Os Melhores Textos de 2015 para Educadores

Você acompanhou nossos textos publicados ao longo do ano?

Nós da Escribo fizemos uma seleção das melhores leituras para educadores no nosso site. A seleção levou em conta justamente os maiores interessados em nossas matérias: elencamos os 5 posts mais acessados por professores e gestores em 2015.

Ficou sem tempo, perdeu algum texto?

É só continuar lendo para conhecer os assuntos que mais chamaram atenção dos nossos leitores por aqui.

Pesquisas sobre o desenvolvimento do aluno, dicas para melhorar o ambiente escolar e estratégias de ensino integraram o rol de conteúdos que mais interessaram educadores no último ano.

A seguir nosso top 5:

 

– 5 Dicas Para Lidar Com Crianças Indisciplinadas

 

miniatura2

Como você se relaciona com alunos difíceis? Já pensou em se reconectar com eles? Esse foi o tema do 5º post mais acessado desse ano.

Ainda que o chamado aluno difícil seja apenas uma criança à mercê de emoções que não podem controlar ou entender, pode ser complicado para um professor manter a calma e não levar as ofensas e o comportamento para o lado pessoal.

Pensando nisso a Escribo reuniu 5 dicas para facilitar a troca de conhecimentos e o cotidiano com esse tipo de aluno.

 

– 7 características de uma sala de aula produtiva

miniatura 6
Você considera suas aulas proveitosas?

Professores devem encarar suas salas de aula como templos de efervescência intelectual. É lá onde seus alunos aprenderão diversos valores e conteúdos importantes para seus respectivos futuros em desenvolvimento.

Assim, é importante garantir que aquele ambiente seja de fato um catalisador do aprendizado.

O educador Terry Heick resolveu listar todas as características de uma sala de aula producente, que produz resultados efetivos de um bom aprendizado. Você pode clicar aqui para conferir.

 

– Sua Escola Tem Professores ou Babás? Como Fortalecer os Educadores da Educação Infantil

 

miniatura4

É comum professores do ensino infantil reclamarem de ter seus trabalhos confundidos com o papel de babá.

Os pais querem educadores que acolham seus filhos, os compreendam sempre e tenham absoluta responsabilidade sobre o nível de aprendizado e desempenho escolar deles.

Mas como afinal exercer seu real papel de educador, garantir o engajamento entre os alunos e manter pais satisfeitos? Você pode clicar aqui para conferir.

 

– Aprender a escrever à mão ainda é essencial para o desenvolvimento, diz pesquisa

 

miniatura3

Na era digital, todos sabemos que é de bom senso ter a destreza no teclado e a alfabetização digital também já é presente na maioria das escolas.

Mas, por mais avançada que seja a tecnologia, desenvolver habilidades de digitação na primeira infância não substitui a alfabetização escrita.

É o que diz a neurocientista cognitiva Karin James, que realizou uma pesquisa com crianças que ainda não sabiam escrever, mas sabiam identificar letras. Os resultados da pesquisa estão no nosso segundo texto mais acessado no ano, e você pode conferir aqui.

 

– 4 Estratégias para Trabalhar a Motivação na Sala de Aula

 

child with learning difficulties

Quais estratégias você usa para manter a motivação dos alunos?

O artigo mais acessado do ano vem da preocupação dos professores em manter o interesse dos alunos em sala de aula.

Um estudo realizado por docentes da Bucknell University, na Pensilvânia, defende que estimular a autonomia dos alunos na sala de aula pode ser ainda mais efetivo do que tentar controlar tudo ao redor. Os detalhes você confere aqui.

Você já tinha lido algum desses textos?

Sentiu falta de algum outro que deveria estar integrando essa lista?

Uma Forma Inovadora de Ler Para o Seu Filho Em 2016

Você tem o costume de contar histórias para o seu filho?

Com a aceleração da vida cotidiana alguns hábitos muito comuns entre pais e filhos foram perdendo a força ao longo do tempo. Ler para as crianças era umas das principais formas de conectar e aproximar pais e filhos e a contação de histórias era esperada com ansiedade e alegria pelos pequenos.

Hoje em dia, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Pró-livro em 2012, 50% dos brasileiros ainda não são considerados leitores. Aprofudando um pouco, é interessante observar alguns números referentes a influência da contação de histórias na infância.

Entre os considerados leitores, mais da metade dos respondentes relataram a experiência de narração de livros advindas de seus pais, tendo esse costume influência direta no estímulo a leitura do estudantes. Essa experiência entre os não leitores cai pela metade, apenas cerca de 26% do respondentes relataram tal hábito familiar na infância.

Muitos pais e mães tão logo a criança é alfabetizada acreditam que apenas comprar livros possíveis irá por si só promover o desenvolvimento leitor de suas crianças. A medida apesar de positiva, não pode ser encarada como a melhor forma de estímulo leitor, ou mesmo será a que mais impactará a capacidade de oralidade e letramento a longo prazo.

balloon-898682_1280-1024x682

Apenas comprar livros para as crianças não vai estimular a leitura e o desenvolvimento.

Isso porque a aptidão para a leitura e compreensão de textos começa bem antes, está ligada ao desenvolvimento linguístico das crianças, ainda nos primeiros três anos de vida. Tem relação com o nível de vocabulário aprendido por ela mesmo antes da alfabetização, que é adquirido pela interação diária entre pais e filhos.

Nesse sentido, quanto maior o contato com histórias contadas e o desenvolvimento da oralidade melhor será o nível de aprendizado dos pequenos.

Narrar histórias, recitar poesias e rimas mais do que entreter as crianças são hábitos essenciais para seu desenvolvimento. É importante propiciar, portanto, o contato com diferentes palavras em diferentes contextos.

Os livros infantis nesse caso são excelentes auxiliadores por abarcarem uma infinidade de temas. Além disso, uma boa alternativa para diversificação de vocábulos é quando os pais podem adaptar uma história conforme seu propósito do dia.

No livro Banda da Floresta, por exemplo, a abordagem para narração do livro fica a critério do pai, que conta com imagens que “saltam” do livro e interagem com o leitor durante o decorrer do enredo.

12356746_1713780748857323_6475494045060578970_o

A ideia inovadora mescla, justamente, a necessidade de comunicação e interação entre pais e filhos.

No livro “mágico”, os animais ganham vida através de um tablet ou smartphone e interagem com o leitor conforme o toque, garantindo a atenção das crianças muito facilmente durante a narração.

Para entender como funciona basta dar uma olhada no vídeo abaixo.

Você interage o suficiente com o seu filho?

O nível de vocabulário aprendido pelas crianças mesmo antes da alfabetização e a importância do cultivo desde cedo da interação entre pais e filhos, é comprovada por pesquisadores dos Estados Unidos.

Segundo uma pesquisa divulgada por especialistas da Universidade do Kansas, aos 3 anos de idade há uma diferença de vocabulário de 30 milhões de palavras entre crianças de famílias mais ricas e àquelas de baixa renda.

O estudo observou e analisou durante dois anos e meio a rotina de 42 famílias de diferentes níveis socioeconômicos uma hora por mês.

O objetivo era compreender tudo que comumente acontece nessas casas entre os três primeiros anos de idade, durante o momento que as crianças estão aprendendo a falar.

Os resultados mostraram que os níveis de interação e contato com a língua diferiam consideravelmente entre as famílias de acordo com o nível socioeconômico, com disparidades extraordinárias entre o número de palavras faladas, bem como os tipos de mensagens transmitidas.

Durante o estudo, os pesquisadores constataram que de 86% a 98% das palavras registradas no vocabulário de cada criança consistia em palavras também registradas no vocabulário de seus pais.

E não eram só as palavras usadas eram praticamente idênticas, mas também o número médio de palavras utilizadas, a duração das conversas, e os padrões de fala estavam todos surpreendentemente semelhantes aos de seus cuidadores.

letters-691842_1280

Além disso, eles também perceberam que no momento que a criança completava três anos de idade as tendências de quantidade de interação, crescimento do vocabulário e estilo de interação já estavam bem estabelecidas. E sugeriam um agravamento das disparidades observadas entre as crianças de níveis econômicos diferentes.

O pesquisador e autor Betty Hart descreveu os resultados de suas observações:

“Simplesmente em palavras ouvidas, a média das crianças menos favorecidas estava tendo metade do desempenho por hora (616 palavras por hora) que a média das crianças de renda média (1.251 palavras) e menos do que um terço do que uma criança de uma família de alta renda (2,153 palavras)”.

Levando em consideração uma semana típica de interação, as crianças de classe mais favorecida possuem uma média de 215 mil palavras de experiência com o idioma contra 125 mil nas de renda média e as tímidas 62 mil palavras nas de classe menos favorecida.

Aos quatro anos de idade uma criança de uma família de alta renda teria acumulado experiência com quase 45 milhões de palavras, uma criança de renda média com 26 milhões, e uma criança de classe baixa com 13 milhões de palavras.

Para garantir que as descobertas tinham implicações a longo prazo, 29 das 42 famílias foram recrutadas anos mais tarde para um estudo de acompanhamento quando as crianças estavam na terceira série.

Os pesquisadores descobriram que os resultados percebidos aos três anos de idade foram altamente indicativos quanto ao desempenho aos agora nove e dez anos de idade dessas crianças, tanto em vocabulário, quanto no desenvolvimento da linguagem e compreensão de leitura. Assim, o desenvolvimento construído aos três anos de idade teve uma grande influência sobre o progresso posterior.

O resultado impressionante traz, dessa forma, sérias reflexões sobre o impacto do estilo de vida proporcionado pelos pais aos filhos, já que as crianças de baixa renda acabam não possuindo as mesmas oportunidades de experiência e desenvolvimento proporcionadas por famílias economicamente melhores.

Conectando pais e crianças

Read my favorite story again, Dad

A ideia de um paradidático mesmo antes da alfabetização, como o Banda da Floresta, tenta solucionar essa lacuna de desenvolvimento que pode acontecer com o não-estímulo a oralidade.

Para intensificar a compreensão e desenvolvimento, você pode durante a leitura:

  • Utilizar gestos e expressões faciais para ajudar as crianças a entenderem o sentido das palavras novas. Por exemplo, ao mencionar a palavra “alegria”, sorrir e movimentar os braços transmitindo assim o que ela significa.
  • Brincar com o novo vocabulário através de músicas, poesias ou rimas para reforçar seu significado.
  • Fazer perguntas, comentários, e estimular os pequenos a também eles pensarem e partilharem suas ideias.
  • Utilizar as ilustrações como forma de fornecer pistas sobre o significado das palavras.

As vantagens de uma abordagem inovadora

letters-718843_1920

Pais que leem de forma inovadora com suas crianças estão promovendo a elas:

  1. Desenvolvimento criativo e imaginativo
  2. Estímulo à oralidade e capacidade linguística
  3. Gosto leitor
  4. Aumento do vocabulário
  5. Ampliação do senso crítico
  6. Ampliação do senso argumentativo
  7. Reflexo mais tarde na capacidade de compreensão de texto
  8. Fomento ao desenvolvimento da escrita ao londo dos anos
  9. Experiência afetiva e educativa
  10. Potencialização da sua concentração e atenção

E você, cultiva o hábito da leitura com seus filhos?

Escribo comemora aniversário de 15 anos do Porto Digital

Na última semana de novembro, o Porto Digital comemorou 15 anos de parque tecnológico. O empreendimento, que desde sua criação acumula uma jornada de realizações e prêmios, se tornou uma referência no país em inovação e tecnologia. As duas empresas iniciais deram lugar a uma rede de empreendedorismo e inovação hoje formada por 259 organizações.

Incubadoras, aceleradoras, multinacionais, startups, instititutos de pesquisa e companhias já consolidadas hoje integram o ecossistema do local. São mais de 7 mil profissionais que respiram inovação 24 horas por dia e desenvolvem projetos de software, serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação e Economia Criativa para setores como educação, bancos, indústria e comércio.

Nos últimos três anos o parque tecnológico faturou mais de 1,3 bilhão, com 65% de contratos originados fora do Estado, e continua a crescer.

A história de sucesso do Porto Digital se mescla com a trajetória de realizações da Escribo. Em 2004 fomos uma das empresas pioneiras no local, participamos do Conselho de Administração por vários anos e ajudamos a transformar o Porto no principal parque tecnológico do Brasil.

Em mais de uma década de atuação, somamos diversas conquistas que trouxeram visibilidade ao polo, entre elas o Prêmio Santander de Empreendedorismo e Inovação na categoria tecnologia em 2006 e o prêmio Young Creative Entrepreneur, promovido pelo British Country, em 2008. Também recebemos o Prêmio Finep de Inovação como empresa mais inovadora do Nordeste e uma das cinco mais inovadoras do Brasil em 2009 e 2012.

Fomentamos também o desenvolvimento de startups, através de mentorias, desenvolvimento de projetos e capacitações por meio de redes colaborativas, que acabaram atraindo novos empreendimentos ao local.

Mais de 40 produtos, entre jogos, aplicativos, redes sociais, portais, desenhos animados interativos, foram desenvolvidos desde então pela Escribo. Utilizando-se das mais variadas tecnologias para contribuir com o aprimoramento da educação, do entretenimento e da comunicação.

Esses produtos são utilizados hoje por milhares de alunos e professores em mais de 115 países e são frutos de uma postura de incentivo à inovação em diversos níveis, característica principal dos negócios desenvolvidos pelo Porto Digital.

No aniversário de 15 anos do parque, a Escribo comemora junto ao Porto Digital e divide a alegria de ter feito parte desse percusso de realizações e conquistas, construindo a história do Porto junto à própria história.