Vestindo sua roupa íntima primeiro: Por que a sequência de instrução nem sempre importa?

Vestindo sua roupa íntima primeiro: Por que a sequência de instrução nem sempre importa?

Pergunta do professor: Existe uma ordem específica na qual os professores devem ensinar os sons das letras?

Resposta de Shanahan: A sequência é importante. Faz sentido vestir a roupa íntima antes de vestir saia, camisa, blusa ou calça. Isto é, a menos que você seja Madonna.

Então a ordem usual das coisas não necessariamente dá conta do recado. Madonna alterou a sequência aprovada de sutiã/blusa para blusa/sutiã e se tornou uma estrela. (O fato de ela ser extremamente talentosa também pode ter algo a ver com seu sucesso).

Contudo, quando se trata de currículo, professores, diretores, pais e decisores políticos esperam que a ordem das aulas seja mais do que uma questão de convenção ou estilo. Não é de surpreender que a pergunta desse professor surja com frequência.

Acho difícil explicar a eles que não existe a melhor sequência comprovada por pesquisas para ensinar o ABC ou a fônica. Mas esse é o caso. Quando o relatório do Painel Nacional de Leitura (2000) foi apresentado ao Congresso, houve um rebuliço semelhante entre os nossos legisladores.

O Painel relatou que os programas fônicos com uma sequência clara de instrução – “fônica sistemática” – foram os mais bem sucedidos. Consequentemente, eles queriam exigir que todos os professores ensinassem fônica usando a melhor sequência.

O problema era que o Painel não estava divulgando nenhuma sequência curricular específica. Não, estava apenas enfatizando os benefícios de um currículo planejado.

Cerca de 18 currículos fônicos diferentes foram examinados nessa coleção de estudos, e cada um deles tinha sua própria sequência de introdução de letras e sons. E todos funcionaram. Ou seja, esses programas fônicos tiveram sucesso em conferir uma vantagem de aprendizagem às crianças que os ensinaram.

Os programas que tinham sequências de instrução planejadas – qualquer sequência planejada – tiveram melhor desempenho do que as abordagens que promoveram a ideia de fônica responsiva – a noção de que os professores deveriam ensinar competências à medida que as crianças parecessem precisar delas.

Pessoalmente, não fiquei surpreso com essa descoberta, pois, como professor de sala de aula, tentei ensinar fônica de maneira individual e diagnóstica, acompanhando o que havia aprendido com cada criança. Foi um pesadelo profano. Exigiu muito gerenciamento da minha parte e muito pouco aprendizado para as crianças.

Ensinar em sequência é importante porque garante que todas as habilidades sejam ensinadas – e ensinadas completamente. Mas nenhuma sequência provou ser superior a qualquer outra.

Isso não significa que a ordenação das letras ou dos sons deva ser completamente arbitrária em um currículo, apenas que muitas variações serão eficazes.

Faz sentido, por exemplo, começar ensinando algumas das letras e sons mais úteis ou que aparecem com mais frequência. As crianças aprendem essas letras – incluindo as do seu próprio nome – mais rapidamente do que as letras que não veem com tanta frequência (Dunn-Rankin, 1978).

É aconselhável ensinar as vogais junto com letras como t, h, s, n, antes de assumir as menos frequentes z, q, x ou k. As crianças podem aprender essas letras com sucesso em qualquer sequência, mas ensinar as mais frequentes desde cedo permite-lhes ler as palavras mais cedo.

Quando eu estava me tornando professor, houve uma controvérsia sobre se era melhor introduzir consoantes ou vogais primeiro. Muitos argumentos, mas poucos dados.

Nossos professores demonstraram que, se você retirasse todas as vogais de uma mensagem, ainda seria possível ler o texto, por isso alegaram que as consoantes eram mais úteis e, portanto, mais dignas de atenção precoce.

Outras autoridades argumentaram que não existem palavras sem vogais e que as vogais têm algumas das frequências mais altas. Consequentemente, eles pensavam que as vogais mereciam instrução anterior.

O bom senso acabou vencendo. Em vez de fazer uma proposta de tudo ou nada, ensinar uma combinação de consoantes e vogais faz mais sentido, pois permite que as crianças leiam e escrevam palavras mais cedo.

Ensine algumas consoantes junto com uma única vogal e as crianças serão capazes de ler e escrever várias palavras de três letras (CVCs). Depois ensine mais algumas consoantes e outra vogal e esse número de palavras se multiplica.

Outro critério valioso de sequenciamento tem a ver com evitar ambiguidade. Devemos tentar minimizar a confusão para facilitar a leitura precoce. Isso significa que precisamos separar a introdução de letras e sons muito semelhantes.

Ao mesmo tempo, os psicólogos flertaram com a noção de ensinar letras muito semelhantes em conjunto, uma vez que isso permitiria aos professores destacar as características que distinguiam essas letras umas das outras.

Mas estudos empíricos descobriram que era muito melhor separar elementos semelhantes (Gibson & Levin, 1975). Ensiná-los juntos acabou sendo confuso. Não ensine b e d juntos, ou m e n, por exemplo.

Letras que sejam visualmente ou fonemicamente semelhantes precisam ser mantidas separadas na introdução. Ensine minuciosamente um item dos pares confundíveis, antes de apresentar seu parceiro.

Um aluno que já tem um forte domínio dos sons /p/ ou /b/ terá menos problemas para dominar o outro. O mesmo pode ser dito sobre o aprendizado das letras b e d. Se os alunos aprenderem um deles bem antes de aprenderem o outro, eles os dominarão. Mas ensine-os juntos e eles provavelmente não terão certeza de qual é qual.

Outro problema de sequenciamento tem a ver com letras maiúsculas e minúsculas. Qual destes ensinamos primeiro? Letras minúsculas têm maior valor na leitura. Você simplesmente vê mais delas, então o conhecimento de tais letras é mais preditivo de um eventual sucesso na leitura (Busch, 1980).

Mas é mais provável que as crianças venham para a escola conhecendo as suas letras maiúsculas (estas são um pouco mais fáceis de ensinar porque tendem a ser um pouco mais distintas visualmente e porque muitos brinquedos pré-escolares com alfabeto enfatizam as letras maiúsculas).

Como queremos que as crianças vejam que as letras maiúsculas e minúsculas são funcionalmente idênticas na leitura (G e g representarão os mesmos fonemas), prefiro ensiná-las juntas. Isto é especialmente útil para muitas letras minúsculas que são versões em miniatura das maiúsculas: c, k, m, o, p, s, v, w, x, y, z.

Além destas orientações muito gerais (utilidade, evitar ambiguidades, consoantes e vogais, maiúsculas e minúsculas), as sequências “apropriadas” de instrução para letras e sons são arbitrárias e você tem uma ampla gama de escolhas na ordem em que pretende introduzir eles.

Da mesma forma, além destas diretrizes gerais, a sequência de instruções não é um diferencial útil entre os programas comerciais que você possa estar considerando. Basicamente, quando se trata de ensinar fônica e alfabeto, a sequência não importa muito.

Dito isso, ainda não deixo minhas filhas irem para a escola com as roupas íntimas para fora. Mas, então, elas não são Madonna.

Referências:
Busch, RF (1980). Prevendo o desempenho em leitura na primeira série.
Dificuldade de aprendizagem trimestralmente, 3, 38-48.
Gibson, EJ e Levin, H. (1975). Psicologia da leitura. Cambridge, MA: MIT Press.

5 Motivos Para Inserir Música nas Escolas

5 Motivos Para Inserir Música nas Escolas

Tratada como linguagem universal, a música é atualmente parte do cotidiano de qualquer pessoa. Sendo incorporada e encontrada nos mais variados contextos: por meio de fontes de entretenimento como novelas, filmes ou festas; ou até mesmo em ambientes de trabalho, na busca por uma atmosfera convidativa e favorável.

Desde criança brincadeiras de roda e cantigas propiciam nosso contato inicial com melodias e canções, contato esse que ganha dimensão cada vez maior com o passar dos anos. Música é, afinal, parte de qualquer cultura e reflete valores e costumes de toda sociedade.

Mas sendo algo que agrada a todos os gêneros e gostos, independente de idade ou qualquer outro fator, por que não integra-la e usufruir dos seus benefícios num dos ambiente mais básicos a nossa formação educacional, isto é, nas escolas?

Desde 2008 a lei nº 11.769 tornou obrigatório o ensino de música no ensino fundamental e médio. A medida tem caráter não exclusivo: música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva no rol de matérias, mas uma linguagem adotada no ensino conforme as propostas político pedagógicas de cada colégio.

Mas por que afinal incluir música nas escolas? Que tipo de benefícios e vantagens estão envolvidos? Visando responder estas perguntas, listamos aqui 5 motivos pelos quais você educador deve implementar a educação musical em seu colégio, independentemente da tática escolhida, ou seja, pelo ensino independente de música como matéria, ou sua integração com as demais disciplinas.

1. Música ensina de forma lúdica e divertida, aumentando o desempenho do aluno

Menina toca piano enquanto é orientada por professor de música. Acima do piano, há uma partitura sendo lida pela menina.

Não é raro vez ou outra professores e alunos enfrentarem dificuldades em de sala de aula. Seja a didática escolhida, o grau de complexidade do assunto, ou mesmo determinadas características pessoais a cada um deles; nem sempre a transmissão e aprendizagem da matéria consegue acontecer e fluir facilmente.

Para esses momentos a música pode atuar como elemento auxiliador e potencializador do ensino. A composição de melodias sobre a temática, utilização de determinada canção relacionada ao assunto, ou adoção de estratégias similares contribuem para descontrair o ambiente e quebrar a tensão em classe.

Unindo o lúdico ao processo de aprendizado, os alunos poderão ter um desempenho melhor, dada a atmosfera mais acolhedora e estimulante. Além disso, a grande vantagem é que independente da matéria, a música poderá atuar no processo de troca de conhecimentos, justamente por conta da diversidade de maneiras e táticas para seu emprego.

2. Música pode refletir contextos históricos e inserir os alunos dentro da cultura local e regional

Imagem de um violino impressa em um papel velho e desgastado.

Como mencionado anteriormente, a música reflete os valores e costumes de qualquer sociedade. Dessa forma, sua utilização dentro do cenário escolar poderá contribuir e possibilitar ao aluno conhecer as raízes da música brasileira e preservar nosso patrimônio. Maximizando, por consequência, seu entendimento cultural.

Ademais, como é retrato de nossa sociedade, poderá contribuir em disciplinas tais como história e literatura, através da análise de canções cujo tema seja reflexo do período histórico estudado.

3. Música pode ajudar a integração e interação entre alunos

Seja pela criação de grupos específicos como corais, orquestras ou mesmo pela utilização cotidiana em sala de aula, se tratando de algo de comum interesse entre os alunos, a música poderá estimular a cooperação e proatividade entre eles, reforçando o sentimento grupal e auxiliando a interação mesmo entre aqueles mais tímidos.

No caso do seu ensino como disciplina, ou através do desenvolvimento de projetos, ela poderá introduzir o sentido de parceria, pela necessidade de harmonização de vozes e instrumentos, o que contribui, ainda, no desenvolvimento de conceitos como sincronia e estilos.

4. Pesquisas apontam que música melhora a leitura e a compreensão de textos e também o desempenho em matemática

Diversos estudos já comprovaram a correlação da música no tocante à aptidão escolar. Pesquisas realizadas por estudiosos alemães concluíram, por exemplo, que pessoas que analisam tons musicais possuem determinada área do cérebro 25% maior em comparação àquelas que não desenvolvem qualquer trabalho com música.

Além disso, outro estudo conduzido pela parceria entre o Instituto ABCD – que ajuda na identificação e tratamento de distúrbios de aprendizagem – e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) entre grupos de estudantes com e sem contato musical também apresentou resultados positivos.

Na pesquisa, realizada pela análise entre um grupo de alunos que possuia contato semanal com música recebendo aulas três vezes por semana durante cinco meses, e outro que servia apenas como base de controle não recebendo qualquer tipo de atenção especial; foram percebidos no estudantes que recebiam as aulas, aumentos de nota significativos em português e matemática em relação aos que não possuiam esse contato.

Sons e melodias atuaram, portanto, como auxiliares nas capacidades de leitura, concentração e memorização.

5. Música estimula novas habilidades e formas de expressão

Diversas aptidões conseguem ser aprimoradas pelo uso da música. Enquanto o uso de sons estimulará habilidades auditivas, e os gestos e danças derivados poderão influenciar no desenvolvimento motor, a prática do canto será determinante para o aprimoramento das capacidades de respiração e concentração.

No campo cognitivo, os benefícios também são múltiplos, já que o estimulo a criatividade promoverá o impulsionamento de novas formas de expressão, atuando por consequência na melhoria da auto estima dos alunos.

Para sua implementação nos colégios, porém, educadores e professores devem estar atentos as características e particularidades da realidade local. A diversidade musical e cultural do Brasil precisa ser respeitada. Táticas diferentes, para contextos diferentes. Favorecendo, portanto, um modelo de pluralidade que tanto englobe aspectos e contextos abrangentes, quanto nuances regionais.

Além disso, seria interessante a realização não apenas de projetos e/ou oficinas esporádicas, mas o ensino perene e busca pela integração com as demais matérias.

Na hipótese da decisão do ensino de música como disciplina, os gestores educacionais devem estar atentos a professores que integrem domínio musical com didática adequada, gerando uma aplicabilidade de conhecimentos de fato efetiva.

Num quadro geral, a educação musical promoverá ao colégio, ainda, melhorias significativas na sua cultura escolar, com a integração e aperfeiçoamento do desempenho dos alunos e otimização do ensino como um todo.

Tais benefícios servirão de indicadores de qualidade e poderão ser determinantes no grau de credibilidade percebido dentro da região em que o colégio atua, atraindo cada vez mais pais e alunos.

E você? Conhece mais algum benefício proporcionado pela utilização de música em sala de aula? Tem alguma experiência que gostaria de compartilhar? Não deixe de comentar!

3 Erros de Marketing Que Sua Escola Pode Evitar

O número de alunos matriculados na sua escola não atingiu as expectativas desse ano?

Talvez você esteja cometendo alguns erros de marketing comuns ao prospectar novos pais e alunos.

Confira como realizar uma prospecção de sucesso aprendendo a não cometer esses três erros identificados pelo presidente da Schola Consultoria de Marketing Escolar, Ralph Cochran:

Três Erros Que Escolas
Cometem Ao Prospectar Novos Pais

 

1) Não identificar quem procuraria sua escola

Pense nos pais que você está tentando alcançar na sua campanha de marketpoint-interrogationing escolar.

Caso não seja o primeiro ano de seus filhos na pré escola, é preciso perceber que a maioria desses pais está enxergando algum problema na educação de seus filhos, haja vista que eles estão considerando mudá-lo de escola.

Quais seriam esses problemas?

Imagine que você tem uma escola católica. Provavelmente uma família muito católica vai querer que seus filhos estudem lá por desejarem um ensino voltado aos valores cristãos, com atividades pastorais e que ofereça, por exemplo, crisma e primeira comunhão.

Para chegar até essa família, sua propaganda deve contemplar as necessidades dela, para que haja identificação.

O erro acontece quando você espera que a família chegue até você primeiro. Seja proativo – alcance famílias com o perfil da sua escola antes que ela busque outras alternativas primeiro. Desenvolva uma campanha de prospecção que os atraia!

2) Não criar Buyer Personas

 

buyer-personasVocê sabe o que são Buyer Personas? Numa tradução livre, podemos chamá-los de “compradores idealizados”, ou seja, uma representação simplificada do cliente ideal da sua escola.

Uma persona é de fato como um personagem, criado para ajudar sua empresa a compreender melhor quem é o cliente e quais são as suas necessidades.

Mas qual seria a utilidade de identificar o Buyer Persona? A principal função de identificá-lo é saber quais são os problemas enfrentados por ele e como sua escola pode ajudar.

Para criar um Buyer Persona, a escola não deve se basear em palpites ou suposições. São necessárias pesquisas de público, coleta sistematizada de dados e formulários de prospecção.

Para saber mais, confira este guia em português.

3) Não ouvir os pais
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Supondo que você fez uma estratégia de marketing efetiva, certamente alguns pais estarão ligando para a sua escola.

Qual será a experiência deles na ligação? Será com alguém gentil e simpático do outro lado da linha, o que contará pontos positivos na escolha da nova escola, ou alguém mal humorado, que irá cortar suas perguntas por falta de paciência para respondê-las, causando uma impressão negativa naquele pai ou mãe?

É preciso ouvi-los e sanar suas dúvidas. A escola deve ter empatia com os pais que entram em contato, descobrindo por que a instituição despertou interesse neles. Também deixe-os saber que você se importa com eles e com seus filhos.

Treinar os funcionários responsáveis pelo departamento de matrícula deve ser uma parte importante da sua estratégia de marketing.  Afinal, uma escola nova é uma decisão importante para a família.

Os pais têm todo direito de saber sobre a educação dos seus filhos, e por isso eles farão diversas perguntas, cujas seus funcionários devem estar preparados para responder. “Nenhum pai ou mãe vai simplesmente aparecer na porta da escola e matricular seus filhos de repente, no primeiro contato”, finaliza Cochran.

Conclusão

O processo de prospecção antes dos pais chegarem até sua escola. Geralmente tudo começa quando eles escutam coisas boas à respeito da instituição através de um amigo ou online. Sua missão como líder escolar é manter as boas impressões dos pais à respeito da escola, promovendo conteúdos atrativos, ajudando-os a tomar decisões. Quando sua prospecção acontece dessa maneira, você conhece melhor os objetivos desses pais e as matrículas aumentam.

Como anda sua proposta de marketing? Caso tenha enfrentado outro erro que se encaixaria nessa lista, não deixe de comentar!

Estudantes camponesas inovam com material reciclável na Bolívia

Créditos da imagem: facebook.com/internetdotorg

Semana passada, na Bolívia, duas meninas camponesas conquistaram o primeiro lugar na 4ª Olimpíada Científica Nacional, na categoria de Robótica, por inovarem com a criação de um braço hidráulico feito com material reciclável. O prêmio, que conta com mais categorias como biologia, matemática e informática, foi criado há 4 anos pelo governo plurinacional da Bolívia, a fim de incentivar o uso da tecnologia na educação de crianças e adolescentes.

O projeto vencedor nasceu quando as alunas do sexto ano Esmeralda Quispe e Eirika Mamani, de 12 e 11 anos respectivamente, observaram como funcionava a retroescavadora do campo e assimilaram seu funcionamento com o aprendizado adquirido sobre o funcionamento dos músculos do corpo humano nas aulas de ciências. Com a ajuda do professor da escola, conseguiram descobrir quais seriam os materiais ideais para o funcionamento da peça, que anteriormente seria feita com cartões e fibras.

Construído em três semanas, o braço funciona com água e conta com 19 peças de material reciclável, entre eles madeira, latas, seringas e tubos de soro. O aparato pode simular movimentos tais como esquerda, direita, pra cima e para baixo, abrir e fechar. A escola das meninas, a Unidad Educativa Franz Tamayo, possui apenas 100 alunos e pertence ao pequeno povoado ribeirinho de Ancoraimes, que fica há três horas da cidade de La Paz, capital da Bolívia. Mesmo pequena, agora a instituição ostenta uma medalha nacional.

A conquista de Esmeralda e Eirika viralizou nas redes sociais, mas elas não sabem disso – no povoado em que vivem, não há acesso à internet. Aparentemente isso não as impediu de finalizar o projeto com esmero. Essa história prova que, unida com a educação, a tecnologia pode ser inclusiva – mudando vidas, dando esperanças de um futuro melhor e estimulando a busca por novos horizontes nos jovens, independente do lugar de onde eles vêm.

A sua escola também está construindo novas oportunidades para os alunos?

Fonte: TeleSUR

4 segredos para ter audiência no Instagram da sua escola

O especialista em marketing digital Brendan Schneider desenvolveu uma estratégia muito interessante para o uso do Instagram na escola onde trabalha este ano letivo. A conta da escola existia há mais de 2 anos, mas apenas nos últimos cinco meses eles conseguiram dobrar o número de seguidores! Tudo começou quando eles resolveram criar uma forma inteligente de administrar a conta de forma séria.

Pouco depois, era visível o engajamento das marcas locais e alunos para seguirem e curtirem as fotos da conta. Segundo Brendan, quando o assunto é mídias sociais, o importante não é apenas aumentar o número de seguidores, mas construir um público engajado, uma audiência disposta e interessada em ouvir – ou ver, no caso do Instagram -, a história da escola.

Aqui estão os 4 segredos de Brendan:

1. Seja inteligente ao escolher quem seguir

O segredo da primeira dica está na resposta da seguinte pergunta: “Quem devo seguir?” Para respondê-la, basta pensar em quais são os objetivos que lhe levaram a criar aquela conta. Um deles, para Schneider, foi aumentar a visibilidade de sua escola na cidade e estado onde ela se localiza. Assim, as pessoas que eles começaram a seguir foram donos de negócios localizados nas redondezas da cidade e principalmente as contas desses negócios regionais, como livrarias, bibliotecas, personalidades do jornal local (o âncora, por exemplo), centros esportivos, museus, pontos de doação de sangue, papelarias, entre outros. Depois de seguir, comente nas fotos a fim de apresentar a escola melhor às pessoas.

2. Conte com a ajuda dos alunos

A escola de Schneider realiza a “Terça Feira do Instagram”, onde alunos podem se voluntariar para passar o dia fotografando bons momentos da sua rotina no espaço da escola e no final do dia postar as melhores e deslogar da conta. Se não há tempo para esse tipo de atividade na sua escola, siga o próximo segredo.

3. Use o Regram para republicar fotos de outros usuários

O Regram é um aplicativo grátias que permite você repostar fotos de outros usuários. Como isso pode ajudar você a engajar seguidores? Peça para que seus alunos postem fotos da escola em sua própria conta usando uma hashtag sobre a escola. Ao clicar na hashtag, escolha uma delas e republique no perfil da escola! Eles vão gostar de ter suas fotos selecionadas pela instituição. Outra forma de usar o Regram é republicando fotos da conta de negócios parceiros, para aumentar a visibilidade.

4. Programe posts regulares com o ScheduGram.

Um dos problemas do Instagram é que você não pode programar posts, como no Facebook e nos blogs. Isso força o usuário à passar muito tempo no app, o que pode não ajudar na  rotina, atrapalhando o fluxo de trabalho. Uma solução é o app ScheduGram, que apesar de pago, contribui para poupar tempo e aumentar a produtividade. ScheduGram permite que você poste e programe fotos para serem publicadas no Instagram a hora que quiser. É possível incluir a imagem, a legenda e até mesmo algum comentário. Postando regularmente, a escola de Schneider aumentou o engajamento e seguidores, pois era possível escolher e determinar a hora ideal (quando a maioria dos seguidores está online) para postar, tornando a visibilidade maior.

EXTRA: No quarto segredo descobrimos que existe uma hora mais adequada para postar as fotos, aumentando a visibilidade da conta. Como Schneider descobriu isso? Qual é a hora em que os meus seguidores mais ficam online? Com o app grátis para a web  Iconosquare, é possível determinar o momento certo para postar. Ele lhe indica a hora em que os seguidores estão ativos e também dá sugestões sobre filtros e hashtags de mais impacto.

Se você ainda não tem uma conta no Instagram para a sua escola, entenda por que ela é importante aqui.

Se você já tem uma, mostre pra gente e conte pra gente sua experiência!