por Americo N. Amorim | mar 11, 2015 | Geral, Gestão escolar
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Há, em cada profissional da educação, uma vontade de gerar mudanças impactantes na sala de aula, uma sede de inovação. O problema é que muitas vezes essa vontade se perde no tempo ora pela falta de recursos, ora pela falta de habilidades. O que fazer? Há uma tendência crescente na internet que pode contribuir para ampliar os horizontes das salas de aula e o conhecimento dos professores – os cursos online gratuitos.
Também conhecidos como MOOCs, que em inglês significa “Massive Open Online Courses” (Cursos Online Abertos e Massivos, em português), esses cursos são abertos via web, por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), ferramentas da Web 2.0 ou Redes Sociais.
Grandes universidades brasileiras já oferecem esses cursos, que através da tecnologia agrega diversas vantagens aos profissionais que não têm muito tempo, mas têm muita vontade de aprender: são grátis, não exigem vestibular e nem mobilidade em meio ao caos do cotidiano, visto que é possível estudar em casa – evitando perda de tempo, trânsito e desgaste.
Além disso, a escola ainda sai ganhando – com professores cada vez mais qualificados, as aulas ficam melhores e os alunos aprendem mais, deixando pais satisfeitos e produzindo rendimento e resultados à longo prazo. Confira abaixo algumas opções interessantes para professores aprimorarem suas habilidades e currículos, impactando ainda mais o aprendizado dos alunos:
Na USP:
Através da plataforma Veduca, os docentes podem ampliar seus conhecimentos nas seguintes áreas:
- Fundamentos da administração
- Escrita Científica
- Ética
- Eletromagnetismo
- Ciência Política
- Física Básica
- Probabilidade Estatística
Na FVG:
- Sociologia e Filosofia para docentes do Ensino Médio
- Sustentabilidade para os professores do Ensino Fundamental
- Inovação e Empreendedorismo
UnB:
- Os docentes da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias podem inovar na sala de aula com o curso de Bioenergética, que explica os fênomenos do organismo vivo.
UFMG:
- Para fortalecer o ensino inclusivo, é interessante para os docentes conferirem a plataforma Dislexia Brasil, que oferece conhecimentos sobre o assunto e dá dicas de como trabalhar com alunos disléxicos em sala de aula.
Unisinos:
- Para professores que visam a criação de turmas inclusivas em suas escolas ou estão se preparando para vagas em uma escola com alunos com necessidades especiais, a Unisinos oferece o curso de iniciação de libras. Há, também voltado para docentes, o curso de como fazer um jornal em sala de aula junto com os alunos.
Unesp:
- Através da plataforma Unesp Aberta, é possível acessar 70 cursos disponibilizados online, divididos em biológicas, exatas e humanas. Para os professores, é interessante conferir os cursos sobre didática e aprendizagem, disponíveis para diversas disciplinas, desde geografia à língua portuguesa.
Unicamp:
A universidade oferece minicursos especialmente para aqueles que querem aprimorar ainda mais o uso da tecnologia, ensinando técnicas como:
- CSS (Cascading Style Sheets)
- HTML ilustrado
- Tecnologia XML.
Para acessar os links dos cursos aqui citados, acesse este link. No mundo da educação, não há hora para deixar de aprender. Você já fez um curso online? Conte sua experiência para nós!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 9, 2015 | Gestão escolar
Não é novidade que o ENEM sempre foi assunto polêmico dentro das escolas brasileiras. Professores levantam debates nas salas de aula sempre que possível, apontando falhas e possíveis melhorias no Exame Nacional do Ensino Médio – e as opiniões dos educadores são, em sua maioria, muito válidas. Pensando nisso, o MEC agora permite que as falas dos professores sejam ouvidas além da sala de aula, através de um questionário online.
O que motivou a criação do questionário foi a possibilidade do ENEM ser realizado online, ou seja, os participantes fariam as provas em computadores e não no papel. A proposta é do ministro da educação Cid Gomes, e fomentou diversos debates sobre o exame este ano. Os interessados em responder o questionário devem preencher, neste link, o número do CPF e os dígitos do captcha de identificação.
As respostas serão coletadas com o propósito de aprimorar o ENEM em conjunto com as comunidades escolares, de forma democrática. O que você achou da iniciativa do MEC?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 4, 2015 | Gestão escolar, Marketing Escolar
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A maioria das escolas possui, atualmente, um departamento responsável pelo marketing da instituição, formado por grupo de profissionais focados nas propagandas e outras formas de divulgação da escola, como as mídias digitais, por exemplo. Segundo o especialista Simon Hepburn, o problema é que esses departamentos não vêem a comunicação verbal do cotidiano – a famosa comunicação “boca a boca” – como uma aliada nas suas estratégias de marketing, perdendo as oportunidades de usá-la a favor das campanhas para aumentar a visibilidade da escola. Uma das vantagens, por exemplo, é fazer com que os próprios alunos e funcionários falem mais sobre a escola, divulgando-as naturalmente entre conhecidos, o que pode ser mais efetivo que muitas publicidades, pelo fator humano na transmissão da mensagem.
Simon reforça a importância do “boca a boca” nas dicas abaixo:
1. Garanta que todos da escola saibam o que a torna especial
Uma vez que seus alunos, funcionários e professores sabem exatamente o que a escola quer passar para o público, fica bem mais fácil para eles falar a respeito dela e seus benefícios com amigos, familiares e pessoas da vizinhança. Por exemplo, se a sua escola possui como diferencial o uso da tecnologia digital em salas de aula, o marketing precisa reforçar isso, para que fique claro o quão especial é a instituição – assim, todos da escola saberão da importância do lugar em que estudam ou trabalham. A mensagem precisa ser efetiva. Daí pra frente o “boca a boca” só tem a contribuir: funcionários e alunos orgulhosos da escola falarão, durante o cotidiano, sobre… a escola, claro! É bom sentir-se parte de algo especial – faz com que nos sintamos especiais também.
2. Boas histórias suportam a mensagem. Invista nelas
O departamento de marketing não deve se limitar – é necessário sair da sala e investigar histórias que apoiem a mensagem da escola e valorizem os aspectos únicos que a tornam especial. Isso envolve networking com os pais, professores e funcionários – conversar e se envolver com as pessoas relacionadas à escola demanda um faro quase jornalístico para boas histórias. Usando o mesmo exemplo do passo 1: se sua escola tem um ótimo projeto de tecnologia digital nas salas de aula, não deixe de produzir campanhas e conteúdo com os alunos que participaram desse projeto.
3. Compartilhar as histórias internamente
Após coletar histórias, é importante que muita gente fique sabendo delas, e principalmente as pessoas da própria escola, pois é através desses indivíduos que as histórias irão sair dos muros da instituição. É fácil para o departamento de marketing focar na audiência externa, oferecendo pautas para a imprensa, por exemplo. O que eles esquecem é que quem faz parte da escola também precisa saber que coisas boas estão acontecendo ali. É necessário repassá-las para os alunos e funcionários, seja através de um newsletter ou um artigo na web, tornando mais fácil a possibilidade dele compartilhá-lo em suas redes sociais. Naturalmente, as histórias se espalharão – seja entre os contatos do Facebook ou numa conversa entre amigos. Isso também serve na divulgação de eventos e épocas de matrícula e promoções.
4. Escutar o feedback da comunicação “boca a boca”
Mais uma vez, busque conversar com sua audiência interna (alunos, funcionário) – dessa vez para saber o feedback das pessoas de fora sobre a escola. Descubra o que eles pensam sobre a instituição. Conversas nos portões da escola ou no supermercado (e até mesmo nas redes sociais) ajudam à criar insights sobre as mensagens que você está passando – e como você está passando. Encoraje as pessoas da escola a responderem os clássicos cartões medidores de satisfação através de emails, seja convidativo e disponível para ouvir. Acima de tudo, é importante não levar o feedback negativo para o lado pessoal.
5. Ouça as ideias dos funcionários
Uma boa forma de fazê-lo é marcando encontros para estimular o networking entre os funcionários, eventos simples ou reuniões informais. Também é interessante a equipe de marketing monitorar esses eventos e seus impactos, à medida que os organiza.
Como anda o marketing da sua escola? Conte pra gente!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 3, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar
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O grupo CoSN (Consórcio de Networking para escolas), associação de líderes em tecnologia, disponibilizou sete passos para a implementação de um projeto de tecnologia educacional efetivo. Motivados pelo constante interesse de diretores e gestores escolares que desejavam um bom projeto de tecnologia em suas escolas, mas que quase sempre começavam do zero sem saber exatamente o que fazer, a equipe do CoSN também alerta que não basta o diretor comprar diversos aparelhos ou plataformas físicas, como tablets e quadros interativos, é preciso que muitas considerações sejam feitas – como por exemplo apoio dos funcionários, planejamento do conteúdo, e muito mais, como você pode conferir abaixo:
1.Investigação
O primeiro passo na implementação de um programa de educação digital é pensar nas vantagens e desafios de um ambiente de aprendizagem digital. Essa é a hora de considerar, com cuidado, por que a escola deve investir em educação digital – sua resposta para essa pergunta o levará à tomar decisões a medida que o programa for tomando forma.
Considerações importantes para se perguntar:
- Por que você quer implementar o ensino digital na sua escola? (Importância)
- Qual problema pedagógico você espera resolver com a tecnologia? (Pedagogia)
- O que a tecnologia requer de minha escola? (Infraestrutura)
- Quais as habilidades que os professores precisarão aprender? (Capacitação)
- Qual será o custo dessa tecnologia? Ele está dentro do orçamento? (Investimento)
- Como posso facilitar a aceitação do projeto? (Divulgação)
- Como saber se a tecnologia está sendo efetiva, ou seja, como medir o sucesso desta? (Acompanhamento)
2. Escopo do projeto
O segundo passo demanda que o gestor se reúna com os administradores, professores e outros apoiadores do projeto para ajustar um escopo preliminar do projeto que será implementado. Assim, com todos trabalhando pela mesma causa, é possível definir as metas do projeto e os requerimentos do primeiro passo, como a definição do orçamento e a checagem da infraestrutura, bem como a identificação de quais turmas/salas serão contempladas pelo projeto.
3. Planejamento
Agora é hora de planejar a implementação. O planejamento envolve esforço de todos para garantir o sucesso – administradores, professores e os responsáveis pela tecnologia. Primeiramente, as metas e o escopo são refinados e repassados para o plano profissional, prático, onde os responsáveis pela tecnologia poderão desenvolver um programa que contemple o que foi desejado. Também são necessárias políticas para um uso saudável da tecnologia em sala. Finalmente, a logística e o prazo para a implementação do projeto estarão engatilhados.
4. Preparando para a implementação
O quarto passo é a preparação do espaço para receber a tecnologia – desembolsar e instalar os hardwares e softwares necessários, investir em internet e conexões de qualidade e alterar o que mais for necessário na infraestrutura. É também a hora de preparar os professores para utilizar a tecnologia e comunicar a visão e propósito da tecnologia educacional escolhida para toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos.
5. Pré-lançamento
O pré-lançamento inclui todo o preparo necessário para que o projeto de tecnologia educacional chegue às mãos da criança. Alguns podem, por exemplo, exigir que seja feita uma introdução para os pais auxiliarem seus filhos no uso da tecnologia em casa, já outros demandam apenas treinamento para os próprios alunos. É importante focar, nessa fase, nas políticas de uso e prover instruções sobre cidadania digital (uso saudável da internet para a educação). Aqui também continuam os treinamentos para os professores e educadores. Finalmente, são distribuídos os aparelhos que suportarão a tecnologia para os estudantes.
6. Prática
O sexto passo, como o nome já diz, envolve o desenvolvimento prático das habilidades com tecnologia no dia a dia dos professores e alunos, e como o aprendizado vai evoluindo. Para que isso aconteça, é preciso suporte e acompanhamento, tanto da direção quanto dos desenvolvedores do projeto, de forma que seja possível identificar se o treinamento foi efetivo ou se o professor ainda enfrenta dificuldades. O feedback dos educadores também deve ser ouvido, para que sejam feitas reflexões pedagógicas e desenvolvam-se considerações sobre possíveis e novos usos das tecnologias.
7. Avaliação
Uma vez identificados problemas e possíveis ajustes, é hora de colocá-los em prática, de forma que se feche um ciclo: comunicar os resultados para os pais, comunicação em equipe sobre o que manter, o que descartar e o que está funcionando, avaliar o sucesso do projeto comparando com as metas e buscar outras. Rever as políticas de uso e atualizar os aparelhos a medida que o contexto da sociedade e da tecnologia mudam, além de buscar nestes contextos novas oportunidades de conhecimento, também são dicas da CoNS para o passo final.
Você já planejou um projeto de tecnologia educacional para a sua escola? Quais foram as suas experiências?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 2, 2015 | Geral, Gestão escolar
Imagine uma biblioteca gigantesca: milhares de livros, entre romances, histórias, e todo tipo de conhecimento para ajudar na sua escola, no trabalho e no crescimento pessoal. Agora imagine que essa biblioteca abre todos os dias, dia e noite, inclusive aos domingos e feriados. Além disso, é sem filas ou burocracias. Imaginou? Bem, esta biblioteca está ao seu alcance em apenas alguns cliques!
Estamos falando da Árvore, uma biblioteca digital personalizada. A plataforma é ideal para escolas, empresas, bibliotecas e instituições públicas e privadas. Uma vez instalada em uma escola, por exemplo, a Árvore permite, para seus alunos e colaboradores, o acesso aos seus mais de 14.000 exemplares disponíveis. Com um amplo acervo de eBooks dos mais variados gêneros e categorias, o usuário pode desfrutar da leitura de obras clássicas à contemporâneas, best-sellers à lançamentos – são diversos livros para diversos gostos e tipos de leitor.
O empréstimo de eBooks na plataforma funciona de forma muito simples: em poucos segundos já é possível começar a ler, sem correr o risco de ter que esperar outro leitor devolver o livro – na Árvore não há filas de espera. A mobilidade também é uma vantagem devido há opção de realizar a leitura em diversas plataformas como tablet, eReader, computador, notebook e smartphone. Também é possível ler com a internet desligada e começar a leitura em um dispositivo e continuá-la em outro. Um dos principais benefícios da biblioteca digital da Árvore é que ela nunca fecha: aberta 24h, dispõe ao usuário a possibilidade de ler quando ele quiser e puder, inclusive em finais de semana e feriados.
A plataforma conta com relatórios e dados sobre o desempenho dos leitores, assim como dicas sobre como melhorar a leitura na sala de aula, na biblioteca e na empresa – o que é uma clara vantagem se você é o diretor e/ou contratante. É possível adquirir pacotes especiais de assinaturas coletivas para atender grupos de alunos e funcionários de prefeituras, governos, instituições públicas e privadas, além de escolas e empresas. Confira abaixo o vídeo de apresentação da árvore e saiba mais sobre o projeto em seu site:
O que você achou dessa iniciativa? Conte pra gente! 🙂
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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