Segundo a psicóloga e professora da Washington University, Rebecca Treiman, especialistas devem focar as pesquisas científicas em educação para entender melhor os sistemas de escrita nos quais as crianças estão inseridas – e que são ensinados nas escolas. Abordagem interessante!
Ela conversou com a Escribo num papo descontraído durante o SSSR 2019, evento de pesquisas científicas em educação e inovação realizado em Toronto, no Canadá. Confira no vídeo a seguir um trecho da conversa.
Na próxima semana, vamos descobrir juntos como a ciência enxerga atualmente os conceitos defendidos pela educadora Emília Ferreiro, na visão de Rebecca Treiman. E vale ressaltar: assinando as notificações no sininho ao lado, você recebe os conteúdos do Blog da Escribo em primeira mão. Até mais!
Segundo a professora da Washington University Rebecca Treiman, cada vez mais especialistas reconhecem e provam a importância dos conhecimentos fônicos para o ensino de crianças. Treiman foi uma das participantes do SSSR 2019, congresso internacional sobre estudos de leitura realizado em Toronto, no Canadá, do qual a Escribo também participou. Confira a seguir!
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A partir de hoje, vamos repercutir as principais descobertas da SSSR 2019, congresso internacional sobre estudos de leitura e escrita realizado em Toronto, no Canadá, de 17 a 20 de julho de 2019. A Escribo conferiu bem de perto as principais inovações e pesquisas sobre o tema.
E para começar, conversamos com a professora de Harvard e especialista renomada em pesquisas em alfabetização, Catherine Snow. Para ela, a família é a principal garantia de que a criança terá uma bagagem emocional e cultural rica e cheia de conhecimento. A educadora foi uma das palestrantes no SSSR. Assista a um trecho da nossa conversa no vídeo a seguir!
No próximo vídeo da professora Catherine, ela dará dicas para jovens pesquisadores que quiserem trazer novas descobertas para a área de leitura e escrita. Receba esses conteúdos em primeira mão assinando as notificações no sininho ao lado e acompanhe o Blog da Escribo. Até a próxima!
Olá! Tudo bem? Temos uma ótima notícia. Instituída na última quinta-feira (11), a Política Nacional de Alfabetização (PNA) vem com a proposta de combater os índices de analfabetismo no Brasil – tanto para quem não saber ler nem escrever (absoluto) quanto para quem tem baixa capacidade de leitura e compreensão (funcional). Segundo dados da Prova Brasil, 66% dos alunos brasileiros terminam o ensino fundamental sem o aprendizado mínimo desejado para a Língua Portuguesa. Nesse contexto, listamos cinco grandes avanços do documento – e outros dois que merecem a nossa atenção.
1. Incentivo ao uso de evidências científicas
A PNA deixa muito claro, já no primeiro artigo, que vem para melhorar o aprendizado de leitura e escrita com base em evidências científicas, assim teremos projetos que valorizem as descobertas feitas através de pesquisas. Poderemos criar estratégias que otimizem os recursos para alfabetização e tragam resultados mais efetivos para o aprendizado das crianças, como ressaltado pela especialista em políticas educacionais Ilona Becskehazy.
2. Escolas são livres para se adequar à PNA
A PNA institui que não é obrigatória: os municípios e demais entes governamentais poderão aderir à política se julgarem que os programas e projetos serão benéficos para suas escolas e estudantes.
3. Liberdade para escolher o método de alfabetização
Outro ponto positivo é que o documento não impõe que as escolas adotem um método de ensino específico. Pelo contrário, ela valoriza os vários métodos e indica os principais tópicos que devem ser trabalhados através deles para fortalecer o aprendizado das crianças. É uma maneira de respeitar a proposta pedagógica de cada rede escolar.
4. Abordagens reconhecidas no mundo todo
A Política Nacional de Alfabetização dá ênfase a seis tópicos essenciais para a alfabetização: consciência fonêmica; instrução fônica sistemática; fluência em leitura oral; desenvolvimento de vocabulário; compreensão de textos e produção de escrita. Com reconhecimento no mundo inteiro, os componentes trazem consensos científicos atuais sobre as melhores práticas educacionais para se aprender a ler e escrever desde a educação infantil.
5. Metas e avaliações de aprendizagem serão a regra
Em relação à implementação da PNA, os projetos que serão apoiados por ela terão metas claras de aprendizagem, o que é muito importante para que sejam efetivos. Ela também vai privilegiar o desenvolvimento e o uso de instrumentos de avaliação para acompanharmos a evolução dos alunos e se eles estão caminhando para atingir os objetivos.
O que vem por aí
Conforme notado pela educadora Claudia Costin, não existem menções direta à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no documento. Na visão de Ilona, o detalhamento dos objetivos de aprendizagem e demais detalhes da política ainda serão divulgados e devem contemplar a Base.
A política também define o uso de materiais didáticos de forma ampla, e nos próximos documentos serão especificados tanto os mais tradicionais, como livros e jogos tangíveis, como o uso de tecnologia (jogos digitais, por exemplo). Esses materiais digitais deverão estar aprovados pelo Guia de Tecnologias Educacionais, lançado pelo Ministério da Educação em 2018.
A Política Nacional de Alfabetização é o primeiro passo para fortalecer o aprendizado de leitura e escrita. Agora, é preciso que a sociedade – escolas, cientistas e empreendedores – se mobilize para desenvolver, implementar e avaliar projetos que sejam efetivos para as crianças. É hora de executar.
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