Inscreva-se grátis no curso Gestão do Aprendizado Baseada em Evidências!

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Lançamos o curso Gestão do Aprendizado Baseada em Evidências! Em homenagem ao Dia do Pedagogo (20/05), o curso será gratuito para todas as educadoras e educadores do Brasil, que poderão fortalecer ainda mais suas habilidades para:

👪 Estimular o engajamento das famílias;
💡 Acompanhar e fortalecer o aprendizado;
👶 Personalizar o ensino desde a educação infantil;
😊 Fortalecer os relatórios e devolutivas;
👨🏽‍🏫 E planejar aulas e conteúdos para os próximos meses.

O curso terá cinco aulas, todas às terças-feiras começando já na próxima terça (25), sempre às 19h. As aulas são acompanhadas de atividades, vídeos e textos para ampliar ainda mais os conhecimentos, e ao fim os(as) participantes vão receber um certificado de 20h.

Participe e aprenda com os melhores educadores do mundo! Quem já tem acesso à plataforma escribo.com/cursos, basta entrar com login e senha. Inscrições abertas em escribo.com/whatsapp.

3 Erros de Marketing Que Sua Escola Pode Evitar

O número de alunos matriculados na sua escola não atingiu as expectativas desse ano?

Talvez você esteja cometendo alguns erros de marketing comuns ao prospectar novos pais e alunos.

Confira como realizar uma prospecção de sucesso aprendendo a não cometer esses três erros identificados pelo presidente da Schola Consultoria de Marketing Escolar, Ralph Cochran:

Três Erros Que Escolas
Cometem Ao Prospectar Novos Pais

 

1) Não identificar quem procuraria sua escola

Pense nos pais que você está tentando alcançar na sua campanha de marketpoint-interrogationing escolar.

Caso não seja o primeiro ano de seus filhos na pré escola, é preciso perceber que a maioria desses pais está enxergando algum problema na educação de seus filhos, haja vista que eles estão considerando mudá-lo de escola.

Quais seriam esses problemas?

Imagine que você tem uma escola católica. Provavelmente uma família muito católica vai querer que seus filhos estudem lá por desejarem um ensino voltado aos valores cristãos, com atividades pastorais e que ofereça, por exemplo, crisma e primeira comunhão.

Para chegar até essa família, sua propaganda deve contemplar as necessidades dela, para que haja identificação.

O erro acontece quando você espera que a família chegue até você primeiro. Seja proativo – alcance famílias com o perfil da sua escola antes que ela busque outras alternativas primeiro. Desenvolva uma campanha de prospecção que os atraia!

2) Não criar Buyer Personas

 

buyer-personasVocê sabe o que são Buyer Personas? Numa tradução livre, podemos chamá-los de “compradores idealizados”, ou seja, uma representação simplificada do cliente ideal da sua escola.

Uma persona é de fato como um personagem, criado para ajudar sua empresa a compreender melhor quem é o cliente e quais são as suas necessidades.

Mas qual seria a utilidade de identificar o Buyer Persona? A principal função de identificá-lo é saber quais são os problemas enfrentados por ele e como sua escola pode ajudar.

Para criar um Buyer Persona, a escola não deve se basear em palpites ou suposições. São necessárias pesquisas de público, coleta sistematizada de dados e formulários de prospecção.

Para saber mais, confira este guia em português.

3) Não ouvir os pais
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Supondo que você fez uma estratégia de marketing efetiva, certamente alguns pais estarão ligando para a sua escola.

Qual será a experiência deles na ligação? Será com alguém gentil e simpático do outro lado da linha, o que contará pontos positivos na escolha da nova escola, ou alguém mal humorado, que irá cortar suas perguntas por falta de paciência para respondê-las, causando uma impressão negativa naquele pai ou mãe?

É preciso ouvi-los e sanar suas dúvidas. A escola deve ter empatia com os pais que entram em contato, descobrindo por que a instituição despertou interesse neles. Também deixe-os saber que você se importa com eles e com seus filhos.

Treinar os funcionários responsáveis pelo departamento de matrícula deve ser uma parte importante da sua estratégia de marketing.  Afinal, uma escola nova é uma decisão importante para a família.

Os pais têm todo direito de saber sobre a educação dos seus filhos, e por isso eles farão diversas perguntas, cujas seus funcionários devem estar preparados para responder. “Nenhum pai ou mãe vai simplesmente aparecer na porta da escola e matricular seus filhos de repente, no primeiro contato”, finaliza Cochran.

Conclusão

O processo de prospecção antes dos pais chegarem até sua escola. Geralmente tudo começa quando eles escutam coisas boas à respeito da instituição através de um amigo ou online. Sua missão como líder escolar é manter as boas impressões dos pais à respeito da escola, promovendo conteúdos atrativos, ajudando-os a tomar decisões. Quando sua prospecção acontece dessa maneira, você conhece melhor os objetivos desses pais e as matrículas aumentam.

Como anda sua proposta de marketing? Caso tenha enfrentado outro erro que se encaixaria nessa lista, não deixe de comentar!

Priorizando a comunicação: como lidar com relações públicas na escola

A divulgação da sua escola na mídia local (ou até nacional) parece um sonho?

Para muitos administradores escolares, essa seria a oportunidade perfeita para divulgar a mensagem da escola. Mas muitas vezes essa se perde em virtude da dificuldade que os gestores encontram em lidar com a mídia, seja por falta de experiência ou por más experiências com a imprensa.

Mas a verdade é que investir tempo para lidar com jornalistas pode ser muito vantajoso para fortalecer os relacionamentos com a comunidade local e conseguir divulgar boas histórias sobre a escola.

Repórteres estão sempre buscando a verdade – e também fontes de informação que ajudem a enriquecer seus trabalhos.

É o que afirma Barbara Knisely, porta voz da American Association of School Administrators:

“É importante aprender a receber os repórteres em vez de temê-los. Muitas vezes os gestores estão focados em outros trabalhos e deixam a comunicação em segundo plano, o que não agrega vantagens para a imagem da escola”

Em suma, diretores e administradores não devem temer a mídia, pois é através de noticiários e da televisão que a maioria das pessoas fica sabendo sobre o que acontece em suas cidades – daí a vantagem em engajar a escola na mídia.

Nora Carr, autora do livro “Telling Your Story: A Toolkit for Marketing Urban Education” (cujo título ainda não tem versão em português, mas pode ser traduzido para “Contando sua História: Um guia de Marketing na Educação Urbana), existem estratégias importantes que passam batido por muitos gestores escolares, que são regularmente usadas em outras empresas na hora de criar uma boa imagem e se relacionar com a mídia.

Pensando nisso, Nora ofereceu ao site Education World uma lista de dicas para desenvolver estratégias de marketing e estreitar relações com a imprensa.

10 dicas para a escola se relacionar com a imprensa

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1) Tempo é mais importante que dinheiro

Construir uma relação com a mídia local demanda mais tempo do que aparentemente parece, então o ideal é contratar alguém para cuidar do departamento de relações públicas ou designar essa função à outro funcionário, caso o diretor não tenha disponibilidade para isso em meio às suas outras responsabilidades.

2) Faça amigos antes de precisar deles

Conheça bem os repórteres locais antes de querer emplacar uma pauta no jornal – ou antes que alguma crise aconteça na sua escola. A pior hora para conhecer um repórter é quando ele simplesmente aparece estacionado na frente da escola. Networking é importante nessas horas.

3) Seja cordial

Quando receber um ou uma repórter, sente lado a lado e converse de igual para igual, leve para conhecer a escola, pergunte sobre seus prazos, pergunte a melhor hora para ligar – pequenos gestos são importantes.

4) Retorne suas ligações prontamente

Jornalistas trabalham com prazos. Mesmo que você não tenha a resposta para a pergunta em mente naquele exato momento, deixe-o ciente disso e diga que estará trabalhando em conseguí-la.

5) Honestidade é importante

Não espere que só porque você conseguiu noticiar algo bom para a mídia uma vez que ela irá ignorar sua escola quando algo ruim acontecer. Responda tudo com honestidade, independente da situação.

6) Seja prático

Não é necessário ir até as estações de TV no dia de hoje para emplacar uma pauta. A flexibilidade da mídia permite, agora, contato imediato através de emails, telefonemas e até redes sociais.

7) Deixe os funcionários por dentro de tudo

Uma equipe de profissionais bem informada sobre a história e o histórico da escola estará preparada para responder as perguntas de qualquer repórter.

8) Tenha pessoas fora do quadro de funcionários para falar, caso necessário

A visão de pessoas que não trabalham na escola podem ser bastante útil numa reportagem, pois poupa tempo da equipe e agrega credibilidade à mensagem. O interessante é ter alguém que seja familiarizado com a instituição de ensino e tenha, também, jogo de cintura para lidar com relações públicas.

9) Convide a mídia a conhecer a escola virtualmente

A maioria dos jornalistas investiga suas fontes através da internet, ou seja, é importante que o próprio site da escola e as redes sociais tenham um espaço destinado à mídia, como uma aba chamada “Sala de Imprensa” com o contato do departamento de relações públicas. Enviar Newsletters informativos direcionados especialmente para a imprensa também é interessante.

10) Busque ajuda em marketing com profissionais quando precisar

Caso necessário, entre em contato com coaches ou gestores de marketing locais para buscar dicas mais específicas ou negociar orçamentos para uma campanha de marketing. Isso pode ajudar na hora de falar com a imprensa.

Sua escola já saiu na imprensa? Como foi a reportagem? Não deixe de comentar conosco 🙂

Finlândia vai abolir disciplinas do seu sistema de ensino

Créditos da imagem: filehippo.com

Você consegue imaginar uma escola que não divide o ensino em disciplinas específicas, como matemática, história e biologia?

Ela está prestes a existir. E se você acha que é uma ideia de eficácia questionável, pense de novo, pois este futuro modelo advém do país com um dos melhores sistemas de educação do mundo: a Finlândia.

Com posições de topo em matemática, línguas e ciências no ranking PISA da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o país é referência para educadores de todo o mundo, que vêem a Finlândia como exemplo e tentam adaptar seu ensino aos valores do país nórdico.

Mas, como podemos ver, a Finlândia não descansa nos próprios méritos e mais uma vez resolveu inovar seu sistema de ensino.

Agora, a mais nova revolução na educação finlandesa consiste em abolir o tradicional ensino por disciplinas e substituí-lo pelo ensino através de tópicos.

Disciplinas como Literatura Inglesa e Física já foram eliminadas das turmas de alunos com 16 anos (que seriam do ensino médio aqui no Brasil) na capital Helsinque.

Em vez disso, os estudantes finlandeses estão aprendendo “fenômenos”, ou seja, vêem em uma única aula toda a aprendizagem englobada em economia, história, línguas e geografia, etc.

A ideia desse novo sistema visa evitar a maior angústia dos estudantes no mundo inteiro: “Qual o sentido de aprender isso? Em que esse aprendizado pode servir?”

Agora, cada matéria está ancorada à sua razão de ser aprendida.

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Helsinque, a capital da Finlândia. (Créditos: Viagem Fotos)

 

Mas o novo sistema é polêmico:

Para o desenvolvedor do projeto Pasi Silander, o mundo mudou muito com o desenvolvimento da tecnologia e a maioria dos antigos métodos de ensino do passado não possui mais nenhum propósito prático.

“Jovens usam computadores com tecnologia avançada diariamente. No passado, por exemplo, os bancos tinham diversos funcionários somando contas, mas agora isso não é mais necessário – tudo mudou”

Entretanto, muitos professores na Finlândia estão em oposição ao futuro modelo. Não é difícil entender seus motivos: a maioria desses professores ensinou apenas uma disciplina durante toda a sua carreira, e com esse tipo de sistema eles seriam forçados a trabalhar de forma colaborativa e interagir de maneiras totalmente diferentes do usual, a fim de criar um novo currículo juntos.

Marjo Kyllonen, gestora de educação de Helsinque e principal responsável pela reforma do sistema na capital, considera esse novo modelo como um “co-ensino”.

Kyllonen afirma que as escolas que estão ensinando da forma antiquada:

“O ensino que era benéfico no começo dos anos de 1900 não é o mesmo que se ajusta às necessidades do século XXI.”

O novo sistema já está sendo testado na capital, mas ela afirma que a intenção dos responsáveis é tornar o sistema vigente em todo o país até o ano de 2020.

Será que os outros países do mundo também vão seguir os passos da Finlândia? E você, concorda com esse novo conceito educacional?

Os 6 passos do ciclo de marketing para escolas

O grande desafio para as escolas atualmente é se destacar entre tantas opções e driblar a competitividade do mercado, de forma que possa atrair pais e alunos.

  • Como garantir que sua escola seja considerada uma boa opção pelas pessoas região?
  • O que você responde para os pais quando eles perguntam por que deveriam escolher sua escola?
  • Como convencê-los de que eles podem confiar na sua proposta?

Nos ramos da indústria, do comércio, nas instituições de caridade e em alguns setores de universidades privadas, as questões acima existem há muito tempo e seus departamentos de marketing trabalham duro para respondê-las. Para essas organizações, marketing não é só sobre divulgar a marca e organizar eventos.

Existe uma abrangente pesquisa por clientes em potencial e uma investigação sobre suas necessidades e desejos por trás da forma como eles comunicam suas mensagens. Mensagens essas que são efetivamente comunicadas por uma vasta gama de métodos, desde as redes sociais e websites à encontros realizados pessoalmente com líderes e investidores locais.

Mas o problema é que as escolas não conseguem se adaptar aos preceitos do marketing por alguns motivos, como o tamanho da empresa, falta de experiência e também devido aos livros clássicos de marketing não serem de fácil adaptação para a realidade das escolas.

Lidar com pais, alunos e estudantes é um desafio bastante específico. Para isso, existe um modelo específico que deve ser considerado: o Ciclo de Marketing.

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Créditos: Simon Hepburn

Criado pelo especialista Simon Hepburn, o Ciclo de Marketing para Escolas é um modelo prático que pode ajudar os gestores tanto em focar no que realmente importa para a comunidade escolar quanto para comunicar isso.

O ciclo do marketing serve como um checklist, para que você possa conferir se os rumos do seu projeto de marketing escolar estão no lugar certo, e principalmente se você está direcionando-os para o lugar certo.

Em que ele consiste?

Destrinchando o Ciclo de Marketing

1. Pesquisa de Marketing

Começando de baixo, o primeiro passo é identificar quem são os pais “público alvo”  e então descobrir o que eles esperam de uma escola. Pense também nos futuros pais, aqueles que você ainda quer conquistar. É fácil deduzir coisas nessa área, mas realmente ajuda se você entrevistar e elaborar questionários com pontos-chaves e analisar suas necessidades e expectativas. Você deve também perguntá-los como descubriram sua escola e por quê.

2. Conhecendo as necessidades do marketing

O que sua escola faz que supre as necessidades dos pais que você espera prospectar? E mais importante: o que você ainda não faz? Escolas podem cometer o erro de deixar passar formas simples de atrair mais alunos – coisas como mudar a rota do ônibus escolar para atender mais alunos ou adicionar mais modalidades esportivas para contemplar alunos-atletas, por exemplo.

3. Desenvolver uma mensagem para a marca

Imagine que você tem dez segundos para falar da sua escola para futuros pais em poucas palavras. Não conseguiu? É hora de rever sua mensagem. As escolas tendem a repetir jargões: que cuidam de seus alunos, educam para o futuro, unem tradição à modernidade, entre outros. Essas ideias fazem sentido, mas o ideal é que o diretor ou gestor consiga dizer o que a escola representa em apenas algumas palavras, que aja como slogan baseado em algo completamente único.

4. Mostrar resultados

Escolher uma escola para seus filhos pode ser uma das mais importantes decisões na vida de um pai ou mãe. Apesar de um bom slogan ou um belo website chamarem a atenção primeiramente, não serão eles que farão os pais matricularem seus filhos na escola. Eles querem provas e histórias reais que comprovem a qualidade da escola e como ela pode ajudar seu filho a atingir suas aspirações.

Para uma escola é imprescindível que as histórias de sucesso e os resultados de seus alunos e ex alunos dêem credibilidade àquela mensagem citada no passo acima. Dê aos pais a chance de conhecer a estrutura tão encantadora que você divulgou no site, os casos de sucesso de ex alunos que agora estão no mercado de trabalho, as conquistas dos times de esportes em ligas regionais, os projetos que deram certo.

5. Usar a mídia a seu favor

Uma vez que as histórias de sucesso estão garantidas, é hora de mostrá-las ao público. Comunique-as para a comunidade escolar e para os futuros pais de acordo com a pesquisa de marketing que você fez no passo 1: direcione as histórias para a mídia que os futuros pais vão ler. Quais os lugares que ele frequenta para que você deixe panfletos e posters lá? Quais os canais de televisão eles assistem? Quais as mídias sociais eles acessam? Seja prático e objetivo.

6. Garantindo o engajamento

O último passo é uma continuação do primeiro: é sobre como você vai levar os pais além do interesse pela escola até a matrícula de fato. Escolas precisam manter contato com os pais, e ajudar prontamente qualquer pessoa que se interessar pela sua proposta, seja num evento ou ocasião casual. A divulgação através de pessoas, na oralidade, pode ser tão efetiva quanto propagandas.

Confira dois artigos do blog da Escribo que podem lhe ajudar nesse passo:

Vamos formar uma grande rede de colaboração entre gestores no país.

Já testou alguma estratégia semelhante ao ciclo de marketing? Conte pra gente!