10 personalidades que educadores precisam seguir nas redes sociais – Parte 1

Um dos pilares da educação é a informação. Logo, o educador é um dos profissionais que mais deve estar informado sobre seu ofício. Pensando nisso, o post de hoje listou cinco grandes inspirações para os educadores conhecerem através de leituras e vídeos nas redes sociais. Não esqueça de voltar amanhã para acompanhar o resto da lista!

Caio Dib

Foto: Facebook

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Idealizador da iniciativa “Caindo no Brasil”, Caio é formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e trabalhou em empresas da área de Educação e Marketing. Foi quando ele percebeu que ficava mais tempo dentro do escritório do que conhecendo e entendendo quem eram aquelas pessoas que aprendiam e consumiam os produtos e serviços que criava. Em 2013, saiu do emprego e de São Paulo para conhecer as realidades do Brasil e as práticas educacionais inspiradoras. “Foram 5 meses e meio de viagem, 17 mil quilômetros de ônibus, 58 cidades e muitas histórias e aprendizados para contar”, afirma o próprio Caio em seu site. Atualmente ele também dá palestras e workshops na área.

Por que seguir?

Caio é um jovem apaixonado por educação que acredita que todos somos agentes de transformação. Seu projeto “Caindo no Brasil” alia a inteligência educacional ao poder que uma rede de pessoas têm de empoderar outras e seus projetos. Através de três pilares – mapeamento, inspiração e empoderamento e consultoria -, o projeto promove troca de ideias, compartilhamento de conhecimento e a formação de redes para a real construção de uma melhor Educação para o Brasil. Curta sua página no Facebook e o siga no Twitter para saber mais.

Gilberto Dimenstein

Foto: Twitter

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Formado na Faculdade Cásper Líbero, o jornalista foi acadêmico-visitante no programa de direitos humano da Universidade de Columbia (Nova York). Por suas reportagens sobre temas sociais e suas experiências em projetos educacionais, foi vencedor de alguns dos principais prêmios brasileiros de Jornalismo e Literatura, além de apontado pela revista Época em 2007 como umas das cem figuras mais influentes do país. Participando ativamente de palestras sobre educação, habilidades e competências, Dimenstein também criou a entidade Cidade Escola Aprendiz, o site Catraca Livre e o programa Mais São Paulo.

Por que seguir?

Gilberto é um forte entusiasta dos direitos da criança e consequentemente da educação. Suas reportagens sobre violência contra crianças tiveram repercussão nacional e internacional. Além disso, ele já trabalhou na revista “Educação” e escreveu livros que visam estimular o espírito crítico dos jovens, como a coleção “Mano Cidadão Aprendiz” (em parceria com Heloisa Prieto), onde o personagem-título é um menino que desbrava temas com ecologia e solidariedade. É possível acompanhá-lo em sua página do Facebook ou seguindo sua conta no Twitter.

Elvira Souza Lima

Foto: Facebook

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A pesquisadora, consultora e educadora em Neurociência, Mídia e Educação está sempre compartilhando pensamentos inovadores e reflexões em sua página do Facebook. Seu blog está integrado ao projeto de conteúdo da editora Inter Alia Comunicação e Cultura, criadora de produtos educacionais voltada à cultura, ao desenvolvimento humano e à comunicação – todas especialidades de Elvira, que possui formações e pesquisas também em antropologia, música e psicologia.

Por que seguir?

A Prof. Dra.Possui doutorado pela Sorbonne (Paris), com pós-doutorado na Stanford University (EUA), cursos no Collège de France e na École Pratique de Hautes Études (Paris). É consultora em Educação em diversos programas e projetos de Educação Pública, Educação Indígena, Educação Continuada, Formação de Professores, Mídia para Criança e Adolescente, no Brasil e no exterior. Suas postagens são garantia de uma leitura proveitosa aos professores e educadores, como neste artigo para a revista Pais & Filhos, onde ela aponta 12 fatos sobre como estímulos visuais e motores atuam no processo de alfabetização.

Viviane Mosé

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Foto: Twitter

 

Viviane é psicóloga e psiquiatra, mas acima de tudo, escreve. A poeta, escritora e filósofa possui mestrado e dotourado em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e mais de 80 mil seguidores apenas em sua página no Facebook. Numa entrevista à Revista Filosofia, Mosé afirma que sua meta é a educação, matriz que move seus estudos, palestras e consultorias atualmente. Viviane também escreveu e produziu a série sobre filosofia “Ser ou não ser?”, exibida entre 2005 e 2006 no fantástico.

Por que seguir?

Em sua página é possível conhecer um pouco mais sobre a educação brasileira e a diversidade através dos vídeos de eventos e programas que ela participa. Recentemente, Viviane postou um trecho do documentário Educação.doc, exibidido pela GloboNews e produzido por Laís Bodanzky e Luis Bolognesi. Em seu novo livro “A escola e os desafios contemporâneos”, Viviane tem como objetivo compartilhar entrevistas com educadores (como Rubem Alves e Cristóvam Buarque) e fomentar discussões à respeito da educação brasileira. Além do Facebook, é possível seguir Viviane no Twitter.

Mateus Prado

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Foto: Facebook

 

Especialista em ENEM, o presidente de Honra do Cursinho pré-vestibular Henfil é colunista de educação e políticas públicas no Estadão e no portal IG, além de idealizador do Guia Enem.

Por que seguir?

Mateus sempre mantém seus seguidores antenados nas novidades do Enem e do Sisu através do seu canal no YouTube, onde ele disponibiliza um guia de perguntas e respostas em vídeo. Além disso, o especialista está sempre postando notícias sobre educação e divulgando seus artigos relacionados aos grandes vestibulares na sua página do Facebook, com mais de 800 mil fãs. Mateus também atualiza diariamente sua conta no Twitter.

Você já segue algum deles? Conta pra gente!

Skype permite interação de alunos com especialistas ao redor do mundo

Já imaginou poder levar seus alunos a uma aula de campo em qualquer lugar do planeta? O Skype está tornando isso mais próximo da realidade. Com o programa Skype in the Classroom, você pode conectar virtualmente a sua sala de aula com um especialista sobre determinado assunto, para que os alunos entendam os conteúdos melhor e de forma mais abrangente.

O programa é grátis e de fácil acesso e oferece aos professores a possibilidade de conectar os estudantes aos cenários mais inusitados ao redor do mundo. Em março de 2013, por exemplo, o explorador polar Mark Wood fez uma expedição pelo lado nepalês da cordilheira do Himalaia, para tentar chegar ao topo do Monte Everest. Durante a subida, ele se conectou com dez escolas de dez países diferentes via Skype, para que elas acompanhassem a aventura.

Segundo Mark, conectar-se com as escolas via Skype permitiu que ele compartilhasse não apenas a experiência da subida, mas os problemas que os nativos do Nepal enfrentam devido às mudanças climáticas. Ele convidou especialistas sobre clima para falar sobre as calotas polares em deslocamento e como aquilo afetava os moradores locais e consequentemente o resto do planeta.

Especialistas em diversas áreas ao redor do globo facilitam o aprendizado, criando novas experiências para os estudantes em sala de aula. A iniciativa é global e está com vários projetos disponíveis em inglês, espanhol, francês e português abertos para participação. É possível acessar mais projetos como esse e realizar o cadastro neste link.

Já usou a ferramenta? Conte para nós como foi!

A diferença entre usar tecnologia e integrar a tecnologia na educação

Já foi provado que a tecnologia em sala de aula é benéfica para alunos e professores dentro e fora da sala de aula. Mas muitos profissionais da educação ainda não conseguem atingir resultados com sucesso na integração da tecnologia às suas aulas. Mas por que? A coach em tecnologia educacional Aditi Rao defende que muitos professores falham neste processo pois estão apenas usando-a e não integrando-a de fato à sua rotina – e muitos nem chegam a perceber que estão subaproveitando o potencial da tecnologia em aula. Para ela, a grande diferença entre usar e integrar a tecnologia está no impacto que ambas atitudes podem causar na aprendizagem.

Visando ajudar os professores à entenderem melhor as diferenças na  forma de aplicar tecnologia em sala de aula (e como essas formas têm diferentes resultados no processo de aprendizagem), Aditi criou a seguinte tabela, delimitando e destacando as divergências entre “usar tecnologia” e “integrar a tecnologia”.

Créditos: Aditi Rao | Tradução: Escribo

Assim como Aditi Rao, Devita Villanueva, assistente técnica em tecnologia da American School of Dubai, acredita que tecnologia não deve ser pensada como uma metodologia separada, distinta da educação. A tecnologia e suas habilidades devem fazer parte do currículo escolar, inserida dentro da aprendizagem do aluno.

Em suma, as escolas devem unir a pedagogia e o método como um todo na aprendizagem: o aluno deve ter o conhecimento de como manejar a tecnologia, mas também deve manejá-la para ter conhecimento – e os professores somam à esse processo com conhecimento pedagógico, integrando-o também à tecnologia. Para isso acontecer, as escolas precisam tentar e dar chances às novas tecnologias, assumindo seus riscos e minimizando-os através de um planejamento bem feito e materiais de qualidade.

Devita defende que a boa educação é aquela que prepara para o futuro, e nosso futuro não pode fugir da tecnologia. Ela se baseia na frase do filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey:

“Você não pode ensinar hoje da mesma forma que ensinou ontem se seu objetivo é preparar os alunos para o amanhã.”

Você concorda? Como a tecnologia é empregada na sua escola?

 

Como atrair mais pessoas para os eventos da sua escola

Existem muitas formas de divulgar os eventos escolares. Formas mais clássicas, como propagandas no rádio, anúncios no ônibus e outdoors, e formas mais modernas, como e-mails e mídias sociais. Apesar do esforço, essas divulgações nem sempre rendem a quantidade esperada de pessoas no dia do evento. Muitos esquecem ou passam batido pelos anúncios.

O problema é que, em muitos casos, a divulgação massiva deixa passar alguns princípios básicos do marketing. As dicas abaixo são do especialista Simon Hepburn, e devem ajudar você à construir uma divulgação mais personalizada e menos negligente, atraindo o maior número possível de convidados para seu evento escolar:

1. Reveja a mensagem que você quer passar

Lembre-se da visão e dos valores que marcam a instituição. O que você está dizendo sobre a sua escola para torná-la diferente das outras? Você pode claramente articular por que alguém deve mandar suas crianças para sua escola? Este post pode ajudá-lo quanto à isso.

2. Pense em como o evento está comunicando essa mensagem

Agora é a hora de atrelar essa mensagem ao evento. É importante planeja-lo de forma que o que for apresentado naquele dia seja fiel à propaganda de divulgação. No evento, os convidados terão a chance de conhecer os felizes e satisfeitos estudantes, professores e pais que você menciona naquele anúncio? Haverá a chance deles verem que atividades extracurriculares como as aulas de música, teatro, dança ou esportes são realmente valorizadas? Ou ainda a chance de conhecer ex-alunos que agora são universitários de sucesso ou jovens profissionais bem sucedidos? Faça questão de se mostrar acessível à esses pais para que eles façam perguntas e oriente os seus funcionários a fazer o mesmo. Lembre-se que se você não pode oferecer o que a propaganda diz, é preciso rever o que você realmente tem para expor em sua escola.

3. Torne o evento atrativo em seus anúncios

Não adianta planejar um super evento e gastar com propagandas suntuosas se estas só dizem quando e onde tal evento vai começar. É importante explicar na mensagem o máximo possível sobre o que estará acontecendo. Crie expectativas, estimule a curiosidade, use imagens que chamem atenção e transmitam a mensagem.

4. Comunique sua mensagem com clareza, abrangência e inovação.

Reflita sobre quem é seu público alvo e pense em meios de chegar até eles. Qual é o perfil dos pais que você quer atingir? É interessante saber os lugares que eles frequentam e divulgar o evento colocando pôsteres e cartazes nesses locais. Explore as redes sociais e tenha certeza que seu site e newsletter irão passar a mesma mensagem que a da propaganda, criando uma identificação. Acima de tudo, avalie onde e como a mensagem é melhor direcionada para que no ano seguinte seja possível melhorar a divulgação nos futuros eventos.

5. Dê aos pais de futuros alunos a chance de descobrir tudo sobre o evento

Dedique (e destaque) um espaço em seu site falando sobre o que acontecerá naquele dia em especial. Deixe disponível ali um contato caso eles tenham alguma dúvida. Peça-os também que se cadastrem na lista de email (newsletter) e mande informações à medida que o evento for se aproximando, para deixá-lo sempre fresco na memória dos pais e mães.

6. Proponha alternativas

Pais e mães são naturalmente ocupados e muitos podem não poder comparecer no dia específico do evento. Se este for, por exemplo, um evento para prospectar pais e mães, a alternativa é oferecê-los um tour exclusivo na escola em algum dia possível para eles.

7. Não esqueça de lembrar.

É comum para muitos pais e mães prometerem ir ao evento mas perderem a data ou esquecerem a hora. Um email ou ligação alguns dias antes é uma forma excelente de previnir que isso aconteça – e ainda estreita laços com eles para o futuro, ao demonstrar que se importa com eles. Outra forma de manter a marca da escola na lembrança para o futuro é oferecendo brindes, como canetas ou agendas durante o próprio evento.

Como você organiza os eventos de sua escola? Compartilhe estratégias aqui:

Os Erros Mais Comuns em Apresentações de Slides

Despejar textos em alguns slides no PowerPoint. Usá-los como um roteiro que dê sequência às aulas enquanto você fala. Ler o que está escrito no slide no decorrer da aula. Essa fórmula simples e usada por muitos professores não é nada efetiva. Na verdade, a maioria dos alunos não estará aprendendo nada com ela.

É isso que afirma a professora Mary Jo Madda. Segundo ela, os erros mais cometidos pelos professores ao produzirem apresentações de slides (independente da disciplina) é o excesso de carga cognitiva, ou seja, muitas informações para o estudante processar de uma vez só e a redundância ao passar a mensagem. Entenda:

Sobrecarga cognitiva

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O segredo para entender o que é a sobrecarga cognitiva é imaginar o cérebro do seu aluno como um container. Quanto mais pedras você vai jogando para preenchê-lo, mais pesado o container fica. Logo, mais difícil para o aluno carregá-lo. Basicamente, é assim que funciona o que Mary chama de “carga cognitiva”: ou seja, a capacidade do seu cérebro trabalhar a memória, suportá-la e enfim processá-la em pequenos pedaços de informação.

Como seres humanos, temos uma capacidade limitada de memorizar informações. Quando precisamos lidar com informações de muitas maneiras e vindas de muitos lugares, nossa carga cognitiva fica muito pesada e difícil de lidar. Na sala de aula, a carga cognitiva de um estudante é afetada diretamente pela origem da informação – ou seja, a forma com que ela é passada para ele.

Todo professor, instintivamente, sabe que existem meios bons e ruins de apresentar o conteúdo. Isso acontece, dizem as pesquisas, devido à consciência de que quando a carga de conteúdos é mais leve, fica mais fácil para o estudante capturar a informação e memorizá-la. Dar uma aula baseada em textos dispostos em slides do PowerPoint enquanto os lê, infelizmente, é uma forma de colocar muitas pedras no container do aluno – e causar uma regressão em seu aprendizado.

O efeito da redundância

Uma pesquisa feita na Austrália em 1999 concluiu que a ,b>utilização de palavras nos slides (como estímulo visual) durante uma apresentação oral (que já utiliza palavras por si só) aumenta a carga cognitiva em vez de diminuí-la, visto que a  mesma informação vem de meios diferentes ao mesmo tempo, causando efeito negativo na aprendizagem e sobrecarregando o estudante.

Mary usa como exemplo uma aula de ciências para crianças, cujo conteúdo é cadeias alimentares. A medida que um slide aparece com a definição de cada termo, o professor começa a ler sequencialmente a definição que está ali. A duplicação da informação em meios diferentes – fala e escrita – não vai endossar positivamente uma a outra, mas sobrecarregar as habilidades do estudante em absorver aquela informação devido ao excesso.

Como aliviar a carga cognitiva

Para evitar os erros acima, a professora dá as seguintes recomendações para suas próximas apresentações:

1. Efetivar a sua oralidade

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Quando o discurso chama a atenção do jeito certo, o aluno estará focando exatamente no que você quer passar, sem precisar desviar a atenção para outros meios. Assim, seu cérebro não fica saturado e a energia gasta no aprendizado é otimizada.

2. Aprenda o “princípio de personalização”

Esse princípio, desenvolvido na teoria de ensino multimídia, visa engajar o estudante repassando os conteúdos em tom de conversação. Esse agente pedagógico aumenta o foco do aluno, aumentando seu rendimento. Por exemplo: Usar exemplos do dia a dia e usar muitos “eus” e “vocês” para criar uma relação menos hostil entre educador e educando, visto que estes se identificam mais com a comunicação informal.

3. Elimine o máximo de elementos textuais

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O ideal é ter os tópicos na memória e falá-los, compartilhando apenas imagens ou gráficos com os alunos. Richard Mayer, neurocirurgião e autor do livro “Multimedia Learning (Aprendizado Multimídia)” afirma ser mais efetivo utilizar imagens como conceitos-chave nos slides do que textos como palavras-chave. Por exemplo: mostrar imagens da dentição de um leão em comparação com a de uma zebra, para explanar a diferença entre carnívoros e herbívoros.

4. Se for usar palavras, limite-se à uma por slide.

Caso esteja definindo conceitos ou termologias, tente colocar a palavra associada à um conjunto de imagens, estimulando a dedução dos alunos.

Quais são as ferramentas que você utiliza para otimizar o aprendizado audiovisual em sala de aula?