por Americo N. Amorim | fev 25, 2015 | Geral, Gestão escolar, Tablets na escola
Controle de frequência, comunicação interna, avaliações e notas, envio de materiais de estudo, mensagens para as famílias… São muitas as demandas que o professor precisa administrar além de preparar e dar aulas. Nesse contexto, acredito que muitas dessas ainda são realizadas à mão, como o controle de frequência e a organização de notas com múltiplas cadernetas para cada turma. Isso toma bastante tempo no dia a dia.
Mas hoje já é possível unir diversas dessas demandas em plataformas online, o que otimiza o tempo e promove o compartilhamento de informações. Por isso, listamos cinco plataformas bastante úteis para a gestão escolar, onde o(a) educador(a) pode ver a frequências de alunos(as), notas, materiais de estudo e atividades, além de facilitar a comunicação entre a coordenação pedagógica e acadêmica, professores e famílias.
Como o nome sugere, a Agenda Edu é um aplicativo de agenda que pode ser integrada aos principais sistemas de gestão escolar. Além disso, ela pode listar todos os conteúdos que as crianças viram em sala, enviar comunicados e notificações para as famílias em canais de comunicação personalizados e muito mais.
Pela Agenda Edu, as famílias também podem fazer pagamentos para passeios, eventos ou materiais complementares. O app tem ainda um diário que registra atividades, cuidados com a saúde e a alimentação e todas as pendências e tarefas de casa da criança.
São diversas funcionalidades juntas com um visual limpo, moderno e bem intuitivo. Disponível para iOS e Android, o app já atende mais de 1.500 escolas e 1 milhão de usuários.
O Gabaritando veio para automatizar a correção de gabaritos em provas e simulados. Ele é capaz de comparar dados estatísticos, assim professores(as) e coordenação podem analisar as informações e montar planejamentos pedagógicos que tragam resultados positivos para os estudantes.
Além de poder acelerar o processo, o Gabaritando se propõe a comparar o desempenho de alunos com outras turmas, escolas e destacar quais áreas o(a) jovem precisa dedicar mais tempo de estudo.
O Escribo Play é reconhecido por fortalecer o aprendizado das crianças e aproximar as famílias da escola. Por isso, não dá para falar de gestão escolar sem lembrar dos diferenciais do aplicativo. Um deles é o envio de jogos como tarefas de casa diretamente pelo app, disponíveis no menu Atividades, na tela principal do aplicativo. A equipe de educadores(as) escolhe quais os jogos mais adequados para as crianças jogarem em casa.
As famílias e as professoras recebem no celular ou tablet avisos de atividades para casa, novas funcionalidades e o lançamento de jogos inéditos habilitando as notificações do Escribo Play.
Outro auxílio à gestão pedagógica é a parte de relatórios entregues com frequência às escolas parceiras. O aplicativo salva cada jogada das crianças e organiza esses dados de forma prática. Esses documentos mostram o desenvolvimento das habilidades da criança de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, tanto as famílias quanto as escolas podem acompanhar o crescimento dos pequenos.
O Escolaweb foi desenvolvido para atender a diversas necessidades das escolas num só lugar. Com ele, é possível acelerar o trabalho de captação de alunos, organizar receitas, despesas e fluxo de caixa e controlar quem entra e quem sai da escola com catracas integradas à plataforma.
Um outro objetivo é reduzir a inadimplência com mensagens e notificações automatizadas. O EscolaWeb promete facilitar a comunicação da escola com a família, desde a educação básica até o ensino superior.
A proposta do Imaginie é deixar mais prática a correção das redações dos(as) alunos(as). Os textos são avaliados com base em cada uma das cinco competências do Enem, e os(as) professores(as) ainda podem analisar o desenvolvimento do(a) estudante, a média em relação à escola e ao desempenho dos outros usuários do Imaginie.
A plataforma oferece uma série de facilidades, como a devolução rápida das redações corrigidas para os(as) alunos, acesso online em qualquer lugar, feedbacks, grande variedade de propostas de textos e diversas outras.
Vale relembrar: Etutore
Hoje descontinuado, o Etutore era conhecido por atender a todos os níveis de ensino, da educação infantil ao superior, incluindo o Ensino à Distância. Estudantes podiam acessar os conteúdos vistos em sala de aula a qualquer hora ou lugar. O Etutore era bom também para professores(as), pois tinha espaços para listas de exercícios e avaliações feitas no próprio ambiente virtual, tanto com questões discursivas como objetivas.
O Etutore foi uma das plataformas pioneiras no ramo porque, através de algoritmos, usava o histórico escolar para tentar prever se os alunos estavam aptos para processos seletivos. Além disso, ainda tinha funções para ajudar na gestão financeira da escola.
Essas são algumas das ferramentas que prometem ajudar e muito na gestão escolar. E se você quiser saber mais sobre o Escribo Play, você tem diversas possibilidades. Toque no sininho ao lado para receber notificações do nosso Blog Ciência do Aprendizado, no símbolo de chat para conversar diretamente conosco ou mande uma mensaegm no nosso WhatsApp. Um grande abraço, e até mais!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 24, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar, Twitter na escola
Por Simon Hepburn, traduzido pela Escribo
Apesar de ser uma das redes sociais mais utilizadas pelas escolas e dispor de uma forma de comunicação altamente dinâmica com o público alvo, o Twitter faz com que muitos gestores de mídias sociais precisem se desdobrar para dizer algumas mensagens em apenas 140 caracteres. Com o objetivo otimizar essa característica, o microblog chegou em 2015 cheio de inovações super úteis para seus usuários tornarem a comunicação através dos tweets ainda mais efetiva. Confira como sua escola pode usar essas 4 novidades do site para melhorar ainda mais o engajamento dos pais e alunos:
1. Vídeo via Twitter
Ainda que fosse possível anexar vídeos do Youtube e do Vimeo aos tweets, agora ficou ainda mais fácil transmitir mensagens em vídeo no Twitter: desde janeiro de 2015 o aplicativo está permitindo que seus usuários filmem vídeos pelo próprio smartphone e postem diretamente no twitter, como já funcionava com as fotos. Confira exemplos de como algumas escolas usaram esta ferramenta:
“O segundo ano compartilhando o que aprenderam sobre arte e ciência. É como se eles nunca perdessem nenhuma informação :)”
“Dia adorável para filmarmos nosso novo vídeo! E testar o mecanismo de vídeos do Twitter pela primeira vez.”
2. Twitter Cards
Essa novidade é menos recente, está disponível desde 2012, mas por envolver códigos HTML é desconhecida por muitos. A vantagem dos Twitter Cards é de fato adicionar informações extras e mais completas (fotos, galeria de fotos, vídeos e weblinks) em forma de “cartão” nos tweets, estendendo-os. Jornais e organizações que promovem promoções costumam usar essa ferramenta de metainformação, e você também pode aprender a utilizá-lo nesse passo a passo com a ajuda do assistente de TI responsável pelo site da escola. Veja um exemplo de Twitter Card abaixo:
3. Twitter Widget no site da escola
O Twitter da escola é uma boa forma de mostrar a infinidade de atividades acontecendo em sua escola – mas apenas para os pais, alunos e demais pessoas que sejam usuárias do Twitter. Como fazer a conta da sua escola no Twitter visível para aqueles que não acessam o microblog? Colocando um widget que mostre os seus tweets diretamente no blog ou site de sua escola! Aqui você pode gerar automaticamente o widget que mostrará seus tweets numa “caixinha” disponível para todos que acessarem o site da instituição de ensino. Depois é só colar lá no blog!
Exemplo de widget com os tweets
4. Múltiplas imagens, um só tweet
Depois de permitir fotos anexadas ao tweet, o Twitter agora disponibilizou a adição de até quatro fotos por tweet via smartphones, possibilitando também ferramentas de edição para as imagens antes de enviá-las. Postar 4 fotos permite que você mostre mais detalhes de determinado evento ou atividade e também conte uma história através das fotos em um só tweet, evitando o flood (alto número de postagens). Veja exemplos:
“Turma do preparatório num tour pelo Brugge: explorando a história, escalando a torre do sino e presos numa fábrica de chocolate”
“Alguns de nossos talentosos pupilos estão expondo suas artes no Museu McLean. Visite-o! #ProfessorOrgulhoso”
Você pode adquirir outras dicas interessantes para sua conta no Twitter clicando aqui, onde estão disponíveis nossos posts sobre o tema.
Qual é o Twitter da sua escola? Mostre pra gente, queremos seguir!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 23, 2015 | Geral, Gestão escolar
Você conhece a Síndrome de Burnout? O termo foi cunhado nos anos 1970 pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger. Ele descrevia o Burnout como consequência do alto nível de estresse e excesso de expectativas sofrido por pessoas em profissões que envolviam assistência à terceiros – como os professores. Nas últimas décadas, a comunidade psicológica vem focando seus estudos para compreender a síndrome de Burnout nos docentes.
Atualmente entende-se a Síndrome de Burnout como uma reação do organismo às pressões sofridas na profissão. Apesar do amor pelo ofício pedagógico, muitos professores sofrem deste mal devido às cobranças (que vêm de todos os lados) e às condições de trabalho precárias, como falta de infraestrutura e salários baixos.
Essas situações estressantes vão evoluindo – primeiro, o profissional se sente sob pressão, depois se sente exausto, vazio, e finalmente esgotado psicologicamente, sem conseguir lidar com o trabalho. O Burnout se manifesta à longo prazo, quando o profissional possui mais demandas do que o possível ou quando é subestimado na empresa, e pode ser notado quando a convivência com os colegas é marcada por conflitos.
É preciso observar os professores: eles estão negligenciando suas necessidades pessoais para se comprometer ao trabalho? Essa pode ser a raíz do problema. Confira abaixo os sintomas da Síndrome de Burnout, de acordo com o psicólogo David Ballard para a revista Forbes:
1. Exaustão
Um sinal claro do Burnout é quando o professor se sente cansado o tempo todo. A exaustão pode ser mental, emocional ou física – como se o profissional não tivesse mais o que oferecer. Pessoas afetadas pela Síndrome de Burnout sentem suas energias drenadas, o que provoca essa exaustão. Além do cansaço e da sensação de sobrecarga decorrentes da falta de energia, sintomas físicos como dor no estômago ou no intestino também costumam se manisfestar.
2. Falta de motivação
Outro sintoma é quando o profissional não se sente entusiasmado para nada, ou não encontra mais motivos para realizar aquele trabalho. A falta de motivação também se manifesta quando o professor já não encontra forças para levantar de manhã, e parece muito difícil até mesmo arrastar-se para a sala de aula diariamente.
3. Frustração, cinismo e emoções negativas
Quando sofre de Burnout, o professor não sente que seu trabalho importa ou vale alguma coisa. É como se tudo em seu ofício fosse uma grande desilusão. Nessas situações eles se sentem pessimistas o tempo inteiro – a sensação de fracasso é constante. Começam a achar qualquer coisa relacionada ao trabalho altamente frustrante e negativa. Ainda que seja comum sentirmos emoções negativas e frustrações na vida profissional de tempo em tempo, é importante perceber quando elas estão deixando de ser ocasionais e virando rotina.
4. Problemas Cognitivos
O estresse crônico causado pelo Burnout interfere nas habilidades do professor em se concentrar e prestar atenção no que está fazendo. Quando estressado, a atenção do indivíduo é direcionada aos elementos negativos que o indivíduo reconhece como ameaça. Até um certo ponto isso pode ser bom para reconhecermos que há algo errado ao redor, mas quando isso se prolonga por extensos períodos, o estresse acaba se tornando crônico, e o foco direcionado apenas para as coisas negativas dificulta a percepção do profissional em ver outras perspectivas, afetando suas habilidades em resolver problemas e tomar decisões, prejudicando até a memória, visto que não há espaço no cérebro já alienado para lembrar de coisas diferentes.
5. Queda no desempenho
Uma maneira efetiva de identificar o Burnout em um educador é comparando o desempenho de seu trabalho atual com o desempenho de trabalhos anteriores. O motivo: a síndrome se estabelece durante um longo período de tempo. Através dessa comparação de períodos, é possível identificar se o profissional está apenas numa má fase ou se ele se encontra num quadro de Síndrome de Burnout.
6. Problemas nas relações interpessoais
Este sintoma costuma aparecer de duas formas possíveis: a) Quando o profissional está enfrentando mais conflitos com outras pessoas (como discussões) do que o normal, ou b) O profissional se retrai, falando cada vez menos com as pessoas ao seu redor, se afundando na própria presença – como se mesmo fisicamente presente, ele não estivesse lá.
7. Ausência de cuidados pessoais
Algumas pessoas adotam hábitos nada saudáveis para tentar lidar com o Burnout, como beber e fumar demais, consumir café exageradamente para ter energia, alto nível de sedentarismo e ingestão de comidas calóricas como fast foods. Em casos mais extremos, o profissional chega à nem comer e não dorme as horas suficientes. Outro problema decorrente da ausência de cuidados pessoas é a auto-medicação, que pode acarretar ainda mais danos para a saúde de quem sofre com a síndrome de Burnout.
8. Preocupações com o trabalho… fora do trabalho
Outro sintoma da Síndrome de Burnout é quando apenas o pensamento de como será difícil o dia seguinte na sala de aula já deixa o professor estressado e sem energia, mesmo que esse pensamento venha quando ele está em casa ou em algum momento pessoal. O cansaço mental é tanto que nem nas horas de descanso, destinadas à se recuperar do estresse diário, o profissional consegue se desligar da ideia negativa que tem de seu trabalho.
9. Satisfação reduzida
A tendência é que o professor afetado pela Síndrome de Burnout sinta-se cada vez mais infeliz e insatisfeito com sua carreira, levando essa insatisfação para sua vida pessoal dentro de casa. Ele pode sentir a clássica sensação de “peixe fora d’água”, desmotivado demais para participar de qualquer discussão ou conversa à respeito do que acontece em sua casa, sua região, suas atividades sociais.
10. Problemas de saúde
Além da ausência de hábitos saudáveis, outro sintoma da Síndrome de Burnout é, após um longo período de tempo, desenvolver problemas sérios de saúde em decorrência do estresse crônico, como complicações intestinais e digestivas, doenças no coração, depressão e obesidade.
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Se você reconhece mais de três sintomas acima nos professores de sua escola ou em si mesmo, o Dr. Ballard recomenda que o indivíduo atingido pela síndrome leve o relaxamento mais a sério, seja com a meditação ou através de atividades como escutar música, ler um livro ou caminhar, e realmente reservar um tempo do seu dia para isso. O importante é ter tempo para fazer o que gosta.
Outra dica de como enfrentar o Burnout é cultivando hábitos e paixões fora do âmbito profissional, como ginástica, trabalho voluntário ou culinária. Além de desafiadora, tal atitude vai instigar a pessoa a se conhecer mais, descobrindo novos prazeres que lhe relaxem, permitindo que ele finalmente se desligue das questões relacionadas ao trabalho.
Dicas mais simples como preservar suas horas de sono e dormir o suficiente, se organizar, manter-se atento aos assuntos que lhe dizem respeito e focar mais em si do que nos outros também são válidas de pôr em prática. Caso o docente continue sofrendo ou não apresente melhora (nem vontade de melhorar), é o caso de se buscar ajuda profissional com psicólogos.
Você já teve alguma experiência com a Síndrome de Burnout para compartilhar conosco?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 20, 2015 | Geral, Gestão escolar, Marketing Escolar
1. Defina metas
Antes de lançar sua escola nas redes sociais, é essencial que você defina, primeiro, metas. É igualmente importante que essas metas possam ser medidas, como por exemplo um número x de seguidores ideal para capturar em um mês. Scheneider recomenda que além de contar seguidores é interessante medir o engajamento – quantidade de likes, retweets e fãs. É possível medir o engajamento no Google Analytics e nas configurações das próprias redes sociais. Depois você pode transferir os números para uma tabela, usando o Excel ou o Google Drive.
2. Implementar o plano de metas
Uma vez determinadas, as metas devem ser batidas. Comece aos poucos e mantenha-se fiel aos números. Parece simples, mas essa atitude pode falhar com facilidade devido às outras demandas e distrações da vida.
3. Testar as metas
Esse é um dos passos mais importantes em todo o processo e provavelmente o mais negligenciado. Quando você inicia uma estratégia ou campanha nas mídias sociais, também terá que experimentar vários métodos a fim de determinar o melhor para atingir as metas do passo 1. Testar significa alternar as horas que você vem postando, decidindo qual assunto consegue mais engajamento no Facebook, ou mudando o título/chamada do conteúdo. É sobre entender que você deve sempre estar pensando em no mínimo dois caminhos para atingir os objetivos e metas, e testar lhe ajudará a determinar o melhor caminho para atingi-los.
4. Quantificar
O passo final desta lista é medir a importância dos itens que você determinou no passo 1, fazendo um intervalo entre eles. Fazendo isso, você pode determinar possíveis mudanças nas metas, procurar novas tendências e assuntos para suas postagens e refletir sobre como os objetivos estão sendo atingidos. Esse intervalo também dá a oportunidade de você ouvir o feedback do público, o que favorece os testes do passo 3.
Finalmente, Brendan afirma que há muitos manuais de social mídia pela web, escritos por especialistas. Uma vasta gama de informações de qualidade pode ser acessada em blogs voltados para o tema. Aqui no Brasil, por exemplo, temos o Viver de Blog, o Digaí e muitos outros. Assim, você pode aprender cada vez mais e aprimorar suas campanhas.
Como anda o desempenho das redes sociais de sua escola?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
por Americo N. Amorim | fev 19, 2015 | Geral
Network é uma rede colaborativa entre pessoas que possam se ajudar – pais que procuram outros pais mais experientes para pedir conselhos, pessoas que viajam muito trocando experiências sobre países e hotéis, morador que mudou de cidade e busca ajuda com vizinhos para conhecer melhor o local. Hoje em dia, temos a internet como a principal facilitadora do network entre empresas e pessoas – mas, como seres sociais e sociáveis, encontros ao vivo entre os humanos são muito mais elucidativos e fluem com mais facilidade para alguns. Mas, quando o assunto é network, o importante é saber que pessoas costumam gostar de conhecer outras quando compartilham os mesmos interesses.
As escolas podem ser o centro dessas redes – seja ao juntar pais e torná-los amigos ou fomentar debates acadêmicos entre professores, a escola pode ser o espaço para o network crescer e aparecer, além de encorajar e facilitar o acesso dos membros da comunidade local para participar de clubes e eventos. Como? O especialista em marketing para escolas Simon Hepburn sugere algumas dicas infalíveis:
1. Demonstre interesse na sua comunidade
Pergunte aos pais, alunos e professores o que eles gostam de fazer fora da escola. Quais os seus interesses? O que eles gostariam de aprender? Dessa forma, é possível organizar um evento para agregar pessoas, com temas como esportes ou música, além da possibilidade de criar clubes – como um clube do livro para os leitores mais ávidos trocarem experiências, por exemplo.
2. Torne sua escola um ponto de informações sobre grupos e negócios locais
Uma ação simples que pode agregar diversos grupos de pessoas é fazer da escola uma estação de informações da comunidade. Use a recepção da instituição de ensino para ajudar os grupos da área, permitindo que sejam levados para dentro da escola panfletos e pôsteres de divulgação dos grupos de interesses e negócios locais. Essa atitude também pode aparecer online, numa área do site reservada para a divulgação desse tipo de informação.
3. Conecte os pais
Muitas escolas costumam fazer reuniões de pais, onde eles podem se encontrar para dividir as experiências dos seus filhos na escola e discutir problemas. Esse tipo de reunião pode ser uma oportunidade para pais se conhecerem e trocarem experiências extra-familiares, como no campo dos esportes, das artes e até mesmo profissionais, criando contatos para a vida.
4.Ofereça a estrutura da escola para ajudar grupos já formados
As salas de aula vazias durante à noite e nos finais de semana podem servir de ponto de encontro para grupos e eventos locais e até mesmo exposições, assim como a quadra de esportes pode ser usada para campeonatos esportivos da região.
5. Troca de suporte
A medida que a escola ajudar grupos existentes ou ajudar à formar novos grupos de network, ela pode contar com a contribuição desses para divulgar mensagens positivas sobre sua escola e conquistar futuros pais de alunos para conhecer a instituição.
Como você utiliza sua escola para criar network entre as pessoas da rede escolar?
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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