por Americo N. Amorim | mar 9, 2015 | Gestão escolar
Não é novidade que o ENEM sempre foi assunto polêmico dentro das escolas brasileiras. Professores levantam debates nas salas de aula sempre que possível, apontando falhas e possíveis melhorias no Exame Nacional do Ensino Médio – e as opiniões dos educadores são, em sua maioria, muito válidas. Pensando nisso, o MEC agora permite que as falas dos professores sejam ouvidas além da sala de aula, através de um questionário online.
O que motivou a criação do questionário foi a possibilidade do ENEM ser realizado online, ou seja, os participantes fariam as provas em computadores e não no papel. A proposta é do ministro da educação Cid Gomes, e fomentou diversos debates sobre o exame este ano. Os interessados em responder o questionário devem preencher, neste link, o número do CPF e os dígitos do captcha de identificação.
As respostas serão coletadas com o propósito de aprimorar o ENEM em conjunto com as comunidades escolares, de forma democrática. O que você achou da iniciativa do MEC?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 5, 2015 | Geral, Gestão escolar
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Artigo publicado no dia 15 de novembro de 2014 na coluna “Secret Teacher”, no setor de educação do jornal The Guardian. Traduzido pela Escribo.
“O dia começou como outro qualquer. Cheguei na escola um pouco depois de 7:30 da manhã, fiz uma xícara de chá, troquei algumas palavras com o pessoal que estava na sala dos professores e saí em direção à minha sala de aula, onde liguei o computador e comecei a checagem matinal dos meus emails – deleta isso, arquiva aquilo, imprime isso, encaminha aquilo – quando uma mensagem em particular chamou a minha atenção. Era de um pai de aluno, e a mensagem havia chegado em minha caixa de entrada às 23h50 da noite anterior.
O email dizia: “Que tipo de professor você acha que é? Acabei de colocar o Joe na cama pela décima vez. Ele está constantemente acordando de pesadelos, gritando, e diz que é porque não consegue resolver a questão nº 3 do dever de casa de matemática. Não posso fazer nada com ele. Não estou dormindo também. Você realmente deveria fazer algo à respeito do seu pobre ensino.”
Formulei uma nota mental para falar sobre a tarefa do Joe com ele mais tarde naquele mesmo dia e apertei em “responder” no email, para lembrar e deixar claro ao “Pai Pesadelo” que o prazo para entregar a tarefa ainda tinha três dias, e que tínhamos um clube de apoio para tarefas de casa na hora do almoço, para ajudar com as dificuldades. Mas antes que eu pudesse construir aquele email, a guarda da escola apareceu, frustrada, em minha porta, dizendo que o “Pai Pesadelo” estava lá, na recepção, irritado e exigindo falar com alguém responsável devido ao fato de um email vital para o bem estar do seu filho ter sido ignorado.
Ele estava sendo abusivo: antes da guarda terminar de falar, o pai entrou em minha sala, pois havia decidido que não lhe agradava a ideia de esperar para ver se eu estava disponível para falar com ele. Ele estava certamente irritado, aparentemente porque ainda não havia recebido resposta de um email enviado às vésperas da meia noite do dia anterior. Ora, tentei argumentar que abri o email logo no início da manhã e que falaria com o seu filho Joe sobre a tarefa naquele mesmo dia, mas ele não via razão para a sua “não resposta”. Ele tinha determinado para si que tinha o direito de receber uma resposta na hora em que lhe fosse conveniente – não era mais sobre o problema do seu filho. A confusão era sobre o pai ter sido “ignorado”.
Ignorado assim como minha necessidade de sono, de arrumar meus próprios filhos e levá-los à escola, ou de iniciar meu dia normalmente com mais 34 crianças em sala de aula. Isso não importava pro “Pai Pesadelo”, que saiu da escola exaltado e proferindo xingamentos contra mim, prometendo que iria levar aquilo aos meus superiores e às autoridades locais, como a Secretaria de Educação, expondo todo o caso no meio da escola – em frente à grupos de pessoas como pais, alunos e funcionários, comprometendo minhas próprias consequências.
Essse tipo de comportamento absurdo do “Pai Pesadelo” é, felizmente, raro, e pelo menos proveu algumas risadas na sala dos professores depois que a poeira baixou. Eu passei por experiências suficientes na vida para entender que é preciso ignorar o escárnio direcionado à minha competência e tenho confiança suficiente dos outros pais para com o meu trabalho, então não me chateei com o que ele disse para mim em pleno corredor da escola. Era um caso isolado e particularmente agressivo, conhecido também por perturbar pais dos colegas do seu filho, alegando que Joe estaria sendo perseguido por eles. Mas essa história me deixou com uma sensação de frustração, pois enquanto eu fazia de tudo pelo seu filho, ele estava focando em expectativas altamente irrealistas que colocou em mim como professora.
Isso me levou a pensar se não estaria na hora de discutir com os pais o que significa respeito, pais esses que sempre estão muito cientes de seus direitos, mas nunca se preocupam em serem corteses e compreensivos com a realidade do professor. Mesmo que exista uma boa relação com respeito e parceria entre você e os pais dos seus alunos, ocasionalmente aparecerão pessoas arrogantes que, por terem ido à escola, acham que entender mais do que você sobre ensinar. Acontece também desses pais descontarem nos professores quando têm dias ruins no trabalho. Manter a comunicação entre pais e mestres sadia e aberta pode ser bastante frustrante num mundo com tantos “Pais Pesadelo”.
E o que dizer dos alunos, que mais sofrem no meio desse processo? O momento mais triste do dia não foi ouvir as atrocidades do “Pai Pesadelo”, e sim quando vi seu filho Joe entrando na sala assustado e muito triste. Só tive tempo de dizer, “Vamos dar uma olhada nos deveres de casa de matemática mais tarde?” antes que ele se desmanchasse em lágrimas e soluços, implorando que eu fizesse seu pai parar de ficar irritado quando ele não entende a tarefa. Isso diz bastante.
Conversei com Joe sobre a tarefa e ele me disse que parecia entender as coisas em sala, mas quando tentava replicar o aprendizado em casa, descobria que não conseguia. Mas o problema maior eram as expectativas dos pais em cima dele. Joe não estava preocupado com a tarefa, ele sabe que poderia pedir minha ajuda na escola. O que o preocupava eram as reações do seu pai, que claramente tinha expectativas nada realistas para uma criança de 10 anos – e não fazia ideia de como é o processo de aprendizado das crianças.
Então fizemos o que podíamos: convidamos o pai para conversar sobre as tarefas de casa, uma conversa que começou com “fique calmo” e “por favor, sem lágrimas”, e então falamos sobre como era produtivo o contato da escola com os pais para auxiliar o aprendizado. Enquanto ele apaziguava seu comportamento, uma coisa ficou clara pra mim: o que estava lhe desapontando, de verdade, era perceber que seu filho não era o gênio da matemática que ele tanto esperava que fosse.
Em suma, um apelo para os pais: por favor, confie em nós. Sabemos o que estamos fazendo – confie na escola, confie em nós suas expectativas de que seu filho irá aprender. Confie em nós e não deixe de se comunicar clara e abertamente, porque o processo de ensino e aprendizado são intimamente ligados e isso é muito importante. Mas por favor, lembre-se também somos pessoas. Somos seres humanos que como vocês, temos famílias. Precisamos de tempo para descansar. E acima de tudo, merecemos ser tratados com o mesmo respeito e cortesia com o qual tratamos vocês – afinal, o respeito é uma vida de mão dupla.”
O que você achou do artigo? Concorda com a professora que o escreveu?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 4, 2015 | Gestão escolar, Marketing Escolar
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A maioria das escolas possui, atualmente, um departamento responsável pelo marketing da instituição, formado por grupo de profissionais focados nas propagandas e outras formas de divulgação da escola, como as mídias digitais, por exemplo. Segundo o especialista Simon Hepburn, o problema é que esses departamentos não vêem a comunicação verbal do cotidiano – a famosa comunicação “boca a boca” – como uma aliada nas suas estratégias de marketing, perdendo as oportunidades de usá-la a favor das campanhas para aumentar a visibilidade da escola. Uma das vantagens, por exemplo, é fazer com que os próprios alunos e funcionários falem mais sobre a escola, divulgando-as naturalmente entre conhecidos, o que pode ser mais efetivo que muitas publicidades, pelo fator humano na transmissão da mensagem.
Simon reforça a importância do “boca a boca” nas dicas abaixo:
1. Garanta que todos da escola saibam o que a torna especial
Uma vez que seus alunos, funcionários e professores sabem exatamente o que a escola quer passar para o público, fica bem mais fácil para eles falar a respeito dela e seus benefícios com amigos, familiares e pessoas da vizinhança. Por exemplo, se a sua escola possui como diferencial o uso da tecnologia digital em salas de aula, o marketing precisa reforçar isso, para que fique claro o quão especial é a instituição – assim, todos da escola saberão da importância do lugar em que estudam ou trabalham. A mensagem precisa ser efetiva. Daí pra frente o “boca a boca” só tem a contribuir: funcionários e alunos orgulhosos da escola falarão, durante o cotidiano, sobre… a escola, claro! É bom sentir-se parte de algo especial – faz com que nos sintamos especiais também.
2. Boas histórias suportam a mensagem. Invista nelas
O departamento de marketing não deve se limitar – é necessário sair da sala e investigar histórias que apoiem a mensagem da escola e valorizem os aspectos únicos que a tornam especial. Isso envolve networking com os pais, professores e funcionários – conversar e se envolver com as pessoas relacionadas à escola demanda um faro quase jornalístico para boas histórias. Usando o mesmo exemplo do passo 1: se sua escola tem um ótimo projeto de tecnologia digital nas salas de aula, não deixe de produzir campanhas e conteúdo com os alunos que participaram desse projeto.
3. Compartilhar as histórias internamente
Após coletar histórias, é importante que muita gente fique sabendo delas, e principalmente as pessoas da própria escola, pois é através desses indivíduos que as histórias irão sair dos muros da instituição. É fácil para o departamento de marketing focar na audiência externa, oferecendo pautas para a imprensa, por exemplo. O que eles esquecem é que quem faz parte da escola também precisa saber que coisas boas estão acontecendo ali. É necessário repassá-las para os alunos e funcionários, seja através de um newsletter ou um artigo na web, tornando mais fácil a possibilidade dele compartilhá-lo em suas redes sociais. Naturalmente, as histórias se espalharão – seja entre os contatos do Facebook ou numa conversa entre amigos. Isso também serve na divulgação de eventos e épocas de matrícula e promoções.
4. Escutar o feedback da comunicação “boca a boca”
Mais uma vez, busque conversar com sua audiência interna (alunos, funcionário) – dessa vez para saber o feedback das pessoas de fora sobre a escola. Descubra o que eles pensam sobre a instituição. Conversas nos portões da escola ou no supermercado (e até mesmo nas redes sociais) ajudam à criar insights sobre as mensagens que você está passando – e como você está passando. Encoraje as pessoas da escola a responderem os clássicos cartões medidores de satisfação através de emails, seja convidativo e disponível para ouvir. Acima de tudo, é importante não levar o feedback negativo para o lado pessoal.
5. Ouça as ideias dos funcionários
Uma boa forma de fazê-lo é marcando encontros para estimular o networking entre os funcionários, eventos simples ou reuniões informais. Também é interessante a equipe de marketing monitorar esses eventos e seus impactos, à medida que os organiza.
Como anda o marketing da sua escola? Conte pra gente!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 3, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar
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O grupo CoSN (Consórcio de Networking para escolas), associação de líderes em tecnologia, disponibilizou sete passos para a implementação de um projeto de tecnologia educacional efetivo. Motivados pelo constante interesse de diretores e gestores escolares que desejavam um bom projeto de tecnologia em suas escolas, mas que quase sempre começavam do zero sem saber exatamente o que fazer, a equipe do CoSN também alerta que não basta o diretor comprar diversos aparelhos ou plataformas físicas, como tablets e quadros interativos, é preciso que muitas considerações sejam feitas – como por exemplo apoio dos funcionários, planejamento do conteúdo, e muito mais, como você pode conferir abaixo:
1.Investigação
O primeiro passo na implementação de um programa de educação digital é pensar nas vantagens e desafios de um ambiente de aprendizagem digital. Essa é a hora de considerar, com cuidado, por que a escola deve investir em educação digital – sua resposta para essa pergunta o levará à tomar decisões a medida que o programa for tomando forma.
Considerações importantes para se perguntar:
- Por que você quer implementar o ensino digital na sua escola? (Importância)
- Qual problema pedagógico você espera resolver com a tecnologia? (Pedagogia)
- O que a tecnologia requer de minha escola? (Infraestrutura)
- Quais as habilidades que os professores precisarão aprender? (Capacitação)
- Qual será o custo dessa tecnologia? Ele está dentro do orçamento? (Investimento)
- Como posso facilitar a aceitação do projeto? (Divulgação)
- Como saber se a tecnologia está sendo efetiva, ou seja, como medir o sucesso desta? (Acompanhamento)
2. Escopo do projeto
O segundo passo demanda que o gestor se reúna com os administradores, professores e outros apoiadores do projeto para ajustar um escopo preliminar do projeto que será implementado. Assim, com todos trabalhando pela mesma causa, é possível definir as metas do projeto e os requerimentos do primeiro passo, como a definição do orçamento e a checagem da infraestrutura, bem como a identificação de quais turmas/salas serão contempladas pelo projeto.
3. Planejamento
Agora é hora de planejar a implementação. O planejamento envolve esforço de todos para garantir o sucesso – administradores, professores e os responsáveis pela tecnologia. Primeiramente, as metas e o escopo são refinados e repassados para o plano profissional, prático, onde os responsáveis pela tecnologia poderão desenvolver um programa que contemple o que foi desejado. Também são necessárias políticas para um uso saudável da tecnologia em sala. Finalmente, a logística e o prazo para a implementação do projeto estarão engatilhados.
4. Preparando para a implementação
O quarto passo é a preparação do espaço para receber a tecnologia – desembolsar e instalar os hardwares e softwares necessários, investir em internet e conexões de qualidade e alterar o que mais for necessário na infraestrutura. É também a hora de preparar os professores para utilizar a tecnologia e comunicar a visão e propósito da tecnologia educacional escolhida para toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos.
5. Pré-lançamento
O pré-lançamento inclui todo o preparo necessário para que o projeto de tecnologia educacional chegue às mãos da criança. Alguns podem, por exemplo, exigir que seja feita uma introdução para os pais auxiliarem seus filhos no uso da tecnologia em casa, já outros demandam apenas treinamento para os próprios alunos. É importante focar, nessa fase, nas políticas de uso e prover instruções sobre cidadania digital (uso saudável da internet para a educação). Aqui também continuam os treinamentos para os professores e educadores. Finalmente, são distribuídos os aparelhos que suportarão a tecnologia para os estudantes.
6. Prática
O sexto passo, como o nome já diz, envolve o desenvolvimento prático das habilidades com tecnologia no dia a dia dos professores e alunos, e como o aprendizado vai evoluindo. Para que isso aconteça, é preciso suporte e acompanhamento, tanto da direção quanto dos desenvolvedores do projeto, de forma que seja possível identificar se o treinamento foi efetivo ou se o professor ainda enfrenta dificuldades. O feedback dos educadores também deve ser ouvido, para que sejam feitas reflexões pedagógicas e desenvolvam-se considerações sobre possíveis e novos usos das tecnologias.
7. Avaliação
Uma vez identificados problemas e possíveis ajustes, é hora de colocá-los em prática, de forma que se feche um ciclo: comunicar os resultados para os pais, comunicação em equipe sobre o que manter, o que descartar e o que está funcionando, avaliar o sucesso do projeto comparando com as metas e buscar outras. Rever as políticas de uso e atualizar os aparelhos a medida que o contexto da sociedade e da tecnologia mudam, além de buscar nestes contextos novas oportunidades de conhecimento, também são dicas da CoNS para o passo final.
Você já planejou um projeto de tecnologia educacional para a sua escola? Quais foram as suas experiências?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | mar 2, 2015 | Geral, Gestão escolar
Imagine uma biblioteca gigantesca: milhares de livros, entre romances, histórias, e todo tipo de conhecimento para ajudar na sua escola, no trabalho e no crescimento pessoal. Agora imagine que essa biblioteca abre todos os dias, dia e noite, inclusive aos domingos e feriados. Além disso, é sem filas ou burocracias. Imaginou? Bem, esta biblioteca está ao seu alcance em apenas alguns cliques!
Estamos falando da Árvore, uma biblioteca digital personalizada. A plataforma é ideal para escolas, empresas, bibliotecas e instituições públicas e privadas. Uma vez instalada em uma escola, por exemplo, a Árvore permite, para seus alunos e colaboradores, o acesso aos seus mais de 14.000 exemplares disponíveis. Com um amplo acervo de eBooks dos mais variados gêneros e categorias, o usuário pode desfrutar da leitura de obras clássicas à contemporâneas, best-sellers à lançamentos – são diversos livros para diversos gostos e tipos de leitor.
O empréstimo de eBooks na plataforma funciona de forma muito simples: em poucos segundos já é possível começar a ler, sem correr o risco de ter que esperar outro leitor devolver o livro – na Árvore não há filas de espera. A mobilidade também é uma vantagem devido há opção de realizar a leitura em diversas plataformas como tablet, eReader, computador, notebook e smartphone. Também é possível ler com a internet desligada e começar a leitura em um dispositivo e continuá-la em outro. Um dos principais benefícios da biblioteca digital da Árvore é que ela nunca fecha: aberta 24h, dispõe ao usuário a possibilidade de ler quando ele quiser e puder, inclusive em finais de semana e feriados.
A plataforma conta com relatórios e dados sobre o desempenho dos leitores, assim como dicas sobre como melhorar a leitura na sala de aula, na biblioteca e na empresa – o que é uma clara vantagem se você é o diretor e/ou contratante. É possível adquirir pacotes especiais de assinaturas coletivas para atender grupos de alunos e funcionários de prefeituras, governos, instituições públicas e privadas, além de escolas e empresas. Confira abaixo o vídeo de apresentação da árvore e saiba mais sobre o projeto em seu site:
O que você achou dessa iniciativa? Conte pra gente! 🙂
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 25, 2015 | Geral, Gestão escolar, Tablets na escola
Controle de frequência, comunicação interna, avaliações e notas, envio de materiais de estudo, mensagens para as famílias… São muitas as demandas que o professor precisa administrar além de preparar e dar aulas. Nesse contexto, acredito que muitas dessas ainda são realizadas à mão, como o controle de frequência e a organização de notas com múltiplas cadernetas para cada turma. Isso toma bastante tempo no dia a dia.
Mas hoje já é possível unir diversas dessas demandas em plataformas online, o que otimiza o tempo e promove o compartilhamento de informações. Por isso, listamos cinco plataformas bastante úteis para a gestão escolar, onde o(a) educador(a) pode ver a frequências de alunos(as), notas, materiais de estudo e atividades, além de facilitar a comunicação entre a coordenação pedagógica e acadêmica, professores e famílias.
Como o nome sugere, a Agenda Edu é um aplicativo de agenda que pode ser integrada aos principais sistemas de gestão escolar. Além disso, ela pode listar todos os conteúdos que as crianças viram em sala, enviar comunicados e notificações para as famílias em canais de comunicação personalizados e muito mais.
Pela Agenda Edu, as famílias também podem fazer pagamentos para passeios, eventos ou materiais complementares. O app tem ainda um diário que registra atividades, cuidados com a saúde e a alimentação e todas as pendências e tarefas de casa da criança.
São diversas funcionalidades juntas com um visual limpo, moderno e bem intuitivo. Disponível para iOS e Android, o app já atende mais de 1.500 escolas e 1 milhão de usuários.
O Gabaritando veio para automatizar a correção de gabaritos em provas e simulados. Ele é capaz de comparar dados estatísticos, assim professores(as) e coordenação podem analisar as informações e montar planejamentos pedagógicos que tragam resultados positivos para os estudantes.
Além de poder acelerar o processo, o Gabaritando se propõe a comparar o desempenho de alunos com outras turmas, escolas e destacar quais áreas o(a) jovem precisa dedicar mais tempo de estudo.
O Escribo Play é reconhecido por fortalecer o aprendizado das crianças e aproximar as famílias da escola. Por isso, não dá para falar de gestão escolar sem lembrar dos diferenciais do aplicativo. Um deles é o envio de jogos como tarefas de casa diretamente pelo app, disponíveis no menu Atividades, na tela principal do aplicativo. A equipe de educadores(as) escolhe quais os jogos mais adequados para as crianças jogarem em casa.
As famílias e as professoras recebem no celular ou tablet avisos de atividades para casa, novas funcionalidades e o lançamento de jogos inéditos habilitando as notificações do Escribo Play.
Outro auxílio à gestão pedagógica é a parte de relatórios entregues com frequência às escolas parceiras. O aplicativo salva cada jogada das crianças e organiza esses dados de forma prática. Esses documentos mostram o desenvolvimento das habilidades da criança de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, tanto as famílias quanto as escolas podem acompanhar o crescimento dos pequenos.
O Escolaweb foi desenvolvido para atender a diversas necessidades das escolas num só lugar. Com ele, é possível acelerar o trabalho de captação de alunos, organizar receitas, despesas e fluxo de caixa e controlar quem entra e quem sai da escola com catracas integradas à plataforma.
Um outro objetivo é reduzir a inadimplência com mensagens e notificações automatizadas. O EscolaWeb promete facilitar a comunicação da escola com a família, desde a educação básica até o ensino superior.
A proposta do Imaginie é deixar mais prática a correção das redações dos(as) alunos(as). Os textos são avaliados com base em cada uma das cinco competências do Enem, e os(as) professores(as) ainda podem analisar o desenvolvimento do(a) estudante, a média em relação à escola e ao desempenho dos outros usuários do Imaginie.
A plataforma oferece uma série de facilidades, como a devolução rápida das redações corrigidas para os(as) alunos, acesso online em qualquer lugar, feedbacks, grande variedade de propostas de textos e diversas outras.
Vale relembrar: Etutore
Hoje descontinuado, o Etutore era conhecido por atender a todos os níveis de ensino, da educação infantil ao superior, incluindo o Ensino à Distância. Estudantes podiam acessar os conteúdos vistos em sala de aula a qualquer hora ou lugar. O Etutore era bom também para professores(as), pois tinha espaços para listas de exercícios e avaliações feitas no próprio ambiente virtual, tanto com questões discursivas como objetivas.
O Etutore foi uma das plataformas pioneiras no ramo porque, através de algoritmos, usava o histórico escolar para tentar prever se os alunos estavam aptos para processos seletivos. Além disso, ainda tinha funções para ajudar na gestão financeira da escola.
Essas são algumas das ferramentas que prometem ajudar e muito na gestão escolar. E se você quiser saber mais sobre o Escribo Play, você tem diversas possibilidades. Toque no sininho ao lado para receber notificações do nosso Blog Ciência do Aprendizado, no símbolo de chat para conversar diretamente conosco ou mande uma mensaegm no nosso WhatsApp. Um grande abraço, e até mais!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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