3 Erros de Marketing Que Sua Escola Pode Evitar

O número de alunos matriculados na sua escola não atingiu as expectativas desse ano?

Talvez você esteja cometendo alguns erros de marketing comuns ao prospectar novos pais e alunos.

Confira como realizar uma prospecção de sucesso aprendendo a não cometer esses três erros identificados pelo presidente da Schola Consultoria de Marketing Escolar, Ralph Cochran:

Três Erros Que Escolas
Cometem Ao Prospectar Novos Pais

 

1) Não identificar quem procuraria sua escola

Pense nos pais que você está tentando alcançar na sua campanha de marketpoint-interrogationing escolar.

Caso não seja o primeiro ano de seus filhos na pré escola, é preciso perceber que a maioria desses pais está enxergando algum problema na educação de seus filhos, haja vista que eles estão considerando mudá-lo de escola.

Quais seriam esses problemas?

Imagine que você tem uma escola católica. Provavelmente uma família muito católica vai querer que seus filhos estudem lá por desejarem um ensino voltado aos valores cristãos, com atividades pastorais e que ofereça, por exemplo, crisma e primeira comunhão.

Para chegar até essa família, sua propaganda deve contemplar as necessidades dela, para que haja identificação.

O erro acontece quando você espera que a família chegue até você primeiro. Seja proativo – alcance famílias com o perfil da sua escola antes que ela busque outras alternativas primeiro. Desenvolva uma campanha de prospecção que os atraia!

2) Não criar Buyer Personas

 

buyer-personasVocê sabe o que são Buyer Personas? Numa tradução livre, podemos chamá-los de “compradores idealizados”, ou seja, uma representação simplificada do cliente ideal da sua escola.

Uma persona é de fato como um personagem, criado para ajudar sua empresa a compreender melhor quem é o cliente e quais são as suas necessidades.

Mas qual seria a utilidade de identificar o Buyer Persona? A principal função de identificá-lo é saber quais são os problemas enfrentados por ele e como sua escola pode ajudar.

Para criar um Buyer Persona, a escola não deve se basear em palpites ou suposições. São necessárias pesquisas de público, coleta sistematizada de dados e formulários de prospecção.

Para saber mais, confira este guia em português.

3) Não ouvir os pais
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Supondo que você fez uma estratégia de marketing efetiva, certamente alguns pais estarão ligando para a sua escola.

Qual será a experiência deles na ligação? Será com alguém gentil e simpático do outro lado da linha, o que contará pontos positivos na escolha da nova escola, ou alguém mal humorado, que irá cortar suas perguntas por falta de paciência para respondê-las, causando uma impressão negativa naquele pai ou mãe?

É preciso ouvi-los e sanar suas dúvidas. A escola deve ter empatia com os pais que entram em contato, descobrindo por que a instituição despertou interesse neles. Também deixe-os saber que você se importa com eles e com seus filhos.

Treinar os funcionários responsáveis pelo departamento de matrícula deve ser uma parte importante da sua estratégia de marketing.  Afinal, uma escola nova é uma decisão importante para a família.

Os pais têm todo direito de saber sobre a educação dos seus filhos, e por isso eles farão diversas perguntas, cujas seus funcionários devem estar preparados para responder. “Nenhum pai ou mãe vai simplesmente aparecer na porta da escola e matricular seus filhos de repente, no primeiro contato”, finaliza Cochran.

Conclusão

O processo de prospecção antes dos pais chegarem até sua escola. Geralmente tudo começa quando eles escutam coisas boas à respeito da instituição através de um amigo ou online. Sua missão como líder escolar é manter as boas impressões dos pais à respeito da escola, promovendo conteúdos atrativos, ajudando-os a tomar decisões. Quando sua prospecção acontece dessa maneira, você conhece melhor os objetivos desses pais e as matrículas aumentam.

Como anda sua proposta de marketing? Caso tenha enfrentado outro erro que se encaixaria nessa lista, não deixe de comentar!

7 formas de humanizar as redes sociais da sua escola

Para construir uma boa imagem e fortalecer as relações da escola com seu público alvo, você deve saber como engajar a audiência de forma significativa.

Dessa forma, a comunicação virtual da escola com os pais e alunos acontecerá de forma mais humanizada e menos mecânica.

Para sua instituição atingir esse objetivo, adaptamos para a realidade das escolas um manual com 9 maneiras de humanizar marcas através das mídias sociais, como Twitter, Facebook e Instagram.

Caso você ainda não esteja totalmente familiarizado com esse tipo de marketing focado nas redes sociais, confira alguns de nossos guias a respeito:

Agora, confira os 7 passos para ter redes sociais mais humanas:

1) Tenha senso de humor

O humor é uma forma fácil e efetiva de conectar-se com o público nas redes sociais. Tenha em mente três fatores quando for utilizar humor nas mensagens: diversão, informação e controle. É importante ter certeza que a forma de humor utilizada não vai ofender outras pessoas. Ironias também não são recomendadas, visto que nem todos poderão entendê-la.

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Nesse exemplo, o Colégio NAP usou o humor para quebrar a seriedade da mensagem da páscoa – e ao mesmo tempo reforçá-la.

2) Use a linguagem do dia a dia

Muitas pessoas entram nas redes sociais para se sentirem entretidas. Ao entrar no Facebook, por exemplo, o público não está interessado em posts enormes que tomem seu tempo e possuam linguagem rebuscada ou jargões enquanto navegam.

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O Colégio Atual Caruaru utilizou a linguagem cotidiana para cativar os alunos a curtirem o post, mas sem ser informal demais – e de quebra ainda divulgou o Instagram da escola na legenda!

3) Mescle o virtual ao real

Não permita que as postagens das redes sociais sejam apenas fachada. É preciso que o mundo online seja fiel ao virtual. Por exemplo, se um futuro pai ou mãe acessar o Facebook e ver um post de incentivo da escola à reciclagem, eles possam ver, ao visitar a instituição, que esse incentivo acontece também na prática – ou seja, que a coleta seletiva e a reciclagem estejam presentes (e visíveis) também na própria escola.

4) Intereja e converse

Quando sua audiência faz uma pergunta, ela quer (e deve) ser ouvida. Mas você pode, também, falar com as pessoas apenas para interagir, sem grandes propósitos por trás. Pequenos gestos podem fortalecer sua relevância nas redes sociais.

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No exemplo acima, a escola de línguas EnglishTown propôs um quiz em seu Twitter e, em seguida, parabenizou os seguidores que acertaram. Mostrar que se importa com o cliente vale muito!

5) Promova Soluções

Se você entende bem as necessidades do seu público alvo, fica mais fácil de conectar com eles nas redes sociais. Promova soluções para os problemas e angústias dos pais e alunos de forma que eles começarão à enxergar a escola de forma mais amigável, como aliada em suas vidas.

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O Colégio Cognitivo, por exemplo, propôs um debate com um especialista da Polícia Federal diante de uma grande questão enfrentada por pais e alunos, que é a problemática dos cibercrimes e fraudes que podemos enfrentar no mundo virtual.

6) Surpreenda seu público

Todos nós adoramos surpresas, especialmente qual vêm de quem gostamos. Assim como na vida real, você pode fazer seu público feliz tratando-os de maneira especial.

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O Colégio Bandeirantes surpreende seus alunos periodicamente com ingressos para filmes em cartaz nos cinemas e divulgando a iniciativa nas redes sociais, por exemplo.

7) Desenvolva uma campanha marcante

Cada pessoa têm um jeito singular de falar, que lhe faz único. Da mesma forma, a marca da sua escola precisa de uma personalidade própria nas redes sociais.

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O Colégio GGE fez uma série de posts enfatizando o slogan da sua mais recente campanha pré-Enem (“Educação Preto no Branco”), aumentando a relevância desta.

Conclusão

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O marketing via redes sociais funciona quando a marca consegue se conectar com seu público alvo. Algumas escolas conseguem fazê-lo de forma efetiva, outras não. O motivo para essa disparidade fica claro após a leitura de hoje: muitas empresas querem se comunicar  através de uma linguagem formal, como numa reunião de trabalho, em vez de uma forma humana e linguagem do dia a dia.

Para construir uma relação mais significativa nas redes sociais, é preciso humanizar a marca. E o mais importante nesse processo de humanização da escola nas redes sociais é fazer com que os valores e ideais do mundo real sejam replicados no virtual.

O que você achou da lista? Comente!

Priorizando a comunicação: como lidar com relações públicas na escola

A divulgação da sua escola na mídia local (ou até nacional) parece um sonho?

Para muitos administradores escolares, essa seria a oportunidade perfeita para divulgar a mensagem da escola. Mas muitas vezes essa se perde em virtude da dificuldade que os gestores encontram em lidar com a mídia, seja por falta de experiência ou por más experiências com a imprensa.

Mas a verdade é que investir tempo para lidar com jornalistas pode ser muito vantajoso para fortalecer os relacionamentos com a comunidade local e conseguir divulgar boas histórias sobre a escola.

Repórteres estão sempre buscando a verdade – e também fontes de informação que ajudem a enriquecer seus trabalhos.

É o que afirma Barbara Knisely, porta voz da American Association of School Administrators:

“É importante aprender a receber os repórteres em vez de temê-los. Muitas vezes os gestores estão focados em outros trabalhos e deixam a comunicação em segundo plano, o que não agrega vantagens para a imagem da escola”

Em suma, diretores e administradores não devem temer a mídia, pois é através de noticiários e da televisão que a maioria das pessoas fica sabendo sobre o que acontece em suas cidades – daí a vantagem em engajar a escola na mídia.

Nora Carr, autora do livro “Telling Your Story: A Toolkit for Marketing Urban Education” (cujo título ainda não tem versão em português, mas pode ser traduzido para “Contando sua História: Um guia de Marketing na Educação Urbana), existem estratégias importantes que passam batido por muitos gestores escolares, que são regularmente usadas em outras empresas na hora de criar uma boa imagem e se relacionar com a mídia.

Pensando nisso, Nora ofereceu ao site Education World uma lista de dicas para desenvolver estratégias de marketing e estreitar relações com a imprensa.

10 dicas para a escola se relacionar com a imprensa

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1) Tempo é mais importante que dinheiro

Construir uma relação com a mídia local demanda mais tempo do que aparentemente parece, então o ideal é contratar alguém para cuidar do departamento de relações públicas ou designar essa função à outro funcionário, caso o diretor não tenha disponibilidade para isso em meio às suas outras responsabilidades.

2) Faça amigos antes de precisar deles

Conheça bem os repórteres locais antes de querer emplacar uma pauta no jornal – ou antes que alguma crise aconteça na sua escola. A pior hora para conhecer um repórter é quando ele simplesmente aparece estacionado na frente da escola. Networking é importante nessas horas.

3) Seja cordial

Quando receber um ou uma repórter, sente lado a lado e converse de igual para igual, leve para conhecer a escola, pergunte sobre seus prazos, pergunte a melhor hora para ligar – pequenos gestos são importantes.

4) Retorne suas ligações prontamente

Jornalistas trabalham com prazos. Mesmo que você não tenha a resposta para a pergunta em mente naquele exato momento, deixe-o ciente disso e diga que estará trabalhando em conseguí-la.

5) Honestidade é importante

Não espere que só porque você conseguiu noticiar algo bom para a mídia uma vez que ela irá ignorar sua escola quando algo ruim acontecer. Responda tudo com honestidade, independente da situação.

6) Seja prático

Não é necessário ir até as estações de TV no dia de hoje para emplacar uma pauta. A flexibilidade da mídia permite, agora, contato imediato através de emails, telefonemas e até redes sociais.

7) Deixe os funcionários por dentro de tudo

Uma equipe de profissionais bem informada sobre a história e o histórico da escola estará preparada para responder as perguntas de qualquer repórter.

8) Tenha pessoas fora do quadro de funcionários para falar, caso necessário

A visão de pessoas que não trabalham na escola podem ser bastante útil numa reportagem, pois poupa tempo da equipe e agrega credibilidade à mensagem. O interessante é ter alguém que seja familiarizado com a instituição de ensino e tenha, também, jogo de cintura para lidar com relações públicas.

9) Convide a mídia a conhecer a escola virtualmente

A maioria dos jornalistas investiga suas fontes através da internet, ou seja, é importante que o próprio site da escola e as redes sociais tenham um espaço destinado à mídia, como uma aba chamada “Sala de Imprensa” com o contato do departamento de relações públicas. Enviar Newsletters informativos direcionados especialmente para a imprensa também é interessante.

10) Busque ajuda em marketing com profissionais quando precisar

Caso necessário, entre em contato com coaches ou gestores de marketing locais para buscar dicas mais específicas ou negociar orçamentos para uma campanha de marketing. Isso pode ajudar na hora de falar com a imprensa.

Sua escola já saiu na imprensa? Como foi a reportagem? Não deixe de comentar conosco 🙂

Saiba como unir a comunicação oral do cotidiano ao marketing em 5 passos

Créditos da imagem: Shutterstock

A maioria das escolas possui, atualmente, um departamento responsável pelo marketing da instituição, formado por grupo de profissionais focados nas propagandas e outras formas de divulgação da escola, como as mídias digitais, por exemplo. Segundo o especialista Simon Hepburn, o problema é que esses departamentos não vêem a comunicação verbal do cotidiano – a famosa comunicação “boca a boca” – como uma aliada nas suas estratégias de marketing, perdendo as oportunidades de usá-la a favor das campanhas para aumentar a visibilidade da escola. Uma das vantagens, por exemplo, é fazer com que os próprios alunos e funcionários falem mais sobre a escola, divulgando-as naturalmente entre conhecidos, o que pode ser mais efetivo que muitas publicidades, pelo fator humano na transmissão da mensagem.

Simon reforça a importância do “boca a boca” nas dicas abaixo:

1. Garanta que todos da escola saibam o que a torna especial

Uma vez que seus alunos, funcionários e professores sabem exatamente o que a escola quer passar para o público, fica bem mais fácil para eles falar a respeito dela e seus benefícios com amigos, familiares e pessoas da vizinhança. Por exemplo, se a sua escola possui como diferencial o uso da tecnologia digital em salas de aula, o marketing precisa reforçar isso, para que fique claro o quão especial é a instituição – assim, todos da escola saberão da importância do lugar em que estudam ou trabalham. A mensagem precisa ser efetiva. Daí pra frente o “boca a boca” só tem a contribuir: funcionários e alunos orgulhosos da escola falarão, durante o cotidiano, sobre… a escola, claro! É bom sentir-se parte de algo especial – faz com que nos sintamos especiais também.

2. Boas histórias suportam a mensagem. Invista nelas

O departamento de marketing não deve se limitar – é necessário sair da sala e investigar histórias que apoiem a mensagem da escola e valorizem os aspectos únicos que a tornam especial. Isso envolve networking com os pais, professores e funcionários – conversar e se envolver com as pessoas relacionadas à escola demanda um faro quase jornalístico para boas histórias. Usando o mesmo exemplo do passo 1: se sua escola tem um ótimo projeto de tecnologia digital nas salas de aula, não deixe de produzir campanhas e conteúdo com os alunos que participaram desse projeto.

3. Compartilhar as histórias internamente

Após coletar histórias, é importante que muita gente fique sabendo delas, e principalmente as pessoas da própria escola, pois é através desses indivíduos que as histórias irão sair dos muros da instituição. É fácil para o departamento de marketing focar na audiência externa, oferecendo pautas para a imprensa, por exemplo. O que eles esquecem é que quem faz parte da escola também precisa saber que coisas boas estão acontecendo ali. É necessário repassá-las para os alunos e funcionários, seja através de um newsletter ou um artigo na web, tornando mais fácil a possibilidade dele compartilhá-lo em suas redes sociais. Naturalmente, as histórias se espalharão – seja entre os contatos do Facebook ou numa conversa entre amigos. Isso também serve na divulgação de eventos e épocas de matrícula e promoções.

4. Escutar o feedback da comunicação “boca a boca”

Mais uma vez, busque conversar com sua audiência interna (alunos, funcionário) – dessa vez para saber o feedback das pessoas de fora sobre a escola. Descubra o que eles pensam sobre a instituição. Conversas nos portões da escola ou no supermercado (e até mesmo nas redes sociais) ajudam à criar insights sobre as mensagens que você está passando – e como você está passando. Encoraje as pessoas da escola a responderem os clássicos cartões medidores de satisfação através de emails, seja convidativo e disponível para ouvir. Acima de tudo, é importante não levar  o feedback negativo para o lado pessoal.

5. Ouça as ideias dos funcionários

Uma boa forma de fazê-lo é marcando encontros para estimular o networking entre os funcionários, eventos simples ou reuniões informais. Também é interessante a equipe de marketing monitorar esses eventos e seus impactos, à medida que os organiza.

Como anda o marketing da sua escola? Conte pra gente!

 

7 passos para implementar tecnologias educacionais na escola com sucesso

Créditos da imagem: Tumblr

O grupo CoSN (Consórcio de Networking para escolas), associação de líderes em tecnologia, disponibilizou sete passos para a implementação de um projeto de tecnologia educacional efetivo. Motivados pelo constante interesse de diretores e gestores escolares que desejavam um bom projeto de tecnologia em suas escolas, mas que quase sempre começavam do zero sem saber exatamente o que fazer, a equipe do CoSN também alerta que não basta o diretor comprar diversos aparelhos ou plataformas físicas, como tablets e quadros interativos, é preciso que muitas considerações sejam feitas – como por exemplo apoio dos funcionários, planejamento do conteúdo, e muito mais, como você pode conferir abaixo:

1.Investigação

O primeiro passo na implementação de um programa de educação digital é pensar nas vantagens e desafios de um ambiente de aprendizagem digital. Essa é a hora de considerar, com cuidado, por que a escola deve investir em educação digital – sua resposta para essa pergunta o levará à tomar decisões a medida que o programa for tomando forma.

Considerações importantes para se perguntar:

  • Por que você quer implementar o ensino digital na sua escola? (Importância)
  • Qual problema pedagógico você espera resolver com a tecnologia? (Pedagogia)
  • O que a tecnologia requer de minha escola? (Infraestrutura)
  • Quais as habilidades que os professores precisarão aprender? (Capacitação)
  • Qual será o custo dessa tecnologia? Ele está dentro do orçamento? (Investimento)
  • Como posso facilitar a aceitação do projeto? (Divulgação)
  • Como saber se a tecnologia está sendo efetiva, ou seja, como medir o sucesso desta? (Acompanhamento)

2. Escopo do projeto

O segundo passo demanda que o gestor se reúna com os administradores, professores e outros apoiadores do projeto para ajustar um escopo preliminar do projeto que será implementado. Assim, com todos trabalhando pela mesma causa, é possível definir as metas do projeto e os requerimentos do primeiro passo, como a definição do orçamento e a checagem da infraestrutura, bem como a identificação de quais turmas/salas serão contempladas pelo projeto.

3. Planejamento

Agora é hora de planejar a implementação. O planejamento envolve esforço de todos para garantir o sucesso – administradores, professores e os responsáveis pela tecnologia. Primeiramente, as metas e o escopo são refinados e repassados para o plano profissional, prático, onde os responsáveis pela tecnologia poderão desenvolver um programa que contemple o que foi desejado. Também são necessárias políticas para um uso saudável da tecnologia em sala. Finalmente, a logística e o prazo para a implementação do projeto estarão engatilhados.

4. Preparando para a implementação

O quarto passo é a preparação do espaço para receber a tecnologia – desembolsar e instalar os hardwares e softwares necessários, investir em internet e conexões de qualidade e alterar o que mais for necessário na infraestrutura. É também a hora de preparar os professores para utilizar a tecnologia e comunicar a visão e propósito da tecnologia educacional escolhida para toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos.

5. Pré-lançamento

O pré-lançamento inclui todo o preparo necessário para que o projeto de tecnologia educacional chegue às mãos da criança. Alguns podem, por exemplo, exigir que seja feita uma introdução para os pais auxiliarem seus filhos no uso da tecnologia em casa, já outros demandam apenas treinamento para os próprios alunos. É importante focar, nessa fase, nas políticas de uso e prover instruções sobre cidadania digital (uso saudável da internet para a educação). Aqui também continuam os treinamentos para os professores e educadores. Finalmente, são distribuídos os aparelhos que suportarão a tecnologia para os estudantes.

6. Prática

O sexto passo, como o nome já diz, envolve o desenvolvimento prático das habilidades com tecnologia no dia a dia dos professores e alunos, e como o aprendizado vai evoluindo. Para que isso aconteça, é preciso suporte e acompanhamento, tanto da direção quanto dos desenvolvedores do projeto, de forma que seja possível identificar se o treinamento foi efetivo ou se o professor ainda enfrenta dificuldades. O feedback dos educadores também deve ser ouvido, para que sejam feitas reflexões pedagógicas e desenvolvam-se considerações sobre possíveis e novos usos das tecnologias.

7. Avaliação

Uma vez identificados problemas e possíveis ajustes, é hora de colocá-los em prática, de forma que se feche um ciclo: comunicar os resultados para os pais, comunicação em equipe sobre o que manter, o que descartar e o que está funcionando, avaliar o sucesso do projeto comparando com as metas e buscar outras. Rever as políticas de uso e atualizar os aparelhos a medida que o contexto da sociedade e da tecnologia mudam, além de buscar nestes contextos novas oportunidades de conhecimento, também são dicas da CoNS para o passo final.

Você já planejou um projeto de tecnologia educacional para a sua escola? Quais foram as suas experiências?

4 novidades do Twitter que você precisa experimentar

Por Simon Hepburn, traduzido pela Escribo

Apesar de ser uma das redes sociais mais utilizadas pelas escolas e dispor de uma forma de comunicação altamente dinâmica com o público alvo, o Twitter faz com que muitos gestores de mídias sociais precisem se desdobrar para dizer algumas mensagens em apenas 140 caracteres. Com o objetivo otimizar essa característica, o microblog chegou em 2015 cheio de inovações super úteis para seus usuários tornarem a comunicação através dos tweets ainda mais efetiva. Confira como sua escola pode usar essas 4 novidades do site para melhorar ainda mais o engajamento dos pais e alunos:

1. Vídeo via Twitter

Ainda que fosse possível anexar vídeos do Youtube e do Vimeo aos tweets, agora ficou ainda mais fácil transmitir mensagens em vídeo no Twitter: desde janeiro de 2015 o aplicativo está permitindo que seus usuários filmem vídeos pelo próprio smartphone e postem diretamente no twitter, como já funcionava com as fotos. Confira exemplos de como algumas escolas usaram esta ferramenta:

“O segundo ano compartilhando o que aprenderam sobre arte e ciência. É como se eles nunca perdessem nenhuma informação :)”

“Dia adorável para filmarmos nosso novo vídeo! E testar o mecanismo de vídeos do Twitter pela primeira vez.”

2. Twitter Cards

Essa novidade é menos recente, está disponível desde 2012, mas por envolver códigos HTML é desconhecida por muitos. A vantagem dos Twitter Cards é de fato adicionar informações extras e mais completas (fotos, galeria de fotos, vídeos e weblinks) em forma de “cartão” nos tweets, estendendo-os. Jornais e organizações que promovem promoções costumam usar essa ferramenta de metainformação, e você também pode aprender a utilizá-lo nesse passo a passo com a ajuda do assistente de TI responsável pelo site da escola. Veja um exemplo de Twitter Card abaixo:

3. Twitter Widget no site da escola

O Twitter da escola é uma boa forma de mostrar a infinidade de atividades acontecendo em sua escola – mas apenas para os pais, alunos e demais pessoas que sejam usuárias do Twitter. Como fazer a conta da sua escola no Twitter visível para aqueles que não acessam o microblog? Colocando um widget que mostre os seus tweets diretamente no blog ou site de sua escola! Aqui você pode gerar automaticamente o widget que mostrará seus tweets numa “caixinha” disponível para todos que acessarem o site da instituição de ensino. Depois é só colar lá no blog! 

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Exemplo de widget com os tweets

4. Múltiplas imagens, um só tweet

Depois de permitir fotos anexadas ao tweet, o Twitter agora disponibilizou a adição de até quatro fotos por tweet via smartphones, possibilitando também ferramentas de edição para as imagens antes de enviá-las. Postar 4 fotos permite que você mostre mais detalhes de determinado evento ou atividade e também conte uma história através das fotos em um só tweet, evitando o flood (alto número de postagens). Veja exemplos:

“Turma do preparatório num tour pelo Brugge: explorando a história, escalando a torre do sino e presos numa fábrica de chocolate”

“Alguns de nossos talentosos pupilos estão expondo suas artes no Museu McLean. Visite-o! #ProfessorOrgulhoso”

Você pode adquirir outras dicas interessantes para sua conta no Twitter clicando aqui, onde estão disponíveis nossos posts sobre o tema.

Qual é o Twitter da sua escola? Mostre pra gente, queremos seguir!