Quais os requisitos técnicos necessários para o uso do Escribo Play?

Quais os requisitos técnicos necessários para o uso do Escribo Play?

As famílias podem curtir e aprender com os jogos pedagógicos do Escribo Play em basicamente qualquer aparelho Android, iOS ou computadores Windows. Eventualmente, o app poderá funcionar em versões anteriores dos sistemas operacionais ou com hardware inferior ao recomendado, sob pena de reduzir a qualidade da experiência do usuário. Por isso, deixamos aqui algumas recomendações de requisitos técnicos para o melhor uso do projeto.

Recomendações mínimas para tablets ou smartphones Android / iOS

  • Android 6.0 / iOS 10 (ou versões mais recentes);
  • 1.5 GB de RAM (2 GB é o ideal);
  • 8GB de espaço total, com 2GB livres;
  • Tela de 5,5” para smartphones e 7” para tablets;
  • Marcas homologadas: LG, Samsung, Amazon, Google, Apple.

Recomendações mínimas para computadores:

  • Windows 10;
  • Processador Dual Core;
  • 4GB de RAM;
  • Pelo menos 500MB de espaço para o aplicativo.

Conectividade

O aplicativo necessita de internet para fazer o download inicial dos jogos. Após o download ser concluído, pode ser utilizado offline sem nenhuma limitação para o usuário.

Recomenda-se que o aplicativo seja conectado a internet pelo menos uma vez por semana para que possa (a) fazer o upload dos dados de utilização que foram coletados e (b) efetuar o download de novos jogos que forem liberados para o usuário.

As tarefas (a) e (b) são realizadas automaticamente quando o usuário abre o aplicativo e escolhe o usuário, ou clica na opção Sincronizar do menu que pode ser acessado no ícone localizado no canto superior direito.

Caso tenha dúvidas, entre em contato conosco no [email protected], ligue ou mande uma mensagem no nosso WhatsApp ou deixe um recado no Fale Conosco. Estamos à disposição para ajudar você a aproveitar o máximo do Escribo Play. Grande abraço.

10 dicas para professoras que desejam fazer atividades à distância com alunos

10 dicas para professoras que desejam fazer atividades à distância com alunos

Olá professora, tudo bem? Criamos uma lista com algumas sugestões de como proceder, caso deseje organizar atividades à distância com as crianças, para que elas se divirtam e aprendam sem sair de casa. Aproveitem bastante com os pequenos!

Organização do contexto e ambiente

1. Identifique em sua casa alguns recursos que podem ajudar na construção de um cenário agradável e atrativo para as crianças. Bons exemplos são almofadas ou pufes, algum tecido colorido que possa funcionar como pano de fundo, brinquedos, literatura infantil, dentre outros.

2. Utilize sempre roupas claras, pois elas dão a você maior destaque e visibilidade na visão das crianças.

3. O espaço deve ser bem iluminado, de preferência com luz natural.

4. Se você possuir quintal, varanda, plantas, espaço ao ar livre em sua residência, utilize-o enquanto cenário.

5. Localize-se no centro do cenário e encontre uma posição confortável para você.

6. Coloque o celular em uma posição adequada, cujo foco esteja centrado em você.

Contato com a família

7. Inicialmente, é preciso planejar todo o processo para posterior contato com as famílias, ajudando-as a compreenderem a proposta que a escola vai experimentar, bem como a se prepararem para os momentos de aprendizagens que irão ocorrer.

  • Quais os dias da semana e horários dos encontros? A duração de cada encontro?
  • Quais os recursos / materiais necessários para serem utilizados pelas crianças nos encontros? É importante fazer uso de materiais que a escola tenha solicitado e que estejam com as crianças em casa, pois é preciso ficar em casa.
  • Qual o tipo de lanche indicado para cada encontro em função do 4º momento sugerido no item 10 – lanche coletivo?

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Tarefas de casa no Escribo Play: conheça o menu Atividades!

Trabalho com as crianças

8. No primeiro encontro com as crianças, talvez seja interessante ouvi-los um pouco a respeito desse momento, o que pensam, o que estão fazendo…semelhante a uma roda de conversa.

9. Também no primeiro encontro é importante preparar uma atividade de retomada sobre o(s) conteúdo(s) que vinha trabalhando com as crianças.

10. Sugestão de uma rotina diária com as crianças:

1º momentoFaça o seu bom dia ou boa tarde com as crianças.
2º momentoContação de história ou leitura infantil
Conte uma história, interpretando, usando fantoches ou leia uma história infantil (essa história poderá sempre fazer a retomada da aula anterior e o link com a aula do dia).
Roda de conversa sobre a história (contada ou lida).
3º momentoRealize uma atividade de conteúdo de forma lúdica com foco em um dos campos de experiência (a cada encontro você poderá se basear em um dos campos de experiência).
Essa atividade pode envolver desenho, pintura, massa de modelar, material didático adotado, dentre outros recursos disponíveis em casa pelas crianças, conforme indicado no item 7.2.
4º momentoFaça o lanche coletivo com as crianças, cada uma em sua casa, mas todas lanchando juntas.
De preferência combine qual o tipo de lanche para cada dia da semana, de forma que as crianças (famílias) se preparem e o momento do lanche também se torne conteúdo de aprendizagem.
5º momentoJogue um jogo Escribo Play relacionado ao conteúdo trabalhado.
6º momentoEncerre sempre com alguma musiquinha para deixar as crianças em clima de alegria a cada dia de aula.

Esperamos que vocês se divirtam e aprendam bastante! Se você tiver dúvidas, mande um e-mail para [email protected], ligue no (81) 3224-4386, mande uma mensagem no nosso Fale Conosco ou por WhatsApp. Assine as notificações do blog Ciência do Aprendizado e receba conteúdos relevantes assim que lançarmos. Até mais!

Coronavírus: jogo pedagógico digital ensina crianças a se protegerem da infecção

Coronavírus: jogo pedagógico digital ensina crianças a se protegerem da infecção

Para fortalecer a proteção das crianças contra o COVID-19, foi liberado gratuitamente o jogo pedagógico Xô Coronavírus no app Escribo Play.

O jogo foi criado para ajudar as famílias e as professoras na orientação das crianças sobre como evitar o contágio do vírus, os sintomas da infecção e qual a hora de buscar atendimento médico.

Para acessar gratuitamente, baixe o Escribo Play para aparelhos Android ou iOS.

Ao abrir o app, digite as informações abaixo:
Login: corona
Senha: corona

Estamos juntos na conscientização para combater o coronavírus e os seus efeitos. Até mais!

Jogos que estimulam a consciência fonológica de crianças da educação infantil melhoram o aprendizado de leitura e escrita

Jogos que estimulam a consciência fonológica de crianças da educação infantil melhoram o aprendizado de leitura e escrita

Highlights

  • Consciência fonológica inclui habilidades como separar sílabas e identificar rimas e palavras que iniciam com o mesmo som;
  • Experimento feito com 749 crianças apontou ganhos significativos no desenvolvimento da leitura (+68%) e escrita (+48%);
  • Mais de 100 escolas, em Pernambuco, Ceará e São Paulo, já adotaram esses jogos.

Um experimento realizado com alunos de educação infantil mostrou que o uso de jogos digitais de consciência fonológica aumentou a aprendizagem em leitura e a habilidade de escrita das crianças. O conceito de consciência fonológica abarca uma série de habilidades, como separar sílabas, juntar sons para formar novas palavras e reconhecer rimas e vocábulos iniciados pelos mesmos sons. Os resultados da pesquisa estão em um artigo publicado no periódico científico Educational Researcher. Os dados do estudo integram a tese de doutorado em educação do brasileiro Americo Amorim, defendida em 2018 na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Partindo da literatura internacional, que aponta que o baixo aprendizado em leitura e escrita está associado à falta de estimulação adequada das crianças na faixa etária pré-escolar, Amorim desenvolveu um programa de estimulação da consciência fonológica por meio de 20 atividades lúdicas gamificadas, que foram realizadas por meio de tablets de baixo custo. Elas foram aplicadas, com a ajuda de professores e psicólogos, durante três meses do segundo semestre de 2017, em 17 escolas particulares de cinco cidades pernambucanas – Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes.

Um total de 749 alunos, de 62 turmas, com idade média de 4 anos e meio, participou do experimento. As crianças foram divididas, por sorteio, em dois grupos — o que realizou as atividades propostas e o que não as fez (grupo de controle). Ambos os grupos passaram por avaliações antes e depois desse período, e os resultados foram comparados. Os alunos que realizaram o programa tiveram resultados superiores em 68% (leitura) e 48% (escrita) em relação a aqueles que não participaram. Os jogos também geram relatórios que permitem que professores e gestores acompanhem o aprendizado dos alunos.

“Uma das principais contribuições da pesquisa é mostrar a importância de fazer esse tipo de estimulação lúdica já na educação infantil, o que contribui para a alfabetização na idade correta no ensino fundamental”, observa Amorim.

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O trabalho envolveu também pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e contou com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e da Escribo Inovação para a Aprendizagem, empresa fundada por Amorim em 2015, que desenvolve e comercializa jogos pedagógicos.

Em 2018, a pesquisa foi repetida em escolas públicas, e os resultados, de acordo com Amorim, foram ainda melhores. “Crianças que recebem menos estímulos em casa e na escola acabam se beneficiando ainda mais. As turmas que utilizaram os jogos avançaram o dobro em leitura e o triplo em escrita. Isso nos motivou a continuar aperfeiçoando os jogos para atender cada vez mais as necessidades desses alunos”.

Atualmente, mais de 100 escolas localizadas nos estados de Pernambuco, Ceará e São Paulo utilizam os programas, a maior parte delas da rede pública. Nos próximos meses, vamos divulgar novas evidências surgidas nessa mesma pesquisa. Enquanto isso, toque no sininho ao lado para receber as notificações do nosso blog Ciência do Aprendizado e ler conteúdos inéditos em primeira mão. Até mais.

Timothy Shanahan: já sou um(a) ótimo(a) professor(a), por que deveria seguir evidências científicas?

Timothy Shanahan: já sou um(a) ótimo(a) professor(a), por que deveria seguir evidências científicas?

Um professor me perguntou: “o que significa dizer que algo tem base em evidências científicas? Sou professor há anos e já ensinei centenas de crianças a ler. Agora me disseram que em nosso estado devemos ensinar com base em evidências de pesquisas. Gosto de ensinar e não quero mudar meu estilo. Por que deveria?”

Eu imagino que muitos professores concordam com ele. Um pesquisador como eu pode recomendar esta ou aquela abordagem de ensino como ideal. Porém, muitos(as) professores(as) veem o aprendizado de seus alunos progredindo bem sem esse método visto como indispensável pelos cientistas.

Por que confiar em um pesquisador que nem conhece esses(as) alunos(as), quando você pode confiar em seus próprios olhos?

O que funciona pra uns pode não funcionar para outros

Primeiro, é importante saber o que queremos dizer quando afirmamos que a pesquisa mostra que uma abordagem de ensino “funciona”. Isso NÃO significa que somente essa abordagem funciona, mas quer dizer seus benefícios são um pouquinho maiores em relação aos de outros métodos.

O fato de haver alguma melhoria, mesmo que pequena, não significa que todas as crianças do grupo experimental prosperaram e que todas as crianças do grupo de comparação definharam. Simplesmente significa que a média de desempenho foi diferente para os dois grupos.

Você deve ter notado que usei o termo grupo de comparação em vez de grupo de controle. Normalmente, não temos “grupos de controle” nos estudos de leitura, pois seria antiético controlar ou limitar a alfabetização de qualquer pessoa. Todo método de ensino provavelmente vai ensinar algo, portanto sempre haverá aprendizado nos dois grupos.

Nesse caso, as crianças que fizeram tarefas de consciência fonológica superaram as que não tiveram essas habilidades estimuladas. Talvez, muitas das crianças ensinadas tenham se saído um pouco melhor que as crianças do grupo de comparação. Ou talvez, algumas crianças de cada grupo não tenham aprendido a ler, mas houve menos dessas falhas quando a consciência fonológica fazia parte das aulas.

Em todo caso, isso não quer dizer que as crianças do primeiro grupo aprendem e as do segundo grupo, não. Não é bem assim, no estilo “preto e branco” – está mais para tons de cinza. Essencialmente, por em prática os métodos de ensino que as pesquisas recomendam significa tentar alterar as probabilidades de sucesso dos(as) alunos(as).

Aproveite as oportunidades

Segundo, ao considerar se você deve seguir o que diz a pesquisa, entender o conceito de “custo de oportunidade” ajuda bastante.

Digamos que você ensina a ler há 10 anos e as crianças aprendem, as notas de provas e atividades são parecidas em média, as famílias estão felizes com sua maneira de ensinar e a direção da escola elogia seu trabalho como educador(a).

Obviamente, o seu jeito de ensinar está funcionando. Por que mexer em time que está ganhando, não é?

Essa até parece uma boa ideia, mas ela ignora o que chamei de custo de oportunidade. O fato de você alfabetizar de um certo jeito tirou de você a chance de ver como seria e quais resultados teria se ensinasse de outra maneira.

É aí que entra a pesquisa. Os(as) pesquisadores(as) tentarão organizar seus estudos de forma que seja possível avaliar como uma abordagem de ensino se compara a outra. E aí podemos ver que seus alunos poderiam inclusive aprender tanto quanto ou até mais se tivessem sido ensinados de outra maneira.

Em outras palavras, pode ser que não haja motivos para você ter uma abordagem pedagógica preferida. Nenhum(a) professor(a) pode saber o que suas crianças estão deixando de aprender por meio da abordagem atual, que parece tão satisfatória.

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As evidências científicas são indispensáveis

Terceiro, estou me referindo a pesquisas que se concentram em resultados específicos, na maioria das vezes nos ganhos de leitura mas também em outros resultados (por exemplo, interesse, motivação). Às vezes, pode parecer que os(as) professores(as) “negam a ciência” porque não reconhecem as descobertas reveladas pela pesquisa.

O(a) pesquisador(a) se preocupa em saber quantas palavras corretas por minuto as crianças podem ler, se elas podem decodificar uma lista de palavras sem significados ou quantas perguntas de múltipla escolha foram respondidas em uma avaliação. O professor pode ter outros critérios em mente.

Há alguns “casos” que sempre acontecem comigo. Quando mostro as provas de que um certo Método A obtém melhores resultados de aprendizado do que um Método B, sou inundado em mensagens de defensores de um Método B. Essas pessoas têm certeza de que, se eu visitasse a sala de aula delas, eu mudaria de idéia.

Esses(as) professores(as) não são burros(as), apenas têm objetivos diferentes dos adotados pelos pesquisadores.

Estou tentando fazer com que as crianças alcancem os níveis mais altos de aprendizado em leitura e escrita. Os(as) professores(as) também podem querer isso, mas podem valorizar ainda mais a sensação de poder ensinar de forma que eles (professores) se sintam em casa. É por isso que têm tanta certeza de que, se eu visse o quão boa é a sala de aula deles(as), eu escolheria a abordagem deles(as) e não a mais eficaz, em teoria.

Os(as) professores(as) costumam me dizer que precisam fazer tudo do jeito deles(as), porque estão ensinando “amor pela leitura”. Parece não incomodar a ninguém o fato de que não há uma referência de “amor pela leitura” no estado onde vivem, nenhum estímulo a esse “amor pela leitura” ou que esse “amor” depende muito do quão bem as crianças conseguem ler.

Podemos amontoar pesquisas e mais pesquisas aos pés desses(as) professores(as), mas essas pesquisas não se encaixam nas crenças e nos objetivos desses(as) educadores(as). Não importa quantas evidências nós mostremos, pessoas assim nunca serão convencidas.

Estimular o interesse pela pesquisa também é importante

Em conclusão, professores(as) geralmente sabem pouquíssimo sobre pesquisa – métodos de estudo, raciocínio, ética científica… Mesmo nas universidades de primeira linha, os estudantes dos cursos de educação têm pouco ou quase nenhum treinamento em pesquisa para professores e diretores. É difícil confiar em algo que você não entende.

Os(as) professores(as) muitas vezes duvidam de que “a pesquisa pode provar qualquer coisa”, revelando suas profundas suspeitas sobre a falta de confiabilidade tanto das evidências da(s) pesquisas quanto dos(as) pesquisadores(as).

Obviamente, os(as) pesquisadores(as) se preocupam bastante com esses problemas. É por isso que, por exemplo, a maior parte de nós não faz recomendações com base em apenas uma ou outra pesquisa, mas observando os resultados médios de diversas pesquisas para garantir a consistência das evidências descobertas.

Se um estudo diz que o “Programa de Leitura XYZ” gerou ótimos resultados, isso é uma coisa; mas se 38 ou 51 estudos reafirmam esse sucesso, então eu estou a bordo. Essa é a razão pela qual relatórios de diversos órgãos públicos dos Estados Unidos são tão úteis… é pouco provável que um estudo a mais atrapalhe esse sucesso, já que esses resultados se baseiam em muitas evidências. É nessa consistência que nós confiamos.

Quando o assunto é descoberta científica, outro benefício da abordagem metanalítica é que ela nos permite saber não apenas que uma abordagem funcionou – ou seja, que teve um efeito positivo no aprendizado – mas também entender o público com quem a abordagem funcionou e sob que circunstâncias ela deu certo.

Em muitas escolas, esse pensamento de “funcionar ou não” parece diminuir o nível de detalhe que os(as) professores(as) precisam para pôr em prática com sucesso os resultados das pesquisas – e justamente esses detalhes dariam aos professores maior confiança de que vale a pena seguir as pesquisas. Se 30 minutos por dia de ensino de fluência, por exemplo, podem melhorar essa habilidade, é necessário incluir esse ensino no planejamento. Mas se o(a) professor(a) não sabe o tempo de aula ou tipo de texto usado, o método pode falhar.

O(A) professor(a) que coloca as crianças para ler em voz alta uma página de texto fácil, para que pratiquem a fluência, está honrando a descoberta da pesquisa – o ensino de fluência é eficaz. Porém, não está seguindo as práticas pedagógicas específicas que levaram a essa descoberta.

Pouco a pouco, as crianças devem aprender muito com essa leitura, se o(a) professor(a) seguir a pesquisa. As evidências são a única ferramenta que temos para determinar quais métodos de ensino têm maior probabilidade de beneficiar o aprendizado de nossos alunos. O senso comum e a sabedoria acabam sendo são inúteis. É fácil para um(a) professor(a) deixar de buscar conquistas maiores para a turma se, para ele(a), “as crianças parecem ler bem”. Mas, atualmente, a tecnologia e as mudanças na maneira como trabalhamos e interagimos socialmente exigem níveis mais altos de alfabetização do que no passado. É importante prestar atenção nisso se os(as) estudantes precisam participar plenamente de nossa sociedade. Mais conhecimento sobre como a pesquisa é feita e como é avaliada ajudaria muito os(as) professores(as) a entender que essas informações podem realmente ajudá-los a serem cada vez melhores.

Espero que você consiga fazer as transformações necessárias na sua escola. Se bem feitas, elas podem levar a melhores resultados para todas as suas crianças.

Tradução: Danilo Aguiar /Américo Amorim.

Dicas para o ensino de adultos analfabetos (parte II)

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Neste vídeo, a pesquisadora Daphne Greenberg, da Georgia State University, lista mais algumas dicas de como oferecer um ensino de qualidade a adultos(as) analfabetos. Essas necessidades vão desde o aprendizado das letras e números até o conhecimento de mundo dessas pessoas. Confira no vídeo a seguir.

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