por Americo N. Amorim | jan 16, 2015 | Facebook na escola, Gestão escolar, Marketing Escolar
Os pais e mães da nova geração estão sempre ligados nas redes sociais, e as usam muitas vezes para trocar experiências, dicas e informações sobre maternidade e paternidade. Um dos aplicativos mais usados para essas trocas é o Instagram. Além disso, muitas mães passam pela experiência da maternidade longe das suas famílias e usam a rede social para trocar figurinhas e se aproximar de outras, usando hashtags como #momblogger e #maternidade.
Podemos conferir um exemplo dessa rede de contatos entre mães abaixo, quando uma delas recomenda, via Instagram, para as outras mães seguidoras uma opção de hotel para as férias que possui muitas vantagens para famílias com crianças:
Imagem: Reprodução
Mas onde sua escola entra nisso? Ora, uma das mais eficientes estratégias de marketing é ir onde seus clientes estão. Como já foi dito, a nova geração vai atrás de opções para seus filhos através de pesquisas via web. No ano letivo que se inicia em breve, vários pais entre 20-30 anos estarão colocando seus primeiros filhos na escola. A questão é que as pessoas que tem entre 20 e 30 anos em 2015 nasceram entre os anos de 1985 e 1995 – ou seja, já nasceram inclusas na era digital e possuem habilidades natas com aplicativos, celulares e websites. Logo, uma escola com uma boa identidade visual online e perfis ativos nas redes sociais se destaca nessas pesquisas e não demora para cair no gosto das famílias.
Com um bom perfil no Instagram, os pais de seus futuros alunos poderão ver os eventos que acontecem em tempo real, os projetos educacionais, as feiras de conhecimento, o perfil dos professores e o ambiente da escola. Muitos desses pais preferem poupar tempo pesquisando sobre a instituição antes de visitá-las, para saber se realmente vale a pena conferir.
Outra boa opção de material amostral no Instagram é montar uma campanha visual de divulgação nos períodos de matrícula, com slogans convidativos e uma boa propaganda da escola para a captação de novos alunos, divulgando datas das provas de admissão, agendamento de visitas, prazos de matrículas, etc.
O marketing visual é uma das mais fortes maneiras de impressionar o público alvo, pois muitas vezes imagens dizem mais do que palavras. Uma dica importante é não esquecer das hashtags, como #educação, #escola, #tecnologia, pois elas também servem como mecanismo de busca – mas sem exageros, para não poluir o espaço e tirar o foco das imagens, que devem ser a principal atração no Instagram.
Depois de criada e alimentada, a conta deve ser divulgada nas outras redes sociais da instituição, como Twitter, Facebook e LinkedIn (que também são acessadas pelo público alvo), e em todos os materiais de propaganda da escola – folders, portfólios, outdoors, panfletos, etc.
E você, já está pronto para se destacar entre as outras escolas durante as pesquisas dos pais? Se a sua escola já possui conta no Instagram, mostra pra gente nos comentários!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | jan 15, 2015 | Gestão escolar, Marketing Escolar, Tablets na escola
Como visto nesse post, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou um guia de utilização e recomendações de políticas de uso para tecnologias móveis – tablets e celulares – nas salas de aula. No post mencionado, postamos os 13 bons motivos listados pela organização para adotar a tecnologia móvel no processo pedagógico. Hoje, você pode conferir abaixo as 10 recomendações da Unesco para um bom uso de tecnologia móvel em sala de aula:
- Criar e sempre atualizar políticas de uso ligadas ao aprendizado móvel
- Desenvolver estratégias para expandir e melhorar opções de conexão, garantindo equidade
- Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância das tecnologias móveis na educação, com liderança, apoio e diálogo
- Permitir acesso igualitário entre estudantes
- Garantir equidade de gênero para todos os usuários e usuárias
- Criar e otimizar conteúdo educacional
- Treinar professores para avançar nos conteúdos através das tecnologias móveis
- Capacitar os professores usando as tecnologias móveis e disponibilizando suporte técnico
- Promover o uso seguro, sadio e responsável das tecnologias usadas
- Usar a tecnologia móvel para melhorar a comunicação e a gestão escolar
O guia finaliza com mais uma dica: A visão negativa de algumas pessoas acerca da tecnologia móvel está arraigada ao fato de que a maioria delas vê os dispositivos móveis como portais para o entretenimento, e não para a educação.
O papel do gestor escolar está em criar políticas que desconstruam essa imagem, educando-os sobre os benefícios da educação móvel.
Destacando como a tecnologia pode sofisticar as aulas, melhorar o aprendizado e a administração; compartilhando pesquisas e novas descobertas de programas e plataformas educacionais; encorajando o diálogo a respeito da educação somada à tecnologia entre a comunidade escolar (professores, coordenadores, estudantes, pais) e promovendo uma visão coerente de como a tecnologia pode acrescentar no aprendizado dentro e fora da sala de aula.
O manual na íntegra está disponível, em inglês, neste link.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | jan 14, 2015 | Facebook na escola, Gestão escolar, Tablets na escola
Cada vez mais a sociedade vem compreendendo a tecnologia como aliada da educação e do aprendizado. Ainda assim, algumas escolas ainda resistem à utilização de plataformas tecnológicas por simplesmente não saberem como inseri-las na sala de aula.
Visando orientar esse educadores a garantir resultados positivos com a tecnologia no meio pedagógico, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) formulou um guia online, de acesso gratuito, com 13 convincentes motivos para adotar a tecnologia móvel como linha auxiliar na sala de aula. O guia conta, ainda, com 10 dicas e recomendações de políticas de uso para a inserção dos dispositivos móveis (como celulares e tablets) na sala de aula.
Durante o guia, a Unesco diz acreditar que os celulares podem expandir e enriquecer as oportunidades de aprendizado em diferentes cenários, visto que várias experiências evidenciam que, assim como tablets, celulares estão favorecendo as habilidades cognitivas de educadores e alunos ao redor do mundo.
A Unesco consultou experts em políticas de uso em mais de vinte países, e afirma que o guia pode ser usado e adaptado para as mais variadas instituições de ensino, como escolas, universidades públicas e privadas e cursos técnicos, além de colônias de férias pedagógicas. Além disso, a organização ratifica a importância de refletir sobre como adaptar as políticas de uso do guia para a realidade e o contexto de cada local.
Há uma introdução interessante sobre o que seria a aprendizagem móvel, que segundo o guia “envolve o uso da tecnologia combinada com a comunicação para se aprender em qualquer lugar, a qualquer hora”.
Como a tecnologia móvel está sempre evoluindo, o incentivo ao treinamento dos professores sobre tecnologia móvel também é frisado no guia, assim como a necessidade de criação de conteúdo educacional adequado para cada fase escolar e projetos que promovam uso seguro e responsável das tecnologias.
Por fim, a Unesco acredita que não usar (ou subutilizar) tecnologias móveis na escola é desperdiçar potenciais oportunidades de enriquecimento educacional. Abaixo é possível conferir os 13 motivos presentes no guia Unesco de Políticas de Uso para Aprendizagem Móvel. Nesse post aqui, o blog da Escribo trás as 10 dicas do guia para aperfeiçoar o uso pedagógico das tecnologias móveis. Você também pode acessar o documento na íntegra, em inglês, através deste link.
Os 13 bons motivos para usar tecnologia móvel na educação, segundo a Unesco
- A tecnologia móvel favorece maior abrangência e igualdade na educação
- Reaproxima da educação crianças que sofreram traumas em áreas de conflito ou desastres naturais
- Auxilia alunos com deficiência, promovendo a inclusão social na sala de aula
- Otimiza o tempo das aulas, o que aumenta o rendimento e a produtividade ao abranger mais conteúdo
- Possibilita a mobilidade do aprendizado, uma vez que é possível acessar o conteúdo em qualquer hora e lugar
- Constrói uma ponte de comunicação entre comunidades de ensino, onde é possível trocar dicas e experiências entre alunos e educadores mundo afora
- Serve como suporte para embasar as aulas “in loco”
- Liga a educação tradicional à educação moderna
- Aprimora a comunicação interna na instituição, melhorando a vida dos gestores e administradores
- Maximiza o custo-benefício do material educacional
- Contribui para uma educação contínua, deixando o conteúdo sempre fresco na memória do aluno, visto que é possível acessar o que foi aprendido além das salas de aula
- Favorece a personalização dos conteúdos aprendidos
- Possibilita feedbacks e avaliações imediatas
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | jan 13, 2015 | Gestão escolar, Marketing Escolar
Apesar de compartilharem objetivos em comum, como formar cidadãos dotados de múltiplos conhecimentos, as escolas públicas e privadas competem entre si no desempenho nos vestibulares e na tarefa de conquistar pais e alunos para se juntarem à instituição.
A variedade de escolas no mercado estimula ainda mais essa concorrência, criando uma necessidade de fortalecer o marketing das instituições afim de emplacar a marca como referência em educação – o que pode ser um desafio para muitos diretores e educadores.
Antes de mais nada a instituição deve celebrar suas particularidades, ou seja, o que ela tem de diferente das outras escolas à oferecer. Isso permite que o marketing nasça a partir dos próprios pontos fortes da instituição e ao mesmo tempo ajuda a identificar os pontos fracos, afim de melhorá-los.
Nesse contexto, o professor Simon Hepburn desenvolveu uma lista de cinco dicas para ajudar os diretores à destacar suas escolas entre a concorrência:
1. Identificar seus concorrentes:
Liste aproximadamente dez escolas que você reconhece como alternativas consideráveis para muitos pais e responsáveis. Se não há muita certeza de quais são essas instituições, não hesite em conversar sobre isso com pais conhecidos. Lembre-se que os competidores porem variar de acordo com os estágios escolares (por exemplo, a concorrência do ensino médio talvez não seja a mesma do ensino fundamental).
2. Montar uma pesquisa:
Crie uma tabela e, contra cada escola listada acima, coloque três títulos – Pontos fortes da escola, Razões para escolherem minha escola à essa e Possíveis Pensamentos de Marketing. Contraste esses pontos com os de sua escola.
3. Analisar pontos fortes:
Pesquise os sites e materiais de marketing e social media das escolas concorrentes. Entenda e tome nota o que eles projetam como seus pontos fortes – desempenho escolar, localização, apoio da comunidade local, etc.
4. Criar uma resposta:
Em outra coluna da tabela, escreva os pontos negativos que você identificou em cada escola. Pense no que você usaria num discurso para dissuadir pais e responsáveis de procurar aquela instituição.
5. Aprender com os concorrentes:
Na coluna final, escreva qualquer estratégia que tenha lhe impressionado à respeito da forma que essas escolas enaltecem suas qualidades.
Depois dessa análise, é possível fazer um balanço entre a sua estratégia de marketing com a da concorrência e entender melhor a forma com que sua escola está sendo “vendida” e vista. Assim, a mensagem que você quer passar para os pais pode ser adaptada para melhor e atingir uma maior abrangência.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | dez 16, 2014 | Geral, Gestão escolar, Linkedin na escola, Marketing Escolar
Neste texto apresentamos algumas dicas sobre como a sua escola pode usar as redes sociais. É a primeira parte de 3 posts criados por Jonny Ross, e nele trataremos do LinkedIn.
Gestores escolares muitas vezes não tem tempo para ler sobre estratégias de mídias sociais. Por esta razão, listamos 20 dicas e ideias de marketing em mídias sociais para escolas, através de alguns dos principais canais de marketing de mídia social: LinkedIn, Facebook e Twitter.
1. Crie uma política de mídia social para a sua escola
Antes de começar incentivando os funcionários a usar a mídia social para ajudar a promover a escola, defina alguns limites. Alguns membros da equipe irão provavelmente apreciar algumas orientações sobre como usar as mídias sociais adequadamente, outros podem não estar familiarizados com elas.
2. Ajuste os objetivos de marketing de mídia social para a escola
Se a sua escola já tem os valores da marca e um plano de marketing para a construção do perfil e recrutamento de estudantes, basta utilizar os principais objetivos desses documentos e aliar ao uso das mídias sociais.
3. Ofereça treinamento básico aos funcionários
Na sequência do ponto (1), ofereça um treinamento básico sobre mídias sociais para sua equipe. Não somente instruí-los com conhecimento para ajudar a escola em seu novo marketing de mídia social, mas também ajudá-los a entender o que os alunos estão falando sobre conversas de sala de aula que geram uma ‘cutucada’, “trending topics” (assuntos do momento) ou #hashtags.
4. Crie o perfil da escola
As escolas devem ver o LinkedIn como uma página da empresa. Você pode definir a sua escola, com um perfil de empresa, e preencher o maior número de campos possível.
5. Incentive que funcionários entrem na rede
Todos os funcionários e professores de sua escola podem estar no LinkedIn como empregados. Isso vai ajudar a promover a escola e a mantê-los atualizados sobre novidades na área educacional.
6. Crie um grupo escolar de relacionamento
Um grande exemplo disso é a “Grammar School at Leeds”, que começou como um grupo para os pais, ex-alunos e colegas na comunidade empresarial. Eles sediaram eventos e utilizaram o LinkedIn para manter conversações que vão criar uma rede para manter as pessoas informadas sobre o que está por vir e para obter ideias do que mais seria útil para a “comunidade”. De repente, a escola tornou-se uma fonte de negócios para a comunidade empresarial, que, obviamente, ajuda com marketing boca a boca a elevar o perfil da escola e reforçar sua marca.
7. Crie um grupo de pais para cada série
Os pais podem usar o grupo para obter informações como ajuda com a lição de casa e onde comprar uniforme escolar, até sobre para quais universidades enviar os filhos e como organizar eventos. Fale com os pais para descobrir quem já está no LinkedIn e pedir-lhes para gerenciar o grupo para você.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | dez 4, 2014 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar
O mercado universitário está altamente competitivo, mas não foi sempre assim. Até meados da década de 1990 elas coexistiam da mesma maneira que as escolas faziam muito recentemente – com números fixos de admissões e subsídios do governo que cobriam anuidades e financiamento de pesquisa. Embora houvesse uma hierarquia óbvia, a concorrência não era encorajada.
Ultimamente tem sido ofertada liberdade e incentivo as Universidades para competir por estudantes, que assumem uma dívida pessoal significativa. Surgiram também os novos operadores do setor – sem fins lucrativos (New College of the Humanities) e com fins lucrativos (Universidade BPP) e o aumento da concorrência internacional. Alguns se fundiram para formar instituições maiores, enquanto outros criaram associações mais amplas com os suas próprias “marcas”, como o Grupo Russell. Todas as universidades tem respondido, investindo fortemente em marketing para atrair os estudantes nacionais e internacionais.
Isso deve soar muito familiar para as escolas profissionais de marketing que leem consultorias de marketing para as escolas. Vemos também uma maior concorrência e novos operadores e Sabemos que muitas escolas estão aumentando seus investimentos em marketing.
Aqui estão listadas cinco atividades que as universidades têm tido sucesso:
1. Foco e trabalho árduo para alcançar potencialmente os acadêmicos céticos (leia professores!) para levar o marketing a sério.
2. Aspirações moderadas de como o conhecimento sobre a universidade é atualmente percebido.
3. As alterações feitas para mudar as percepções existentes sejam repassadas de forma criativa.
4. Deixe os alunos compartilham suas histórias em um foco claro de marketing de conteúdo.
5. Explorar e monitorar uma vasta gama de ferramentas de marketing, além da publicidade – a Universidade de Oxford não tem um orçamento de publicidade, em vez disso, eles se comunicaram por vídeos e um site completo, apoiados pelo uso extensivo de meios de comunicação social.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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