5 Motivos Para Inserir Música nas Escolas

5 Motivos Para Inserir Música nas Escolas

Tratada como linguagem universal, a música é atualmente parte do cotidiano de qualquer pessoa. Sendo incorporada e encontrada nos mais variados contextos: por meio de fontes de entretenimento como novelas, filmes ou festas; ou até mesmo em ambientes de trabalho, na busca por uma atmosfera convidativa e favorável.

Desde criança brincadeiras de roda e cantigas propiciam nosso contato inicial com melodias e canções, contato esse que ganha dimensão cada vez maior com o passar dos anos. Música é, afinal, parte de qualquer cultura e reflete valores e costumes de toda sociedade.

Mas sendo algo que agrada a todos os gêneros e gostos, independente de idade ou qualquer outro fator, por que não integra-la e usufruir dos seus benefícios num dos ambiente mais básicos a nossa formação educacional, isto é, nas escolas?

Desde 2008 a lei nº 11.769 tornou obrigatório o ensino de música no ensino fundamental e médio. A medida tem caráter não exclusivo: música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva no rol de matérias, mas uma linguagem adotada no ensino conforme as propostas político pedagógicas de cada colégio.

Mas por que afinal incluir música nas escolas? Que tipo de benefícios e vantagens estão envolvidos? Visando responder estas perguntas, listamos aqui 5 motivos pelos quais você educador deve implementar a educação musical em seu colégio, independentemente da tática escolhida, ou seja, pelo ensino independente de música como matéria, ou sua integração com as demais disciplinas.

1. Música ensina de forma lúdica e divertida, aumentando o desempenho do aluno

Menina toca piano enquanto é orientada por professor de música. Acima do piano, há uma partitura sendo lida pela menina.

Não é raro vez ou outra professores e alunos enfrentarem dificuldades em de sala de aula. Seja a didática escolhida, o grau de complexidade do assunto, ou mesmo determinadas características pessoais a cada um deles; nem sempre a transmissão e aprendizagem da matéria consegue acontecer e fluir facilmente.

Para esses momentos a música pode atuar como elemento auxiliador e potencializador do ensino. A composição de melodias sobre a temática, utilização de determinada canção relacionada ao assunto, ou adoção de estratégias similares contribuem para descontrair o ambiente e quebrar a tensão em classe.

Unindo o lúdico ao processo de aprendizado, os alunos poderão ter um desempenho melhor, dada a atmosfera mais acolhedora e estimulante. Além disso, a grande vantagem é que independente da matéria, a música poderá atuar no processo de troca de conhecimentos, justamente por conta da diversidade de maneiras e táticas para seu emprego.

2. Música pode refletir contextos históricos e inserir os alunos dentro da cultura local e regional

Imagem de um violino impressa em um papel velho e desgastado.

Como mencionado anteriormente, a música reflete os valores e costumes de qualquer sociedade. Dessa forma, sua utilização dentro do cenário escolar poderá contribuir e possibilitar ao aluno conhecer as raízes da música brasileira e preservar nosso patrimônio. Maximizando, por consequência, seu entendimento cultural.

Ademais, como é retrato de nossa sociedade, poderá contribuir em disciplinas tais como história e literatura, através da análise de canções cujo tema seja reflexo do período histórico estudado.

3. Música pode ajudar a integração e interação entre alunos

Seja pela criação de grupos específicos como corais, orquestras ou mesmo pela utilização cotidiana em sala de aula, se tratando de algo de comum interesse entre os alunos, a música poderá estimular a cooperação e proatividade entre eles, reforçando o sentimento grupal e auxiliando a interação mesmo entre aqueles mais tímidos.

No caso do seu ensino como disciplina, ou através do desenvolvimento de projetos, ela poderá introduzir o sentido de parceria, pela necessidade de harmonização de vozes e instrumentos, o que contribui, ainda, no desenvolvimento de conceitos como sincronia e estilos.

4. Pesquisas apontam que música melhora a leitura e a compreensão de textos e também o desempenho em matemática

Diversos estudos já comprovaram a correlação da música no tocante à aptidão escolar. Pesquisas realizadas por estudiosos alemães concluíram, por exemplo, que pessoas que analisam tons musicais possuem determinada área do cérebro 25% maior em comparação àquelas que não desenvolvem qualquer trabalho com música.

Além disso, outro estudo conduzido pela parceria entre o Instituto ABCD – que ajuda na identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem – e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) entre grupos de estudantes com e sem contato musical também apresentou resultados positivos.

Na pesquisa, realizada pela análise entre um grupo de alunos que possuia contato semanal com música recebendo aulas três vezes por semana durante cinco meses, e outro que servia apenas como base de controle não recebendo qualquer tipo de atenção especial; foram percebidos no estudantes que recebiam as aulas, aumentos de nota significativos em português e matemática em relação aos que não possuiam esse contato.

Sons e melodias atuaram, portanto, como auxiliares nas capacidades de leitura, concentração e memorização.

5. Música estimula novas habilidades e formas de expressão

Diversas aptidões conseguem ser aprimoradas pelo uso da música. Enquanto o uso de sons estimulará habilidades auditivas, e os gestos e danças derivados poderão influenciar no desenvolvimento motor, a prática do canto será determinante para o aprimoramento das capacidades de respiração e concentração.

No campo cognitivo, os benefícios também são múltiplos, já que o estimulo a criatividade promoverá o impulsionamento de novas formas de expressão, atuando por consequência na melhoria da auto estima dos alunos.

Para sua implementação nos colégios, porém, educadores e professores devem estar atentos as características e particularidades da realidade local. A diversidade musical e cultural do Brasil precisa ser respeitada. Táticas diferentes, para contextos diferentes. Favorecendo, portanto, um modelo de pluralidade que tanto englobe aspectos e contextos abrangentes, quanto nuances regionais.

Além disso, seria interessante a realização não apenas de projetos e/ou oficinas esporádicas, mas o ensino perene e busca pela integração com as demais matérias.

Na hipótese da decisão do ensino de música como disciplina, os gestores educacionais devem estar atentos a professores que integrem domínio musical com didática adequada, gerando uma aplicabilidade de conhecimentos de fato efetiva.

Num quadro geral, a educação musical promoverá ao colégio, ainda, melhorias significativas na sua cultura escolar, com a integração e aperfeiçoamento do desempenho dos alunos e otimização do ensino como um todo.

Tais benefícios servirão de indicadores de qualidade e poderão ser determinantes no grau de credibilidade percebido dentro da região em que o colégio atua, atraindo cada vez mais pais e alunos.

E você? Conhece mais algum benefício proporcionado pela utilização de música em sala de aula? Tem alguma experiência que gostaria de compartilhar? Não deixe de comentar!

Escribo marca presença na Campus Party discutindo sobre Inovação na Educação

Na tarde dessa quarta-feira (24) às 16:30 acontece na Campus Party Recife a palestra “Produto ou Serviço, Eis a questão”, com a presença de Américo Amorim, fundador da Escribo Educação e Doutorando em Educação pela Johns Hopkins University.

A palestra, que tem foco no empreendedorismo, contará com outros três palestrantes e acontece no Palco Lua com transmissão ao vivo. Para assistir basta clicar no link de acesso durante a exibição.

Início: 24 de Julho de 2015 às 16:30
Término: 24 de Julho de 2015 às 17:30
Local: Centro de convenções. Recife, Pernambuco, Brazil
ASSISTIR (1)

Descrição:

 
“A famosa frase “Ser ou não ser, eis a questão” é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Acreditem que esse questionamento passa por muitas vezes na cabeça dos empreendedores, dos iniciantes até os mais experientes quando se avalia se devemos ser uma empresa de produto ou serviço, ambos ou começar com um serviço e migrar para produto. Complicado né? enfim… To be or not to be, that is the question.”

Palestrantes:

 
Americo Pereira(Escribo)

Empreendedor da Escribo Educação e Inovação. Doutorando em Educação pela Johns Hopkins University, empreende desde os 15 anos. Venceu os prêmios Finep de Inovação e Santander de Empreendedorismo, um reconhecimento do impacto gerado pelos seus projetos em milhões de alunos, que passaram a aprender mais utilizando livros digitais com conteúdos interativos. Entre seus clientes estão grandes grupos educacionais (Somos, FTD, Saraiva, SM, Ibep) e as melhores escolas do Brasil.

Felipe Maciel (Estuario-it)

Formado em Administração. Pos-Graduado em Gestão de Negócios. Atuou em várias empresas de Pernambuco como gestor e empreende desde os 20 anos de idede. Hoje é CEO e co-fundador da ESTUÁRIO TI (Empresa Pernambucana Especializada em Segurança da Informação).

Lucas Marinho

Detalhista por natureza, Lucas começou sua carreira desenvolvendo jogos para iOS e pesquisando interfaces multi-toque. Hoje é co-fundador da Guava, onde tenta fazer a Web ser menos ruim, criando aplicativos de qualidade para seus clientes e usuários.

Fábio Freire(FindUp)

Administrador de empresas com especialização em sistemas de informação e especializado em gestão de projetos. Trabalhou em 2001 à 2005 na Tecon Suape S/A, realizando a gestão de suporte e Infraestrutura de TI. Em 2005 ingressou na empresa de advocacia Lima e Falcão onde gerenciou projetos de TI da empresa. Em 2008, foi convidado a participar da administração do Grupo Elektra/Banco Azteca que estava iniciando suas atividades no país onde atuou como Gerente de TI. Em 2008 decidiu empreender e fundou a QE2 Tecnologia que investe em Outsourcing de serviços Tecnológicos. Em 2015 fundou a FindUP. O FindUP possibilita a contratação de técnicos de informática on-demand através de um app móvel.

Fonte: Campus Party

Como Engajar Professores em Projetos Educacionais

Você deseja realizar a implantação de um projeto educacional, mas não sabe bem como seu corpo docente irá reagir?

Bom, uma das maiores dificuldades para implantação de projetos educacionais tecnológicos é convencer de fato os professores quanto aos seu beneficios. Embora a tecnologia garanta (a curto e longo prazo) otimizações as aulas e um melhor aprendizado por parte dos alunos, é bastante comum encontrarmos professores resistentes a esse tipo de projeto específico.

Isso acontece tanto pelas experiências negativas acumuladas ao longo dos anos com projetos similares que não deram certo, quanto pela tendência equivocada de encarar as tecnologias como concorrentes ao papel do professor de disseminador do conhecimento.

Problemas como recursos tecnológicos que não suportam os objetivos pedagógicos requeridos, alunos com maior domínio nas ferramentas empregadas do que os professores e complicações não previstas demandando maior tempo de empenho do corpo docente; são exemplos (rotineiros para projetos mal implementados) que acabaram se tornando sinônimo para qualquer projeto educacional. O que com certeza não é verdade.

Para combater essas impressões, diretores e gestores educacionais devem estar atentos a alguns fatores específicos, tanto no momento de escolha do material a ser empregado, quanto durante sua implementação.

O professor deve entender, primeiramente, que será um facilitador do conteúdo, gerenciando todo processo de aprendizado em classe de aula.

Além disso, o emprego de novas tecnologias deve ser encarado não como um problema, ou algo que irá complicar o dia-a-dia e gerar retrocessos, mas como um potencializador produtivo, capaz de dinamizar conteúdos e promover experiências. Sua implantação, portanto, deve ser cuidadosa.

Mas como minimizar então, essa visão negativa tão disseminada entre o corpo docente? Como engajar professores em projetos educacionais?

A lista a seguir elenca três principais dicas para você gestor e diretor educacional seguir durante a implementação de qualquer projeto, garantindo um maior estímulo a aceitação dessas tecnologias e o sucesso do projeto.

Escolha do projeto: Demonstre Empatia

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Entender as necessidades do seu corpo docente e buscar tecnologias que equilibrem e sustentem as diversas realidades do ambiente escolar vivido por eles. Esse é com certeza o ponto de partida para qualquer engajamento.

Você precisa estar atento as principais dificuldades, a propostas de sugestão oferecidas e deixar os professores sentirem que podem opinar durante o processo de identificação das plataformas e/ou tecnologias.

Tão logo eles se sintam integrados ao processo, as primeiras barreiras de resistência ficarão mais frágeis, e eles estarão mais abertos a utilização desses recursos. Além disso, contemple a escolha de um material de digital alinhado às propostas pedagógicas da escola e que envolva possibilidades de interesse ao professor.

Capacitação e Treinamento

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Tão importante quanto demonstrar empatia e escolher bem o material digital é a realização de capacitação e treinamentos, fundamentais para aumentar o comprometimento dos professores nos projetos.

Sem eles, as chances de sucesso de qualquer implementação se tornam bastante complicadas, já que os professores não estarão preparados para seu uso pleno e, portanto, não aproveitarão todos os recursos disponíveis.

Além disso, a falta de capacitação adequada pode proporcionar insegurança e receio durante a realização das atividades, desmotivando, por consequência, os docentes. Quem, afinal, deseja trabalhar com um recurso de certa forma desconhecido?

Suporte Disponível

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Outro ponto importante para a garantia de engajamento entre os professores é a possibilidade de suporte adequado no caso do surgimento de qualquer dificuldade ou dúvida, mesmo após o período de capacitação e treinamento.

Uma vez que os professores contem com apoio disponível, e consigam sanar dúvidas rapidamente, poderão adquirir mais rápido familiaridade com as ferramentas e estarão dispostos a utiliza-las com frequência cada vez maior.

Como gestor educacional, dessa forma, você deve garantir a escolha de empresas que forneçam não apenas o material digital de qualidade, mas também a contínua assistência.

Essas foram as dicas de hoje para um maior engajamento pedagógico!
Você tem alguma experiência que gostaria de compartilhar no âmbito?
Não deixe de comentar abaixo!

Três Desafios na Implantação de Tecnologias em Escolas

Nos últimos anos, métodos de ensino-aprendizado que beneficiam as particularidades e ritmos de cada aluno em detrimento ao tradicional ensino de massa têm sido desenvolvidos significativamente, proporcionados em especial pela aproximação entre tecnologia e educação no contexto escolar.

Mas apesar do número crescente de projetos implantados em salas de aula, ainda são poucos aqueles que de fato conseguem ser bem-sucedidos e propiciam transformações válidas ao processo educacional.

Isso acontece porque implementar um projeto de tecnologia nem sempre é tão simples, diversos são os fatores que devem ser analisados e verificados para o correto alinhamento dos objetivos pedagógicos de cada escola com as ferramentas digitais escolhidas por elas.

No livro “Os Três Segredos para Transformar sua Escola com Tecnologia” publicado recentemente por Giordano Cabral, professor do Centro de Informática da UFPE, em conjunto com Américo Amorim, mestre em Gestão de Tecnologia também pela Federal de Pernambuco; são relatadas as principais particularidades dessa tarefa.

A obra, direcionada especialmente a diretores e gestores educacionais, reúne as principais vantagens do uso de tecnologias, abarcando, entre outras pautas, as principais decisões envolvidas, um passo-a-passo para implementação e o detalhamento das principais dificuldades percebidas durante esse processo.

A seguir, baseado no conteúdo disposto no livro, você leitor poderá conhecer os três maiores desafios para implementação de tecnologias em escolas, compreendendo assim, as formas mais adequadas para dribla-los.

Desafio 1: Montar uma Infraestrutura adequada

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“Provavelmente, a primeira coisa que você deve ter pensado ao ler “infraestrutura” foi em computadores, tablets, lousa digital e internet. Sim, esses itens também devem ser levados em consideração e são os mais usados na hora de implantar a tecnologia educacional na sua escola. Agora, você já parou para pensar em instalações elétricas? Parece óbvio, não é? Mas, na verdade, é aí que os erros podem começar.” Pag.14

Tal como relatado no trecho é natural associarmos durante a implantação de um projeto tecnológico o termo infraestrutura apenas a compra de aparelhos eletrônicos. Esses recursos, porém, carecem de capacidades técnicas adequadas para uma correta instalação. Já imaginou uma sala de informática sem a quantidade de tomadas necessárias? Ou mesmo uma rede de internet que não propicia conectividade de qualidade aos seus usuários?

Embora essas decisões não pareçam em um primeiro momento tão óbvias para o sucesso do projeto, acabam se tornando uma grande dor-de-cabeça mais tarde, com o crescimento dos custos em medidas emergenciais.

É interessante, portanto, que gestores educacionais estejam atentos as capacidades de suporte tecnológico necessárias, de modo que o desenvolvimento dos projetos não seja atrapalhado por aspectos nesse âmbito.

Desafio 2: Qualificar os professores

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“Não estamos falando de qualificação no que diz respeito ao funcionamento de tecnologias como tablets e computadores. Não é sobre usar a tecnologia. A formação deve focar no que deve ser feito com essa tecnologia em sala de aula” Pag. 16

A maioria dos professores já está familiarizado com os mais variados tipos de tecnologia, é difícil encontrar hoje em dia profissionais que estejam completamente alheios aos uso desses aparelhos, ou não usufruam dos seus beneficios.

O que se propõe aqui, dessa forma, é uma capacitação direcionada, isto é, o correto alinhamento entre os interesses pedagógicos da escola e dos docentes com a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, desfrutando dessas ferramentas da melhor forma possível.

Afinal, de nada adiantará um material de altíssima qualidade se sua condução em sala de aula não favorecer a exploração adequada das funcionalidades disponíveis. Para isso, professores precisam conhecer por antecedência os recursos digitais empregados, seja por meio de capacitações ou através de alguma estratégia de formação similar, garantindo que o planejamento da aula contemple a total potencialidade dessas ferramentas.

Desafio 3 : Escolha do Material digital

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“Infelizmente grande parte das editoras que oferece conteúdo digital faz apenas isso, transforma os livros físicos em versões PDF, o que não muda nada na apreensão do assunto, afinal ele só estará escrito em outra mídia (no tablet e não no papel). Conteúdo vai além disso, é preciso pensar nele como algo atrativo, flexível, de qualidade.” Pag. 17

A escolha do material digital, ademais os desafios já citados é um fator que demanda cuidado. Não significa apenas utilizar o material pedágogico tradicional em formato digital. Livro digital precisa e DEVE ser interativo. Do contrário será apenas uma replicação de material que poderia ser encontrado em formato físico e não promoverá nenhuma vantagem além de diminuir a quantidade peso na mochila do aluno.

Além disso, é necessário que esse material, tal como a capacitação dos professores, esteja dentro das propostas educacionais predefinidas pelas escolas e promova experiências que tornem o aprendizado mais dinâmico e contextualizado, oferecendo também feedback avaliativo.

As ferramentas digitais devem, por primazia, funcionar como entremeio comunicativo na troca de conhecimentos entre aluno e professor.

Ficou interessado no tema? Tenho uma boa notícia!

O livro estará disponível por R$ 59,90 nas melhores lojas do Brasil dentro de alguns dias. Até lá, você tem a chance de acessá-lo gratuitamente aqui.

Não sei por quanto tempo conseguiremos deixar essa oportunidade no ar – só até o livro entrar nas lojas. Por isso, se ficou interessado, sua chance é essa!

Três Estatísticas Alarmantes Sobre Sua Aula (E O Que Fazer a Respeito)

Melhorar o rendimento em sala de aula é um assunto de amplo interesse para educadores e professores.

É comum percebermos que a maioria das aulas não consegue manter os alunos interessados, ou não atingem o potencial esperado pelo professor.

Sem dúvida, uma boa pista é olhar para o tempo de interação professor-turma: se por qualquer motivo esse tempo é reduzido, as chances da aula ser prejudicada são altas.

Por esse ser um problema pertinente, há bastantes estudos e pesquisa feitas para entender quais fatores influenciam a qualidade das aulas.

Nem sempre é possível identificar exatamente o que está interferindo no processo de aprendizagem, mas alguns elementos podem ser condicionados para otimizar o tempo em sala.

Ao analisar estudos e pesquisas, separei os três números mais importantes para que você possa melhorar as aulas. A ideia é catalisar o processo de docência influenciando e alterando fatores que independem das particularidades de ensino (das características do professor ou da aula).

Pronto para descobrir as 3 estatísticas mais preocupantes sobre a sala de aula brasileira e o que você pode fazer a respeito?

1. +100h de aula são gastas em… nada

146H

Fazer chamada, apagar o quadro, distribuir ou recolher trabalhos e exercícios.

Parecem atividades simples certo? Bem tradicionais ao cotidiano de qualquer sala de aula.

Surpreendentente, segundo um estudo recém lançado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essas atividades rotineiras ocasionam a perda de 13% do tempo de aula.

Em um ano, a perda acumulada por simples aspectos ligados ao gerenciamento organizacional de ensino passa de 100h.

Apesar de parecer um número bastante elevado, é só imaginarmos, por exemplo, uma turma com 50 alunos, e o tempo desperdiçado pelo professor para marcar na caderneta a frequência ou ausência de cada um deles.

Sabemos que nem sempre é possível eliminar facilmente de atividades burocráticas, elas acabam sendo inevitáveis em determinadas situações, podendo ser minimizadas com um planejamento apropriado.

É fundamental, porém, que além de um bom preparo por parte do professor, a escola ofereça o suporte adequado aos docentes, garantindo uma estrutura escolar que acelere aspectos rotineiros.

2. Os professores passam um dia por semana pedindo silêncio

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Indisciplina e bagunça acabaram se tornando frequentes em sala de aula, casos de professores que perdem grande parte do tempo tentando controlar a turma se multiplicam de maneira preocupante no país.

E é fato comprovado por estudos: de acordo com relatório publicado esse ano também pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma pesquisa realizada entre 33 países sobre o rendimento dos alunos, apontou o Brasil como o número um do ranking em desperdício de tempo com bagunça em sala de aula.

Com cerca de 20% do tempo de aula dedicado a por a classe em ordem. O número elevado, ganha ainda maior dimensão quando somado ao tempo perdido com burocracia.

Diminuir as conversas em sala, ou mesmo maximizar atenção do aluno, são tarefas complicadas, que exigem bastante dos professores. A melhor maneira de lidar com esses fatores é através da construção um sensível, porém importante, canal de relacionamento eficaz com os alunos.

O que os interessa? De que forma esses interesses podem ser aliados as táticas de ensino?

A interatividade entre docentes e discentes precisa ser trabalhada e adaptada constantemente.

Além disso, a construção de uma cultura escolar que incentive o desenvolvimento de projetos e atividades, participação do pais ou responsáveis, troca de conhecimentos entre alunos e/ou entre salas, e estímulo ao feedback, moldam-se essenciais para a melhoria do aprendizado dos alunos.

3. Brasileiros perdem 3x mais tempo copiando conteúdo do que o país referência da América Latina

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Tanto no momento da alfabetização, quanto nas série mais avançadas é comum observarmos a utilização da cópia no processo de aprendizagem.

Enquanto para o menores a atividade acaba sendo utilizada pela repetição constante de determinadas palavras ou exercitação mecânica para memorização ou treino ortográfico.

Entre os alunos mais velhos a prática geralmente acontece pela replicação de atividades dos livros didáticos, ou transcrição de conteúdo disponibilizado pelo professor unicamente através da escrita no quadro, sem possibilidade de material de apoio disponível.

A tática, entretanto, acaba sendo bastante questionada por pesquisadores da área. Buscando compreender porque estudantes cubanos geralmente obtinham desempenhos melhores quando comparados a outros da América Latina, um economista americano realizou um estudo entre 36 escolas de Cuba, Chile e Brasil.

Entre os resultados, uma das conclusões do estudo verificou que o tempo de cópia em território nacional é o triplo do que o registrado nas salas de aula cubanas, colocando em cheque a utilização desse método.

É interessante observamos, portanto, que a utilização pedagógica da cópia só deve acontecer quando seu propósito resultar, de fato, na aprendizagem do aluno.

No caso dos alunos mais novos, se a tática favorece o desempenho de escrita e leitura, não se tratando apenas de uma transcrição vazia para preenchimento de tempo, ela pode acontecer sem grandes problemáticas.

No caso dos estudantes mais velhos, porém, o processo de cópia geralmente está ligado apenas a falta de material de suporte adequado, e interfere no tempo dedicado pelo professor a transmissão de fato dos conhecimentos da matéria.

Nessa hipótese, a melhor saída é o desenvolvimento de material pedagógico que otimize a construção do conhecimento em sala.

Há um jeito integrado de corrigir os problemas mais comuns com a sala de aula brasileira?

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Driblar os aspectos descritos são tarefa cotidiana. Mudanças e inclusão de novos processos devem ser incorporadas pouco a pouco, incrementando o processo educacional e adaptando-se a realidade de cada escola.

Ademais às alternativas citadas, hoje em dia a tecnologia consegue aprimorar de maneira bastante satisfatória o processo educacional, e nos casos descritos acima, poderia ser determinante para o sucesso dos professores em sala de aula.

Aspectos burocráticos conseguem ser acelerados facilmente por ela, com chamadas eletrônicas e automáticas, ou envio e recolhimento de atividades ocorrendo virtualmente.

A utilização de material de apoio interativo, por sua vez, poderia aumentar bastante o interesse e disposição dos alunos, reduzindo a bagunça e desatenção, além de erradicar drasticamente a cópia pela cópia.

Aliás, isto já é unanimidade entre os professores: soluções pedagógicas com um cunho tecnológico auxiliam, por reduzir o tempo gasto em planejamento de aula, em correção de atividades e aumentar o engajamento dos alunos.

A única ressalva dos professores, como mostrou uma pesquisa realizada pela Fundação Lemann em parceria com a Instituto Paulo Montenegro e o Ibope Inteligência, é a necessidade de treinamento e capacitação no sistema pedagógico implantando.

Contudo, uma vez que treinados, cerca de 92% dos docentes vêem como algo positivo a disponibilização de materiais didáticos digitais de qualidade.

Para tanto, a escolha dos materiais, bem como suas formas de uso e aplicação precisam ser coordenadas e discutidas entre professores, coordenadores e diretores, de modo que sua inserção seja bem alocada e gere usufrutos positivos, alinhados aos objetivos pedagógicos e organizacionais da escola.

Onde podemos chegar se corrigirmos esses problemas?

Com o ensino de qualidade acontecendo livre de barreiras, e num cenário educacional promissor, é unanimidade a compreensão que os resultados são bastante positivos a curto e longo prazo.

O desenvolvimento da educação propicia, afinal, a redução significativa da diferença entre pobres e ricos, já que retira da marginalidade as classes sociais mais baixas.

A multiplicação de oportunidades fomenta, por sua vez, o desenvolvimento econômico: alterações significativas no sistema educacional do país promoveria ao Brasil multiplicar por 7 o valor do seu PIB.

Consegue imaginar esse cenário? Um país mais igualitário, justo e com mais oportunidades para todos? Isso está a nosso alcance.

Basta focarmos no que podemos melhorar: a educação!