por Americo N. Amorim | fev 24, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar, Twitter na escola
Por Simon Hepburn, traduzido pela Escribo
Apesar de ser uma das redes sociais mais utilizadas pelas escolas e dispor de uma forma de comunicação altamente dinâmica com o público alvo, o Twitter faz com que muitos gestores de mídias sociais precisem se desdobrar para dizer algumas mensagens em apenas 140 caracteres. Com o objetivo otimizar essa característica, o microblog chegou em 2015 cheio de inovações super úteis para seus usuários tornarem a comunicação através dos tweets ainda mais efetiva. Confira como sua escola pode usar essas 4 novidades do site para melhorar ainda mais o engajamento dos pais e alunos:
1. Vídeo via Twitter
Ainda que fosse possível anexar vídeos do Youtube e do Vimeo aos tweets, agora ficou ainda mais fácil transmitir mensagens em vídeo no Twitter: desde janeiro de 2015 o aplicativo está permitindo que seus usuários filmem vídeos pelo próprio smartphone e postem diretamente no twitter, como já funcionava com as fotos. Confira exemplos de como algumas escolas usaram esta ferramenta:
“O segundo ano compartilhando o que aprenderam sobre arte e ciência. É como se eles nunca perdessem nenhuma informação :)”
“Dia adorável para filmarmos nosso novo vídeo! E testar o mecanismo de vídeos do Twitter pela primeira vez.”
2. Twitter Cards
Essa novidade é menos recente, está disponível desde 2012, mas por envolver códigos HTML é desconhecida por muitos. A vantagem dos Twitter Cards é de fato adicionar informações extras e mais completas (fotos, galeria de fotos, vídeos e weblinks) em forma de “cartão” nos tweets, estendendo-os. Jornais e organizações que promovem promoções costumam usar essa ferramenta de metainformação, e você também pode aprender a utilizá-lo nesse passo a passo com a ajuda do assistente de TI responsável pelo site da escola. Veja um exemplo de Twitter Card abaixo:
3. Twitter Widget no site da escola
O Twitter da escola é uma boa forma de mostrar a infinidade de atividades acontecendo em sua escola – mas apenas para os pais, alunos e demais pessoas que sejam usuárias do Twitter. Como fazer a conta da sua escola no Twitter visível para aqueles que não acessam o microblog? Colocando um widget que mostre os seus tweets diretamente no blog ou site de sua escola! Aqui você pode gerar automaticamente o widget que mostrará seus tweets numa “caixinha” disponível para todos que acessarem o site da instituição de ensino. Depois é só colar lá no blog!
Exemplo de widget com os tweets
4. Múltiplas imagens, um só tweet
Depois de permitir fotos anexadas ao tweet, o Twitter agora disponibilizou a adição de até quatro fotos por tweet via smartphones, possibilitando também ferramentas de edição para as imagens antes de enviá-las. Postar 4 fotos permite que você mostre mais detalhes de determinado evento ou atividade e também conte uma história através das fotos em um só tweet, evitando o flood (alto número de postagens). Veja exemplos:
“Turma do preparatório num tour pelo Brugge: explorando a história, escalando a torre do sino e presos numa fábrica de chocolate”
“Alguns de nossos talentosos pupilos estão expondo suas artes no Museu McLean. Visite-o! #ProfessorOrgulhoso”
Você pode adquirir outras dicas interessantes para sua conta no Twitter clicando aqui, onde estão disponíveis nossos posts sobre o tema.
Qual é o Twitter da sua escola? Mostre pra gente, queremos seguir!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 23, 2015 | Geral, Gestão escolar
Você conhece a Síndrome de Burnout? O termo foi cunhado nos anos 1970 pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger. Ele descrevia o Burnout como consequência do alto nível de estresse e excesso de expectativas sofrido por pessoas em profissões que envolviam assistência à terceiros – como os professores. Nas últimas décadas, a comunidade psicológica vem focando seus estudos para compreender a síndrome de Burnout nos docentes.
Atualmente entende-se a Síndrome de Burnout como uma reação do organismo às pressões sofridas na profissão. Apesar do amor pelo ofício pedagógico, muitos professores sofrem deste mal devido às cobranças (que vêm de todos os lados) e às condições de trabalho precárias, como falta de infraestrutura e salários baixos.
Essas situações estressantes vão evoluindo – primeiro, o profissional se sente sob pressão, depois se sente exausto, vazio, e finalmente esgotado psicologicamente, sem conseguir lidar com o trabalho. O Burnout se manifesta à longo prazo, quando o profissional possui mais demandas do que o possível ou quando é subestimado na empresa, e pode ser notado quando a convivência com os colegas é marcada por conflitos.
É preciso observar os professores: eles estão negligenciando suas necessidades pessoais para se comprometer ao trabalho? Essa pode ser a raíz do problema. Confira abaixo os sintomas da Síndrome de Burnout, de acordo com o psicólogo David Ballard para a revista Forbes:
1. Exaustão
Um sinal claro do Burnout é quando o professor se sente cansado o tempo todo. A exaustão pode ser mental, emocional ou física – como se o profissional não tivesse mais o que oferecer. Pessoas afetadas pela Síndrome de Burnout sentem suas energias drenadas, o que provoca essa exaustão. Além do cansaço e da sensação de sobrecarga decorrentes da falta de energia, sintomas físicos como dor no estômago ou no intestino também costumam se manisfestar.
2. Falta de motivação
Outro sintoma é quando o profissional não se sente entusiasmado para nada, ou não encontra mais motivos para realizar aquele trabalho. A falta de motivação também se manifesta quando o professor já não encontra forças para levantar de manhã, e parece muito difícil até mesmo arrastar-se para a sala de aula diariamente.
3. Frustração, cinismo e emoções negativas
Quando sofre de Burnout, o professor não sente que seu trabalho importa ou vale alguma coisa. É como se tudo em seu ofício fosse uma grande desilusão. Nessas situações eles se sentem pessimistas o tempo inteiro – a sensação de fracasso é constante. Começam a achar qualquer coisa relacionada ao trabalho altamente frustrante e negativa. Ainda que seja comum sentirmos emoções negativas e frustrações na vida profissional de tempo em tempo, é importante perceber quando elas estão deixando de ser ocasionais e virando rotina.
4. Problemas Cognitivos
O estresse crônico causado pelo Burnout interfere nas habilidades do professor em se concentrar e prestar atenção no que está fazendo. Quando estressado, a atenção do indivíduo é direcionada aos elementos negativos que o indivíduo reconhece como ameaça. Até um certo ponto isso pode ser bom para reconhecermos que há algo errado ao redor, mas quando isso se prolonga por extensos períodos, o estresse acaba se tornando crônico, e o foco direcionado apenas para as coisas negativas dificulta a percepção do profissional em ver outras perspectivas, afetando suas habilidades em resolver problemas e tomar decisões, prejudicando até a memória, visto que não há espaço no cérebro já alienado para lembrar de coisas diferentes.
5. Queda no desempenho
Uma maneira efetiva de identificar o Burnout em um educador é comparando o desempenho de seu trabalho atual com o desempenho de trabalhos anteriores. O motivo: a síndrome se estabelece durante um longo período de tempo. Através dessa comparação de períodos, é possível identificar se o profissional está apenas numa má fase ou se ele se encontra num quadro de Síndrome de Burnout.
6. Problemas nas relações interpessoais
Este sintoma costuma aparecer de duas formas possíveis: a) Quando o profissional está enfrentando mais conflitos com outras pessoas (como discussões) do que o normal, ou b) O profissional se retrai, falando cada vez menos com as pessoas ao seu redor, se afundando na própria presença – como se mesmo fisicamente presente, ele não estivesse lá.
7. Ausência de cuidados pessoais
Algumas pessoas adotam hábitos nada saudáveis para tentar lidar com o Burnout, como beber e fumar demais, consumir café exageradamente para ter energia, alto nível de sedentarismo e ingestão de comidas calóricas como fast foods. Em casos mais extremos, o profissional chega à nem comer e não dorme as horas suficientes. Outro problema decorrente da ausência de cuidados pessoas é a auto-medicação, que pode acarretar ainda mais danos para a saúde de quem sofre com a síndrome de Burnout.
8. Preocupações com o trabalho… fora do trabalho
Outro sintoma da Síndrome de Burnout é quando apenas o pensamento de como será difícil o dia seguinte na sala de aula já deixa o professor estressado e sem energia, mesmo que esse pensamento venha quando ele está em casa ou em algum momento pessoal. O cansaço mental é tanto que nem nas horas de descanso, destinadas à se recuperar do estresse diário, o profissional consegue se desligar da ideia negativa que tem de seu trabalho.
9. Satisfação reduzida
A tendência é que o professor afetado pela Síndrome de Burnout sinta-se cada vez mais infeliz e insatisfeito com sua carreira, levando essa insatisfação para sua vida pessoal dentro de casa. Ele pode sentir a clássica sensação de “peixe fora d’água”, desmotivado demais para participar de qualquer discussão ou conversa à respeito do que acontece em sua casa, sua região, suas atividades sociais.
10. Problemas de saúde
Além da ausência de hábitos saudáveis, outro sintoma da Síndrome de Burnout é, após um longo período de tempo, desenvolver problemas sérios de saúde em decorrência do estresse crônico, como complicações intestinais e digestivas, doenças no coração, depressão e obesidade.
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Se você reconhece mais de três sintomas acima nos professores de sua escola ou em si mesmo, o Dr. Ballard recomenda que o indivíduo atingido pela síndrome leve o relaxamento mais a sério, seja com a meditação ou através de atividades como escutar música, ler um livro ou caminhar, e realmente reservar um tempo do seu dia para isso. O importante é ter tempo para fazer o que gosta.
Outra dica de como enfrentar o Burnout é cultivando hábitos e paixões fora do âmbito profissional, como ginástica, trabalho voluntário ou culinária. Além de desafiadora, tal atitude vai instigar a pessoa a se conhecer mais, descobrindo novos prazeres que lhe relaxem, permitindo que ele finalmente se desligue das questões relacionadas ao trabalho.
Dicas mais simples como preservar suas horas de sono e dormir o suficiente, se organizar, manter-se atento aos assuntos que lhe dizem respeito e focar mais em si do que nos outros também são válidas de pôr em prática. Caso o docente continue sofrendo ou não apresente melhora (nem vontade de melhorar), é o caso de se buscar ajuda profissional com psicólogos.
Você já teve alguma experiência com a Síndrome de Burnout para compartilhar conosco?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 20, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar
1. Defina metas
Antes de lançar sua escola nas redes sociais, é essencial que você defina, primeiro, metas. É igualmente importante que essas metas possam ser medidas, como por exemplo um número x de seguidores ideal para capturar em um mês. Scheneider recomenda que além de contar seguidores é interessante medir o engajamento – quantidade de likes, retweets e fãs. É possível medir o engajamento no Google Analytics e nas configurações das próprias redes sociais. Depois você pode transferir os números para uma tabela, usando o Excel ou o Google Drive.
2. Implementar o plano de metas
Uma vez determinadas, as metas devem ser batidas. Comece aos poucos e mantenha-se fiel aos números. Parece simples, mas essa atitude pode falhar com facilidade devido às outras demandas e distrações da vida.
3. Testar as metas
Esse é um dos passos mais importantes em todo o processo e provavelmente o mais negligenciado. Quando você inicia uma estratégia ou campanha nas mídias sociais, também terá que experimentar vários métodos a fim de determinar o melhor para atingir as metas do passo 1. Testar significa alternar as horas que você vem postando, decidindo qual assunto consegue mais engajamento no Facebook, ou mudando o título/chamada do conteúdo. É sobre entender que você deve sempre estar pensando em no mínimo dois caminhos para atingir os objetivos e metas, e testar lhe ajudará a determinar o melhor caminho para atingi-los.
4. Quantificar
O passo final desta lista é medir a importância dos itens que você determinou no passo 1, fazendo um intervalo entre eles. Fazendo isso, você pode determinar possíveis mudanças nas metas, procurar novas tendências e assuntos para suas postagens e refletir sobre como os objetivos estão sendo atingidos. Esse intervalo também dá a oportunidade de você ouvir o feedback do público, o que favorece os testes do passo 3.
Finalmente, Brendan afirma que há muitos manuais de social mídia pela web, escritos por especialistas. Uma vasta gama de informações de qualidade pode ser acessada em blogs voltados para o tema. Aqui no Brasil, por exemplo, temos o Viver de Blog, o Digaí e muitos outros. Assim, você pode aprender cada vez mais e aprimorar suas campanhas.
Como anda o desempenho das redes sociais de sua escola?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 12, 2015 | BYOD, Geral, Gestão escolar, Tablets na escola
Um ecossistema é, por definição, formado pela interação de organismos vivos em comunidades. Quando visitamos uma sala de aula na era digital, é possível traçar um paralelo com a ideia de ecossistema, pois vemos alunos usando ativamente diversas ferramentas de tecnologia com o objetivo de adquirir mais informações. Nesse ecossistema, vemos estudantes e professores como os organismos vivos que interagem entre si e com o ambiente da sala de aula de forma orgânica, visando construir um aprendizado baseado em experiências.
Quais são os componentes desse ecossistema de aprendizado na era digital? Quais são as instalações necessárias para formar um ambiente de aprendizado sustentável, que perdura através do tempo e das adversidades? O doutor em tecnologia educacional Tim Clark listou algumas das medidas essenciais em um ecossistema de aprendizado sustentável na era digital, a fim de estimular professores e diretores à otimizarem seus espaços pedagógicos:
1. Senso de comunidade
Professores nutrem intencionalmente um senso de comunidade nos ecossistemas de aprendizagem na era digital. Essa nova geração de educadores conhece os interesses, pontos fortes e desafios de seus estudantes, e está ansiosa para aprender junto com eles. Em vez de se colocarem como os experts e guardiões de todo o conhecimento, os professores do ecossistema de aprendizado na era digital possuem uma metodologia horizontal, que lhes oferece a oportunidade de aprender e desenvolver habilidades ao explorar com seus alunos os conteúdos digitais. Nesse ecossistema, uma das tarefas do professor é arraigar a cidadanida digital às salas de aula, pois muitos estudantes trazem de casa, já desenvolvidas, suas próprias normas e formas práticas de coexistir com a tecnologia, que nem sempre são ideais – logo, os professores precisam encorajar e estimular o uso saudável da tecnologia e destacar quais devem ser as principais fontes de pesquisa, agindo como mediadores neste mundo de conteúdos sem fim.
2. Perguntar é essencial
Professores devem desenvolver aulas e unidades de estudo com uma postura essencialmente aberta para receber perguntas. Na era digital, essa estratégia é necessária no ecossistema de aprendizagem pois provoca um interesse mais profundo dos alunos pelos conteúdos, maior reflexão das ideias expostas em aula, e principalmente encoraja os alunos à desenvolverem, sozinhos, soluções para futuros problemas. A medida que as aulas são moldadas buscando a interação dos alunos através de perguntas, mais é promovida e estimulada a cultura da inovação e da pesquisa empírica na sala de aula.
3. Conteúdo digital instigante e cativante
Não basta o conteúdo ser digital, ele precisa ter qualidade. Senão será apenas mais um livro dentro de um tablet, o que ajuda a diminuir o peso nas mochilas, mas em nada inova ou instiga. Estudantes do ecossistema de aprendizado digital precisam acessar conteúdos ricos em recursos multimídia, como jogos interativos e animações. Professores podem modelar suas estrategias conduzindo, por exemplo, pesquisas inteligentes para encontrar aquela informação necessária na questão. Tal informação pode ser revisada e autenticada por eles mesmos, estimulando desde cedo pesquisas bem feitas, nos portais ideais, de forma que futuramente eles já estejam aptos à lidar com a vasta infinidade de literatura digital disponível na web. O conteúdo digital de qualidade também permite que o conhecimento seja upado e compartilhado com outras salas de aula, promovendo novas atividades e experiências pedagógicas.
4. Avaliar para Aprender
Uma vez que o conteúdo digital é algo novo, o modo de avaliação não pode ser velho. O professor deve direcionar sua avaliação para práticas que estimulem o surgimento de ideias e habilidades inéditas para resolução daqueles problemas, utilizando discussões participativas, conteúdos produzidos pelos próprios alunos a partir daquela tecnologia educacional e apresentações multimídia, garantindo sucesso nas avaliações.
5. Múltiplas ferramentas tecnológicas
Sejam os tablets e celulares que os próprios estudantes trazem de casa ou os computadores e plataformas oferecidos pela escola, cada tecnologia desenvolverá novos propósitos para o ecossistema de aprendizagem na era digital. Cada uma será o meio de construir conexões entre professores, estudantes e conteúdos. Quanto mais opções de ferramentas, mais opções de tarefas para realizar com elas surgirão. Nesse contexto, haverão situações em que um smartphone ou um tablet serão a mais apropriada plataforma, seja para tirar uma foto, responder uma questão ou acessar conteúdo, mas em outros momentos o uso de um laptop ou computadores desktop deve ser mais indicado. O importante é que não faltem opções: quadros interativos multimídia, equipamento de vídeo, aulas com material em 3D. Aprender quando e como usar a ferramenta certa para determinada atividade é essencial para favorecer o ecossistema de aprendizado na era digital.
6. Design que contemple a diferença e a acessibilidade
Os professores da nova geração precisam atentar para um fato ignorado por muitos anos na educação: cada estudante é único. Logo, no ecossistema de aprendizado na era digital não há nenhum modelo “certo” e excepcional que contemple todos os alunos no processo pedagógico. Cada aluno tem diferentes pontos fortes e desafios, então suas experiências de aprendizagem devem ser adaptadas com base em suas diferenças pessoais. Personalizar o aprendizado deve incluir suportes para estudantes com dificuldades acadêmicas como TDAH ou deficiências físicas, favorecendo a inclusão. Ferramentas de acessibilidade bem pensadas também são capazes de engajar todos os alunos, por reduzir fatores que poderiam diminuir ou limitar o sucesso, impedindo que a participação seja igualitária.
7. Ambiente divertido e boa infraestrutura para aprender mais
A sala de aula ideal contempla o ambiente digital mas inclui, igualmente, uma variedade de espaços e ferramentas à disposição da necessidade que cada atividade gera. Uma área com uma cesta de livros e alguns pufes coloridos, espaços para discussão e trabalho colaborativo, mobília vibrante e de fácil mobilidade (para ser facilmente arranjada de outra forma) são algumas ideias de como tornar o ambiente acolhedor e funcional, possibilitando múltiplas situações de aprendizado.
Apesar de descritos separadamente, Tim afirma que cada componente do ecossistema de aprendizado na era digital são partes integradas, que com o suporte ideal criam vida à medida que professor e alunos desenvolvem um senso de propriedade e orgulho pelo sistema sustentado por eles mesmos, e orgulho pelo sucesso alcançado.
O que você achou desses componentes? É possível transformar sua sala de aula em um ecossistema de aprendizado na era digital também?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 10, 2015 | Gestão escolar, Marketing Escolar
Manter saudável a relação da escola com os pais de seus alunos é uma das mais importantes ferramentas para o sucesso da instituição. Com pais satisfeitos, as matrículas renovadas são uma certeza, os coordenadores e professores sentem-se mais a vontade para realizar seus trabalhos e consequentemente os alunos ficam mais instigados à aprender. E não é segredo que a forma mais prática de estimular uma boa relação com os pais é através da comunicação.
Como nem sempre os pais têm tempo de se comunicar com os professores e coordenadores pessoalmente, por que não usar a internet para estreitar esses laços com qualidade? Graças à tecnologia, é possível construir uma relação com as famílias, conectando-as com a realidade da escola e consumido menos tempo de ambas partes, além de ser mais conveniente para muitos. Confira algumas dicas:
1. Grupos no WhatsApp
Muitos pais já têm grupos com pais de outros alunos para socializarem as experiências dos filhos na escola, falarem sobre trabalhos, eventos e programas caronas. Por que não agregar professores à essa rede? Um grupo com professores e coordenadores no WhatsApp pode aproximar os pais da realidade escolar que os educadores já convivem diariamente, ao passo que aproximará estes educadores da realidade do aluno em casa. Além disso, tornará mais fácil a comunicação na hora de tirar alguma dúvida sobre o que foi passado na agenda, sobre o material que deve ser levado, sobre a hora dos eventos.
2. Newsletter
Uma máxima no mundo do marketing é que “o segredo” está na lista de email marketing, também conhecida como Newsletter. Através de plataformas como o MailChimp ou UOL Host, é possível criar um e-mail personalizado que pode ser mandado periodicamente com novidades sobre a escola, informações internas sobre matrícula, eventos ou informações sobre notas e boletins, além de mensagens especiais em datas como Dia das Mães/Dia dos Pais, Páscoa e Natal.
3. Site da escola sempre atualizado, com realizações e feitos dos alunos
Sua escola pode ter uma proposta pedagógica interessante, promover bons projetos, ter compromisso com o meio-ambiente, levar os alunos à pensar diferente. Mas de que adiantam tantas qualidades se, ao procurar pelo nome da instituição no Google, os pais acharão uma página vazia, cinza, com poucas informações? É preciso que o site mostre o que aquela escola tem de bom, mas acima de tudo o que ela tem de diferente das outras – fotos das competições e eventos que os alunos participaram, atividades extracurriculares, colagens com matérias da escola que saíram na mídia, portfolios sobre os projetos, além de uma área dedicada para contato, onde os pais possam receber o Newsletter do site por email. É interessante também frisar no topo do site a missão, metas e valores da escola.
4. Atualize as redes sociais, como Instagram, Twitter, Facebook e LinkedIn
Mídias sociais são muito importantes – hoje em dia, pessoas nascidas na geração Y já são pais e mães completamente inseridos nos meios digitais. Esses pais e mães usam internet para, entre outras coisas, falar – e muito – sobre seus filhos, contar sobre seu dia a dia, suas experiências. Muitas mães, aliás, trocam essas experiências entre si, contando qual o melhor lugar para levar filhos nas férias, os restaurantes que oferecem boas opções de cardápios para crianças e, claramente, as melhores escolas e creches. Logo, empresas e instituições com boas páginas na internet causam boa impressão nesses pais. Confira mais dicas sobre Twitter, Facebook, LinkedIn e Instagram que postamos no blog anteriormente.
5. Enviar por email lista de sites onde os pais podem ajudar seus filhos com as tarefas:
Peça para que seus professores recomendem sites onde os alunos possam pesquisar sobre conteúdos, acessar bancos de questões, tirar dúvidas e aprender mais. Com esses sites em mãos, repasse para os pais inscritos no Newsletter e divulgue no Facebook da escola que é possível obter essa lista ao se inscrever no site da escola, agregando mais pais para a sua rede de contatos e email marketing. (por Aditi Rao, do site TeachBytes)
6. Enviar formulários de satisfação periodicamente:
O feedback dos pais é essencial para que a escola reconheça onde pode melhorar e entenda mais claramente o que os pais esperam dela. Através de formulários em plataformas como o Google Forms, você pode medir a satisfação dos pais e identificar áreas em crise com perguntas sobre diversos aspectos, como estrutura, professores, didática. Os pais gostarão de saber que a opinião deles importa! (por Aditi Rao, do site TeachBytes)
Como você usa a internet para aproximar sua escola dos pais?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 4, 2015 | BYOD, Geral, Gestão escolar, Tablets na escola
Buscando difundir as novas formas de ensino que estão mudando o jeito de aprender, a Hackademia realizará, de 16 a 22 de Março, o 1° Simpósio Online Sobre Tecnologias Educacionais. As inscrições podem ser feitas pelo Facebook ou no próprio site. O evento conta com mais de 40 palestras ministradas por especialistas, acadêmicos, start-ups e escolas do Brasil e do Exterior, que elucidarão pais e educadores sobre como a educação pode transformar vidas e quais as ferramentas podem contribuir para um estudo melhor.
Confira a lista de representantes das grandes universidades e escolas brasileiras que estarão presentes no evento contando suas experiências em educação digital:
Émerson B. Pereira
Foto: LinkedIn
É diretor de Tecnologia Educacional do Colégio Bandeirantes. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), planeja e acompanha a implementação das atividades que envolvam o uso de tecnologia educacional e de meios e conteúdos digitais.
Stavros Xanthopoylos
Foto: LinkedIn
Diretor Executivo do FGV Online. Possui título de Doutor em Administração de Empresas pela FGV-EADSP, leciona e coordena cursos em nível de pós-graduação em Educação a Distância há mais de 10 anos pela FGV.
Rita Maria Lino Tarcia
Foto: EADAmazon
A acadêmica é doutora e mestra em Linguística: Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e licenciada em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Atua como Coordenadora Pedagógica do Curso de Especialização em Saúde da Família, oferecido na modalidade a distância pela Universidade Aberta do SUS – UANSUS/UNIFESP.
José Ernesto Bologna
Foto: Youtube
Bacharel, licenciado e pós-graduado em Psicologia e em Administração de Empresas pela PUC/São Paulo e pela Universidade Mackenzie/SP. Fundador e principal titular da “Ethos Desenvolvimento”.
Luiza Mendes
Foto: LinkedIn
Pedagoga, especialista em Planejamento Educacional e Gestão Escolar. Foi diretora e coordenadora pedagógica na rede pública estadual do Ceará e professora também na rede privada. Atua como tutora de cursos na modalidade a distância em diferentes instituições, como o Instituto Singularidades.
Augusto de Franco
Foto: Escola de Redes
É escritor, palestrante e consultor. Além de escrever livros sobre desenvolvimento local, capital social, democracia e redes sociais, é o criador e um dos netweavers da Escola- de-Redes – uma rede de pessoas dedicadas à investigação sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving.
Vanessa Spirandeo
Foto: LinkedIn
Vanessa já foi tradutora, professora e revisora. Hoje atua como coordenadora de interação e conteúdo da EF Englishtown Brasil.
Adelmo Schindler Jr.
Coordenador do curso de graduação em Ciências Contábeis na modalidade a distância da UNIFACS – Universidade Salvador.
Simone Telles M. Ramos
Foto: LinkedIn
Professora de língua inglesa para alunos dos cursos de Gestão Empresarial, RH, Eventos e Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Fatec Ipiranga e doutoranda com bolsa CAPES em Linguística Aplicada ao ensino de inglês com novas tecnologias.
Fabrício Lazilha
Foto: LinkedIn
Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade Estadual de Maringá, Fabrício participou da construção do Núcleo de Educação a Distância da UNICESUMAR, passando pelo credenciamento, consolidação do modelo pedagógico de TI, recredenciamento e reconhecimento de cursos e polos de apoio presencial.
Eliane Schlemmer
Foto: LinkedIn
Professora do Programa de Pós Graduação em Educação da UNISINOS, Eliane atua na área de Informática na Educação desde 1989, tendo experiência como docente e formadora de
professores para o uso de Tecnologias Digitais, além de ministrar diversos cursos em nível de extensão.
Gabriel Dualiby
Foto: Google+
Monitor de Educação Profissional no Senac Vila Prudente (SP), Gabriel possui Pós Graduação em Tecnologias na Aprendizagem pelo Centro Universitário Senac
Adriana D. Gonzaga
Foto: Facebook
Adriana é Doutora em Biotecnologia e Professora Adjunta da UFAM.
Renato Bulcão
Foto: Lattes/CNPq
Professor da UNIP (Universidade Paulista), desenvolve conteúdo para Educação à Distância para diversas instituições.
Paula Carolei
Foto: Blog Articulando Oline
Trabalha com Tecnologia Educacional desde 1993 e possui Possui graduação em Ciências Biológicas e doutorado em Educação pela USP e mestrado em Educação pela UNICAMP. Atualmente é professora adjunta da Unifesp.
Jacqueline Lameza
Foto: Facebook
Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão de EaD pela Universidade Federal Fluminense – UFF – RJ. Atualmente é Coordenadora Geral EaD na UMC (Universidade de Mogi das Cruzes).
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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