusiasmo na área o tornou também um grande palestrante: Celso já ministrou palestras em todos os estados do país em mais de 500 municípios e também pela América Latina e Europa.

Por que seguir?

Celso Antunes é um educador brasileiro de referência. Em seu blog, diversos textos abordam temas atuais e cotidianos a qualquer professor ou gestor educacional. Didático, sua linguagem simples, mas objetiva, dialoga com o leitor, questiona e reflete sobre o papel do educador, dos pais, da escola e do aluno frente aos desafios atuais.

Educação infantil, desenvolvimento de competências e estímulo de inteligências são alguns dos motes discutidos, tanto por meio dos seus textos, quanto em suas palestras. Sua vasta experiência na educação, aliada a uma sede constante por conhecimento, é refletida em suas obras. O conteúdo é ricamente pedagógico e extremamente elogiado pelo público.

Frequentemente Celso publica  na sua página do Facebook citações, opiniões e atualizações do seu blog.

Geraldo Peçanha

Geraldo Peçanha atua como escritor de livros infantis e pedagógicos para pais e educadores, além de livros de autoconhecimento, possuindo mais de 40 obras já publicadas.

Graduado em Educação pela Universidade Estadual Paulista e Doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina, Geraldo já foi professor de educação infantil, das séries iniciais, do ensino médio e da UFPR.

Hoje em dia, é consultor de Redes de Ensino Municipais e Estaduais, bem como de Sistemas de Ensino Privados. Também é palestrante em todo o Brasil e publica artigos em jornais e revistas da área educacional desde 1998.

Por que seguir?

Geraldo tem uma ampla bagagem em educação, dada sua experiência de ensino desde o Ensino infantil até o Ensino Superior. Sua primeira experiência em sala de aula até hoje tem forte impacto em sua obra: a maior parte dos seu livros aborda temáticas na pré-escola.

Suas publicações e palestras carregam consigo ainda a experiência vivida como professor em Moçambique no desenvolvimento de um programa de avaliação em leitura e escrita, aplicado à realidade local.

“Sequência didática na educação infantil”, “Emoção na sala de aula” e “Métodos de avaliação mais pertinentes em cada idade e série” são algumas das palestras que podem ser solicitadas ao Peçanha; para conferir todas, basta visitar seu site ou acompanhar sua agenda através de sua página no Facebook.

Mário Sergio Cortella

Foto de Mario Sergio Cortella.

Graduado em Filosofia e Mestre e Doutor em Educação pela PUC-SP, o último sob orientação do Prof. Dr. Paulo Freire, Mario Cortella foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Assessor Especial e Chefe de Gabinete de Paulo Freire.

Atualmente é autor de diversos livros nas áreas de educação, filosofia, teologia e motivação e carreira, Professor Titular do Departamento de educação da PUC-SP e comentarista da CBN. Cortella atua ainda na Ferraz Cortella Palestras, na qual é integrante e participa como palestrante de temas educacionais e corporativos.

Por que seguir?

Mário tem uma formação bastante singular, inclusive tendo experimentado a vida monástica em um convento da Ordem Carmelitana Descalça antes da graduação.

Some-se a isso a orientação de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira e um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, Cortella tornou-se um professor e filósofo renomado, cujas obras e palestras são bastante aclamadas pelo público.

Entre seus livros, Filosofia e Ensino Médio: certas razões, alguns senões, uma proposta, Escola e Preconceito: Docência, Discência e Decência e O Que A Vida Me Ensinou e Mario Sergio Cortella – Viver Em Paz Para Morrer. No seu Facebook é possível acompanhar seus comentários na CBN, o lançamento de suas obras, bem como links para textos e entrevistas publicados.

José Pacheco

Foto de José Pacheco.

Educador, pedagogo e pedagogista português, José Pacheco é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Especialista em leitura e escrita, ele é o idealizador-fundador da Escola da Ponte, colégio que rompeu com as metodologias tradicionais e há 40 anos realiza um projeto educativo sem provas, salas de aula, séries ou disciplinas.

José Pacheco é também escritor e grande defensor da gestão democrática na Educação, modelo defendido tanto em seus artigos e obras, quanto na escola em que é fundador.

Por que seguir?

Há muito tem se questionado os modelos tradicionais de educação, replicados e utilizados há mais de 200 anos. Pacheco defende uma estrutura escolar que promove autonomia e independência aos alunos, contribuindo para uma aprendizagem mais adaptativa e que respeita as formas individuais de aprendizagem.

Na Escola da Ponte, projetos de pesquisa são desenvolvidos por alunos que se agrupam de acordo com os interesses comuns. Há também os estudos individuais, que depois são compartilhados com os colegas. Durante todo o processo os estudantes podem recorrer a qualquer professor para tirar possíveis dúvidas.

O modelo de escola criado por ele virou referência mundial e é um exemplo inigualável que alternativas viáveis de ensino existem e funcionam, só precisam ser estudadas e estruturadas adequadamente.

Dado o sucesso de sua implementação, desde 2011 o modelo está sendo replicado em Cotia, São Paulo. no Projeto Âncora , com o apoio direto de Pacheco. No seu Facebook é possível acompanhar as ações implementadas, entrevistas e sua agenda de palestras e eventos.

Andrea Ramal

Foto de Andrea Ramal.

Educadora e escritora, Andrea é Doutora em Educação pela PUC-Rio, universidade em que atualmente leciona e é membro do Conselho de Desenvolvimento. Sua experiência em educação é vasta: professora há mais de 20 anos, Ramal atuou desde a alfabetização ao ensino médio, incluindo no ensino de jovens e adultos.

Ramal é também uma das fundadoras da consultoria ID Projetos Educacionais e dirige no Grupo GEN o Núcleo de Soluções Educacionais Digitais, produzindo materiais multimídia para o ensino acadêmico, técnico e científico.

Hoje em dia, é colunista na Rádio Jovem Pan, no G1 Educação e Consultora da Rede Globo, onde comenta sobre o tema no programa Encontro com Fátima Bernardes. Além disso, também ministra palestras e realiza consultorias na área.

Por que seguir?

Andrea Ramal é presença constante em mídias online e offline discutindo e comentando educação em veículos diversos como rádio, tv e sites, sempre de maneira atual e enriquecedora.

Ela é grande defensora da sinergia entre escolas e pais, tema de grande parte dos seus textos, bem como de suas obras publicadas. Além disso, também é entusiasta da inovação em sala de aula, pelo bom uso de aparelhos eletrônicos e novas tecnologias.

Andrea é a favor, ainda, da democratização do ensino e por isso defende a autonomia intelectual e valorização e qualificação dos professores. Diariamente é possível acompanhá-la pelos seus textos divulgados em sua página no Facebook.

Andrea também é presença ativa no Twitter e no Instagram.

Leo Fraiman

Foto de Leo Fraiman.

Fraiman é mestre em Psicologia Escolar pela USP, psicoterapeuta, palestrante e escritor – seu título mais conhecido é o livro “Como Ensinar Bem”. Também é autor da metodologia OPEE (Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo), que visa empregar o empreendedorismo em sala de aula.

A metodologia visa estimular a autonomia e o autoconhecimento, o trabalho em equipe, a pesquisa e a aprendizagem por desafio, através de atividades voltadas à educação estratégica. Essa metodologia é realidade em mais de 150 escolas no Brasil.

Por que seguir?

Leo está constantemente atualizando sua página do Facebook com textos acompanhados de imagens para a reflexão dos professores, pais e empreendedores, voltadas à definição de conceitos do autoconhecimento aplicáveis ao dia-a-dia e orientações profissionais.

Além disso, ele também escreve na coluna de Educação do portal UOL e participa de programas na rádio Jovem Pan. Dada a continuidade do seu trabalho essa é a segunda vez que ele aparece em nossa lista de indicações.

Gabriel Perissé

Foto de Gabriel Perissé.Gabriel escreve sobre formação docente, criatividade, linguagem e ética e formação de leitores e tem mais de 20 livros publicados, como “Ler, pensar e escrever” e “Elogio da leitura”. Possui bacharelado em letras e pós-doutorado em História e Filosofia e ministra palestras e minicursos na área de educação.

Com o dom da comunicação apurado, Perissé lota palestras em universidades independente do público alvo. Suas falas visam emponderar a formação docente e valorizar sua importância. Na sua página do Facebook ele disponibiliza essas palestras e divulga seus artigos em revistas. Por conta do seu carisma e enorme sucesso escolhemos mais uma vez cita-lo em nossa lista. É possível segui-lo nas redes sociais clicando aqui.

Homenagem: Içami Tiba

Foto de Içami Tiba.

Içami Tiba infelizmente faleceu no dia 2 de agosto de 2014, aos 74 anos. Suas obras e repertório online, no entanto, continuam servindo de referência a  pais, filhos, educadores, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos.

Com formação em medicina psiquiátrica, Içami era colunista de diversas revistas onde escrevia artigos sobre educação, ética e disciplina. Também como escritor, produziu diversos livros sobre educação familiar e escolar, como “Quem ama, educa!” e “Família de alta performance”.

Mantinha desde 2005 o programa semanal “Quem Ama Educa” na Rede Viva de Televisão e já ministrou 3.580 palestras nacionais e internacionais para escolas, empresas e Secretarias de Educação, segundo seu próprio site.

Por que conhecer o trabalho?

Com mais de 20 anos de experiência em Educação Familiar, Tiba escrevia e disponibilizava seus artigos em seu sitepágina do Facebook.

Seu conhecimento abrangia não só a área da educação, mas também da psiquiatria, o que torna seus textos ainda mais completos por tratar de questões comportamentais e de saúde, conhecimentos de extrema importância para profissionais da área escolar. Sua página no Facebook continua sendo atualizada pelos seus filhos, vale a pena conferir seu incrível repertório e obra.

O que você achou da lista? Já segue ou conhecia algum deles? Conta pra gente aqui nos comentários! E aproveitando: assine agora as notificações do blog da Escribo no sininho do lado direito e receba novidades da Escribo em primeira mão. Até mais, pessoal!

Os Melhores Textos de 2015 para Educadores

Você acompanhou nossos textos publicados ao longo do ano?

Nós da Escribo fizemos uma seleção das melhores leituras para educadores no nosso site. A seleção levou em conta justamente os maiores interessados em nossas matérias: elencamos os 5 posts mais acessados por professores e gestores em 2015.

Ficou sem tempo, perdeu algum texto?

É só continuar lendo para conhecer os assuntos que mais chamaram atenção dos nossos leitores por aqui.

Pesquisas sobre o desenvolvimento do aluno, dicas para melhorar o ambiente escolar e estratégias de ensino integraram o rol de conteúdos que mais interessaram educadores no último ano.

A seguir nosso top 5:

 

– 5 Dicas Para Lidar Com Crianças Indisciplinadas

 

miniatura2

Como você se relaciona com alunos difíceis? Já pensou em se reconectar com eles? Esse foi o tema do 5º post mais acessado desse ano.

Ainda que o chamado aluno difícil seja apenas uma criança à mercê de emoções que não podem controlar ou entender, pode ser complicado para um professor manter a calma e não levar as ofensas e o comportamento para o lado pessoal.

Pensando nisso a Escribo reuniu 5 dicas para facilitar a troca de conhecimentos e o cotidiano com esse tipo de aluno.

 

– 7 características de uma sala de aula produtiva

miniatura 6
Você considera suas aulas proveitosas?

Professores devem encarar suas salas de aula como templos de efervescência intelectual. É lá onde seus alunos aprenderão diversos valores e conteúdos importantes para seus respectivos futuros em desenvolvimento.

Assim, é importante garantir que aquele ambiente seja de fato um catalisador do aprendizado.

O educador Terry Heick resolveu listar todas as características de uma sala de aula producente, que produz resultados efetivos de um bom aprendizado. Você pode clicar aqui para conferir.

 

– Sua Escola Tem Professores ou Babás? Como Fortalecer os Educadores da Educação Infantil

 

miniatura4

É comum professores do ensino infantil reclamarem de ter seus trabalhos confundidos com o papel de babá.

Os pais querem educadores que acolham seus filhos, os compreendam sempre e tenham absoluta responsabilidade sobre o nível de aprendizado e desempenho escolar deles.

Mas como afinal exercer seu real papel de educador, garantir o engajamento entre os alunos e manter pais satisfeitos? Você pode clicar aqui para conferir.

 

– Aprender a escrever à mão ainda é essencial para o desenvolvimento, diz pesquisa

 

miniatura3

Na era digital, todos sabemos que é de bom senso ter a destreza no teclado e a alfabetização digital também já é presente na maioria das escolas.

Mas, por mais avançada que seja a tecnologia, desenvolver habilidades de digitação na primeira infância não substitui a alfabetização escrita.

É o que diz a neurocientista cognitiva Karin James, que realizou uma pesquisa com crianças que ainda não sabiam escrever, mas sabiam identificar letras. Os resultados da pesquisa estão no nosso segundo texto mais acessado no ano, e você pode conferir aqui.

 

– 4 Estratégias para Trabalhar a Motivação na Sala de Aula

 

child with learning difficulties

Quais estratégias você usa para manter a motivação dos alunos?

O artigo mais acessado do ano vem da preocupação dos professores em manter o interesse dos alunos em sala de aula.

Um estudo realizado por docentes da Bucknell University, na Pensilvânia, defende que estimular a autonomia dos alunos na sala de aula pode ser ainda mais efetivo do que tentar controlar tudo ao redor. Os detalhes você confere aqui.

Você já tinha lido algum desses textos?

Sentiu falta de algum outro que deveria estar integrando essa lista?

Uma Forma Inovadora de Ler Para o Seu Filho Em 2016

Você tem o costume de contar histórias para o seu filho?

Com a aceleração da vida cotidiana alguns hábitos muito comuns entre pais e filhos foram perdendo a força ao longo do tempo. Ler para as crianças era umas das principais formas de conectar e aproximar pais e filhos e a contação de histórias era esperada com ansiedade e alegria pelos pequenos.

Hoje em dia, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Pró-livro em 2012, 50% dos brasileiros ainda não são considerados leitores. Aprofudando um pouco, é interessante observar alguns números referentes a influência da contação de histórias na infância.

Entre os considerados leitores, mais da metade dos respondentes relataram a experiência de narração de livros advindas de seus pais, tendo esse costume influência direta no estímulo a leitura do estudantes. Essa experiência entre os não leitores cai pela metade, apenas cerca de 26% do respondentes relataram tal hábito familiar na infância.

Muitos pais e mães tão logo a criança é alfabetizada acreditam que apenas comprar livros possíveis irá por si só promover o desenvolvimento leitor de suas crianças. A medida apesar de positiva, não pode ser encarada como a melhor forma de estímulo leitor, ou mesmo será a que mais impactará a capacidade de oralidade e letramento a longo prazo.

balloon-898682_1280-1024x682

Apenas comprar livros para as crianças não vai estimular a leitura e o desenvolvimento.

Isso porque a aptidão para a leitura e compreensão de textos começa bem antes, está ligada ao desenvolvimento linguístico das crianças, ainda nos primeiros três anos de vida. Tem relação com o nível de vocabulário aprendido por ela mesmo antes da alfabetização, que é adquirido pela interação diária entre pais e filhos.

Nesse sentido, quanto maior o contato com histórias contadas e o desenvolvimento da oralidade melhor será o nível de aprendizado dos pequenos.

Narrar histórias, recitar poesias e rimas mais do que entreter as crianças são hábitos essenciais para seu desenvolvimento. É importante propiciar, portanto, o contato com diferentes palavras em diferentes contextos.

Os livros infantis nesse caso são excelentes auxiliadores por abarcarem uma infinidade de temas. Além disso, uma boa alternativa para diversificação de vocábulos é quando os pais podem adaptar uma história conforme seu propósito do dia.

No livro Banda da Floresta, por exemplo, a abordagem para narração do livro fica a critério do pai, que conta com imagens que “saltam” do livro e interagem com o leitor durante o decorrer do enredo.

12356746_1713780748857323_6475494045060578970_o

A ideia inovadora mescla, justamente, a necessidade de comunicação e interação entre pais e filhos.

No livro “mágico”, os animais ganham vida através de um tablet ou smartphone e interagem com o leitor conforme o toque, garantindo a atenção das crianças muito facilmente durante a narração.

Para entender como funciona basta dar uma olhada no vídeo abaixo.

Você interage o suficiente com o seu filho?

O nível de vocabulário aprendido pelas crianças mesmo antes da alfabetização e a importância do cultivo desde cedo da interação entre pais e filhos, é comprovada por pesquisadores dos Estados Unidos.

Segundo uma pesquisa divulgada por especialistas da Universidade do Kansas, aos 3 anos de idade há uma diferença de vocabulário de 30 milhões de palavras entre crianças de famílias mais ricas e àquelas de baixa renda.

O estudo observou e analisou durante dois anos e meio a rotina de 42 famílias de diferentes níveis socioeconômicos uma hora por mês.

O objetivo era compreender tudo que comumente acontece nessas casas entre os três primeiros anos de idade, durante o momento que as crianças estão aprendendo a falar.

Os resultados mostraram que os níveis de interação e contato com a língua diferiam consideravelmente entre as famílias de acordo com o nível socioeconômico, com disparidades extraordinárias entre o número de palavras faladas, bem como os tipos de mensagens transmitidas.

Durante o estudo, os pesquisadores constataram que de 86% a 98% das palavras registradas no vocabulário de cada criança consistia em palavras também registradas no vocabulário de seus pais.

E não eram só as palavras usadas eram praticamente idênticas, mas também o número médio de palavras utilizadas, a duração das conversas, e os padrões de fala estavam todos surpreendentemente semelhantes aos de seus cuidadores.

letters-691842_1280

Além disso, eles também perceberam que no momento que a criança completava três anos de idade as tendências de quantidade de interação, crescimento do vocabulário e estilo de interação já estavam bem estabelecidas. E sugeriam um agravamento das disparidades observadas entre as crianças de níveis econômicos diferentes.

O pesquisador e autor Betty Hart descreveu os resultados de suas observações:

“Simplesmente em palavras ouvidas, a média das crianças menos favorecidas estava tendo metade do desempenho por hora (616 palavras por hora) que a média das crianças de renda média (1.251 palavras) e menos do que um terço do que uma criança de uma família de alta renda (2,153 palavras)”.

Levando em consideração uma semana típica de interação, as crianças de classe mais favorecida possuem uma média de 215 mil palavras de experiência com o idioma contra 125 mil nas de renda média e as tímidas 62 mil palavras nas de classe menos favorecida.

Aos quatro anos de idade uma criança de uma família de alta renda teria acumulado experiência com quase 45 milhões de palavras, uma criança de renda média com 26 milhões, e uma criança de classe baixa com 13 milhões de palavras.

Para garantir que as descobertas tinham implicações a longo prazo, 29 das 42 famílias foram recrutadas anos mais tarde para um estudo de acompanhamento quando as crianças estavam na terceira série.

Os pesquisadores descobriram que os resultados percebidos aos três anos de idade foram altamente indicativos quanto ao desempenho aos agora nove e dez anos de idade dessas crianças, tanto em vocabulário, quanto no desenvolvimento da linguagem e compreensão de leitura. Assim, o desenvolvimento construído aos três anos de idade teve uma grande influência sobre o progresso posterior.

O resultado impressionante traz, dessa forma, sérias reflexões sobre o impacto do estilo de vida proporcionado pelos pais aos filhos, já que as crianças de baixa renda acabam não possuindo as mesmas oportunidades de experiência e desenvolvimento proporcionadas por famílias economicamente melhores.

Conectando pais e crianças

Read my favorite story again, Dad

A ideia de um paradidático mesmo antes da alfabetização, como o Banda da Floresta, tenta solucionar essa lacuna de desenvolvimento que pode acontecer com o não-estímulo a oralidade.

Para intensificar a compreensão e desenvolvimento, você pode durante a leitura:

  • Utilizar gestos e expressões faciais para ajudar as crianças a entenderem o sentido das palavras novas. Por exemplo, ao mencionar a palavra “alegria”, sorrir e movimentar os braços transmitindo assim o que ela significa.
  • Brincar com o novo vocabulário através de músicas, poesias ou rimas para reforçar seu significado.
  • Fazer perguntas, comentários, e estimular os pequenos a também eles pensarem e partilharem suas ideias.
  • Utilizar as ilustrações como forma de fornecer pistas sobre o significado das palavras.

As vantagens de uma abordagem inovadora

letters-718843_1920

Pais que leem de forma inovadora com suas crianças estão promovendo a elas:

  1. Desenvolvimento criativo e imaginativo
  2. Estímulo à oralidade e capacidade linguística
  3. Gosto leitor
  4. Aumento do vocabulário
  5. Ampliação do senso crítico
  6. Ampliação do senso argumentativo
  7. Reflexo mais tarde na capacidade de compreensão de texto
  8. Fomento ao desenvolvimento da escrita ao londo dos anos
  9. Experiência afetiva e educativa
  10. Potencialização da sua concentração e atenção

E você, cultiva o hábito da leitura com seus filhos?