A importância da música no currículo escolar segundo a Universidade da Flórida

Diversos de estudos já provam que a educação com arte e música aprimora o desempenho escolar. De acordo com uma pesquisa do Departamento de Artes da Universidade da Flórida (UFL), os alunos que estudaram música e arte durante pelo menos 4 anos na escola obtiveram maiores notas em geral do que aqueles que estudam por metade de um ano ou menos.

A formação envolvendo música e arte vem se mostrando uma grande facilitadora da inovação em sala de aula, devido ao estímulo à criatividade. De acordo com a pesquisa, os alunos que aprenderam música e arte na escola desenvolveram um pensamento crítico e uma atitude positiva diante as adversidades da formação.

Além disso, o aprendizado musical torna os alunos mais propensos ao engajamento para atingir objetivos acadêmicos além de promover o desenvolvimento de um senso de disciplina saudável. Isso resulta em benefícios à longo prazo, que acompanham o estudante pelo resto de suas vidas, como um melhor vocabulário, uma atividade neural mais forte em sua língua nativa e maior facilidade para iniciar e dar continuidade à leituras.

A pesquisa também afirma que 90% das crianças do pré-escolar demonstraram alto desenvolvimento na inteligência verbal depois de apenas 20 dias de treino musical, entre eles uma melhor e mais focada habilidade em escutar/ouvir aulas. Também foi observado um aperfeiçoamento nas memórias auditivas e à longo prazo, além de um menor índice de falta de atenção na escola, devido ao foco trabalhado na aula de música.

Os benefícios não param por aí: A coordenação motora também é aprimorada no treino musical, uma vez que desenvolve as partes do cérebro associadas às funções motoras e sensoriais. Uma coordenação motora bem desenvolvida garante que os alunos escrevam melhor e interajam com mais qualidade no ambiente de aprendizado.

A música também fortalece as partes do cérebro usadas para resolver cálculos matemáticos complexos. Estudantes que receberam formação musical tiveram um desempenho superior aos demais em álgebra e estavam mais dispostos à aprender matemática em geral.

Outra grande vantagem neurológica do ensino musical deu-se principalmente na vida de crianças com distúrbios de atenção e aprendizado, como DDA/TDAH (Déficit de Atenção/Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade). Esses alunos são facilmente distraídos por estímulos sonoros do ambiente – já com o treinamento musical, suas habilidades de escuta são aprimoradas e direcionadas para um foco, permitindo que eles filtrem mais efetivamente os sons importantes em sala de aula.

A vida dos alunos de baixa renda também pôde ser beneficiada pelo ensino da música. Muitas vezes estes experienciam vivências pouco acolhedoras no ambiente em que vivem ou até mesmo em suas próprias casas. Depois das aulas de música e artes, essas crianças criaram uma maior disposição à socialização em atividades extracurriculares, além de atingirem maiores notas e possibilidades de ingresso em faculdades conceituadas.

Além dos benefícios escolares, o treinamento musical ampliou os horizontes sociais das crianças presentes na pesquisa. Foram observadas melhorias em suas auto estimas, maior atenção e perseverança, aumento de seus pensamentos criativos e otimização de seus hábitos de estudo.

A sua escola já conta com educação musical no currículo?

Marketing digital para escolas – Como atingir resultados

Uma das grandes vantagens do marketing digital é a possibilidade de testar qual mensagem consegue obter um maior e melhor retorno do público alvo – é o que defende o especialista no assunto Mike Leembruggen. Outro benefício, principalmente para os diretores e gestores escolares, é a facilidade em alcançar e prospectar este mesmo público, visto que as redes sociais e emails são diariamente acessadas por vários pais e tutores de alunos em potencial.

A questão é: se a mensagem da escola possui maneiras efetivas de ser entregue através do marketing digital, por que nem sempre ela atinge o resultado esperado? Mike afirma que quando as escolas não conseguem os resultados esperados, muitas vezes pecam em dois quesitos:

Não definem pontos fortes efetivos na mensagem:

Nas propagandas, as escolas tendem a dizer os mesmos jargões: que cuidam de seus alunos, educam para o futuro, unem tradição à modernidade, entre outros. Essas ideias fazem sentido quando o diretor está conversando com pais de futuros alunos numa visita de prospecção na instituição de ensino, ou numa conversa informal sobre escolas entre famílias – mas tais conceitos não podem ser considerados o diferencial numa campanha de marketing digital. É preciso desenvolver campanhas baseadas em algo realmente único, diferente, de preferência que apenas a sua escola tenha alcançado. Algo que chame atenção, como por exemplo, um feito que a instituição atingiu ou uma conquista de seus alunos que tenha se destacado e recebido reconhecimento externo.

Tentam falar tudo em uma só mensagem:

Outro problema encontrado pelo especialista é quando os diretores ou gestores encontram-se tão empolgados em exaltar as qualidades da escola que acabam poluindo a mensagem da campanha, fazendo com que ela não seja marcante por conter muitas informações. O ideal seria lançar uma campanha de cada vez, dizendo uma coisa em cada uma, do que uma campanha muito grande tentando impressionar com todos os pontos fortes ao mesmo tempo.

Hajam vista esses dois pontos, o próximo passo é converter a mensagem em poucas palavras. Depois de bem desenvolvidas, as campanhas devem ser veiculadas pelas redes sociais e principalmente por e-mail, através de mailings (listas enviadas periodicamente), uma vez que e-mails frequentes ajudam à manter a imagem da escola na mente dos pais – criando confiança e laços mais estreitos entre a instituição e as famílias.

E a sua escola, já tem uma estratégia de marketing digital definida?

Adaptive Learning: Como a tecnologia ajuda a suprir dificuldades pedagógicas

Você já conhece o adaptive learning? Numa tradução literal, o termo pode ser lido em português como “aprendizagem adaptada” e parte do princípio de que se os alunos não são iguais, a educação também não precisa ser.

No adaptive learning, o conteúdo é adaptado para o nível em que o estudante se encontra em determinado conteúdo, através de um software especializado, proporcionando atividades diferentes para cada aluno. É uma forma de personalizar o ensino, respeitando o tempo de absorção de cada um.

Em suma, ele abrange o amplo conjunto de tecnologias capazes de propor ensino personalizado na área da educação. O estudante é imerso num ambiente virtual onde cada decisão sua é capturada e contextualizada num banco de dados e segue direcionado para um processo de aprendizado diferente.

Os programas adaptam o conhecimento a partir de testes de nivelamento ao fim de cada unidade escolar. Dependendo do resultado do quiz, o programa pode movê-lo para um nível mais difícil ou reconstruir o aprendizado do início (disponibilizando um reforço no conteúdo), a depender do seu desempenho na coleta de dados disponível naquele sistema.

O interessante é que os softwares criam desafios internos. Por exemplo, caso um aluno responda corretamente uma pergunta sobre a República Café com Leite no teste de história, o programa espera um intervalo de tempo para fazer outra pergunta sobre este mesmo assunto, pondo em prova se ele realmente dominou o conteúdo ou acertou “no chute”. Além disso, quando há uma resposta incorreta, o programa oferece materiais suplementares para ele revisar o conteúdo que não aprendeu.

Essa tecnologia prospera a partir do momento em que lida com uma das maiores dificuldades pedagógicas entre estudantes, que é adquirir conhecimento significativo em todas as áreas. Muitos alunos conseguem uma aprendizagem efetiva em determinadas áreas, mas, paralelamente, acabam indo mal em outras – e o adaptive learning visa driblar essa dualidade.

Ele também ajuda os professores (que possuem pouco tempo e muita demanda, além de muitos alunos) à darem uma atenção especial aos pontos fracos de cada aluno – uma vontade de muitos educadores, o que contribui para um impacto pedagógico mais tangível.

Mas é necessário compreender que, apesar das vantagens, os softwares devem ser criados e adquiridos com muita atenção. Eles precisam ser desenvolvidos por profissionais sérios, a fim de garantir resultados de confiança e dados precisos, uma vez que por trás de toda grande tecnologia existe o esforço de especialistas competentes.

A presença do professor em todos os aspectos da educação também é indispensável, visto que sem conteúdos didáticos e auxílios pedagógicos de qualidade não é possível, para o software, nivelar o que foi apreendido pelo aluno.

O que você achou deste novo conceito em educação?

Seu público alvo está no Instagram?

Os pais e mães da nova geração estão sempre ligados nas redes sociais, e as usam muitas vezes para trocar experiências, dicas e informações sobre maternidade e paternidade. Um dos aplicativos mais usados para essas trocas é o Instagram. Além disso, muitas mães passam pela experiência da maternidade longe das suas famílias e usam a rede social para trocar figurinhas e se aproximar de outras, usando hashtags como #momblogger e #maternidade.

Podemos conferir um exemplo dessa rede de contatos entre mães abaixo, quando uma delas recomenda, via Instagram, para as outras mães seguidoras uma opção de hotel para as férias que possui muitas vantagens para famílias com crianças:

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Imagem: Reprodução

Mas onde sua escola entra nisso? Ora, uma das mais eficientes estratégias de marketing é ir onde seus clientes estão. Como já foi dito, a nova geração vai atrás de opções para seus filhos através de pesquisas via web. No ano letivo que se inicia em breve, vários pais entre 20-30 anos estarão colocando seus primeiros filhos na escola. A questão é que as pessoas que tem entre 20 e 30 anos em 2015 nasceram entre os anos de 1985 e 1995 – ou seja, já nasceram inclusas na era digital e possuem habilidades natas com aplicativos, celulares e websites. Logo, uma escola com uma boa identidade visual online e perfis ativos nas redes sociais se destaca nessas pesquisas e não demora para cair no gosto das famílias.

Com um bom perfil no Instagram, os pais de seus futuros alunos poderão ver os eventos que acontecem em tempo real, os projetos educacionais, as feiras de conhecimento, o perfil dos professores e o ambiente da escola. Muitos desses pais preferem poupar tempo pesquisando sobre a instituição antes de visitá-las, para saber se realmente vale a pena conferir.

Outra boa opção de material amostral no Instagram é montar uma campanha visual de divulgação nos períodos de matrícula, com slogans convidativos e uma boa propaganda da escola para a captação de novos alunos, divulgando datas das provas de admissão, agendamento de visitas, prazos de matrículas, etc.

O marketing visual é uma das mais fortes maneiras de impressionar o público alvo, pois muitas vezes imagens dizem mais do que palavras. Uma dica importante é não esquecer das hashtags, como #educação, #escola, #tecnologia, pois elas também servem como mecanismo de busca – mas sem exageros, para não poluir o espaço e tirar o foco das imagens, que devem ser a principal atração no Instagram.

Depois de criada e alimentada, a conta deve ser divulgada nas outras redes sociais da instituição, como Twitter, Facebook e LinkedIn (que também são acessadas pelo público alvo), e em todos os materiais de propaganda da escola – folders, portfólios, outdoors, panfletos, etc.

E você, já está pronto para se destacar entre as outras escolas durante as pesquisas dos pais? Se a sua escola já possui conta no Instagram, mostra pra gente nos comentários!

10 Recomendações da Unesco para um Bom Uso de Tecnologia Móvel em Sala de Aula

Como visto nesse post, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou um guia de utilização e recomendações de políticas de uso para tecnologias móveis – tablets e celulares – nas salas de aula. No post mencionado, postamos os 13 bons motivos listados pela organização para adotar a tecnologia móvel no processo pedagógico. Hoje, você pode conferir abaixo as 10 recomendações da Unesco para um bom uso de tecnologia móvel em sala de aula:

  1. Criar e sempre atualizar políticas de uso ligadas ao aprendizado móvel
  2. Desenvolver estratégias para expandir e melhorar opções de conexão, garantindo equidade
  3. Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância das tecnologias móveis na educação, com liderança, apoio e diálogo
  4. Permitir acesso igualitário entre estudantes
  5. Garantir equidade de gênero para todos os usuários e usuárias
  6. Criar e otimizar conteúdo educacional
  7. Treinar professores para avançar nos conteúdos através das tecnologias móveis
  8. Capacitar os professores usando as tecnologias móveis e disponibilizando suporte técnico
  9. Promover o uso seguro, sadio e responsável das tecnologias usadas
  10. Usar a tecnologia móvel para melhorar a comunicação e a gestão escolar

O guia finaliza com mais uma dica: A visão negativa de algumas pessoas acerca da tecnologia móvel está arraigada ao fato de que a maioria delas vê os dispositivos móveis como portais para o entretenimento, e não para a educação.

O papel do gestor escolar está em criar políticas que desconstruam essa imagem, educando-os sobre os benefícios da educação móvel.

Destacando como a tecnologia pode sofisticar as aulas, melhorar o aprendizado e a administração; compartilhando pesquisas e novas descobertas de programas e plataformas educacionais; encorajando o diálogo a respeito da educação somada à tecnologia entre a comunidade escolar (professores, coordenadores, estudantes, pais) e promovendo uma visão coerente de como a tecnologia pode acrescentar no aprendizado dentro e fora da sala de aula.

O manual na íntegra está disponível, em inglês, neste link.