A curiosidade e o aprendizado são aspectos fundamentais no desenvolvimento das crianças.Entender como lidar com esses elementos pode ser crucial para promover um ambiente educacional estimulante e eficaz. Neste artigo, vamos explorar como a curiosidade se manifesta e como podemos utilizar estratégiasadequadas para promover o aprendizado na educação infantil.
A Curiosidade e o Aprendizado
A curiosidade é uma força motivadora poderosa que impulsiona a busca por conhecimento e entendimento. Estudos têm mostrado que a curiosidade se manifesta mais em relação às coisas que são mais fáceis de aprender. Isso está alinhado com a ideia de Vigotsky sobre a zona de desenvolvimento proximal, que enfatiza a importância de oferecer atividades desafiadoras, mas acessíveis para as crianças.
Estratégias de Estímulo à Curiosidade
Para promover a curiosidade e o aprendizado na educação infantil, é essencial oferecer desafios adequados ao nível de desenvolvimento da criança. As atividades devem ser um pouco mais difíceis do que aquilo que a criança já consegue fazer, para que haja motivação e geração de aprendizagem. Essa abordagem foi confirmada por estudos de neuroimagem e psicologia cognitiva.
Desafios Adequados Pro Nível da Criança
É importante adaptar os desafios conforme o nível de desenvolvimento de cada criança. Oferecer atividadesmuito fáceis pode resultar em falta de interesse, enquanto atividadesmuito difíceis podem gerar desmotivação. O ideal é encontrar umequilíbrio, proporcionando desafios que estejam dentro da zona de desenvolvimento proximal de cada criança.
Conclusão
A curiosidade e o aprendizado são aspectos interligados que desempenham um papel fundamental na educação infantil. Ao entender como a curiosidadese manifesta e como estimular o aprendizado através de desafios adequados, podemos criar um ambiente educacional mais estimulante e eficaz para as crianças.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
A habilidade de ler e compreender o significado das palavras é uma conquistacognitiva fundamental na vida de qualquer indivíduo. No entanto, o que realmente acontece em nossos cérebros durante o processo de leitura pode nos surpreender. Neste artigo, vamos explorar a complexidade por trás da leitura e como nosso cérebro processa as informações para decodificar o significado das palavras.
Desvendando a Ilusão da Leitura
Quando observamos o cérebro em ação através de técnicas como a ressonânciamagnética, podemos perceber que o processodeleitura não é tão direto quanto imaginamos. Em vez de simplesmente reconhecer uma palavra e atribuir-lhe um significado, nosso cérebro passa por uma série de operações intricadas.
O Processamento Fonológico e de Significado
Ao nos depararmos com uma palavra escrita, nosso cérebro inicia o processamento fonológico, ou seja, reconhece as letras e seus sons associados. Simultaneamente, ele também acessa a rota de significado, buscando entender o significado da palavra. No entanto, mesmo que pareça que compreendemos instantaneamente o significado da palavra, a leitura global é ilusória. Ou seja, quando olhamos para a palavra e aparentemente sabemos seu significado, na verdade, nosso cérebro está trabalhando arduamente para processar todas as letras e seus sons correspondentes. Isto é, ele reconhece a letra e acha o seu som, fazendo isso para várias letras ao mesmo tempo e, a partir daí, acha o significado da palavra.
Diferenças entre Crianças e Adultos
Em adultosfluentesna leitura, esse processamento fonológicode várias letras ocorre em paralelo, permitindo que reconheçamospalavras rapidamente. No entanto, em crianças que estão aprendendoaler, esse processo não é tão eficiente. Seus cérebros ainda estão se adaptando ao processo de decodificação das letras e seus sons, o que pode levar mais tempo para identificar e compreenderpalavras. Por isso, é importante trabalhar a consciência fonêmica em crianças de 4 ou 5 anos, fazendo com que a caixa de letras cerebral comece a trabalhar paralelamente.
Conclusão: A Importância da Prática e da Experiência na Leitura
A prática regular da leitura desempenha um papel crucial no desenvolvimento da fluência na leitura. À medida que nos tornamos leitores mais experientes, nossa capacidade cerebral de processar as letras e seus sons aumenta, permitindo uma leitura mais rápida e eficiente. Portanto, ao trabalhar com crianças em idade pré-escolar, é essencial adotar abordagensconscientes e adequadas ao estágio de desenvolvimento delas, proporcionando experiênciasdeleitura positivas que contribuam para o desenvolvimento de suas habilidades de leitura.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
A fluência de leitura é uma habilidade fundamental que contribui significativamente para o aprendizadoe odesenvolvimento das crianças. Neste artigo, vamos explorar uma estratégiaeficaz para estimular a fluência de leitura: a leitura repetida.
Leitura Repetida: Estratégia Eficiente
Durante a pesquisa da Olimpíada Internacional de Leitura (OIL), revisamos estudosexperimentais dos últimos vinte anos para identificar as práticas mais eficazes no ensino da leitura. Entre elas, a leitura repetida se destacou como uma técnicapromissora.
Como é a Prática da Leitura Repetida
Mas afinal, o que é leiturarepetida? Trata-se de apresentar um texto à criança para que ela o leia várias vezes. Um exemplo simples seria estruturar o texto como uma pirâmide, começando com uma palavra na parte superior e adicionando, nas frases, palavras em cada linha subsequente.
A Leitura Repetida Treina o Cérebro
Alguns podem questionar se essa abordagem é eficaz ou se apenas leva à memorizaçãomecânicado texto. No entanto, a leitura repetida não visa apenas à memorização, mas sim ao treinamentodo cérebro para processare reconhecer palavras de forma mais rápida e eficiente.
A escrita é uma habilidade relativamente recente na história da evolução humana, e aprender a ler requer uma reorganização cerebral significativa. Ao fortalecer as conexões cerebrais através da leitura repetida, ajudamos as crianças a desenvolver uma memória de trabalho mais robusta, o que facilita a compreensão e a retenção do que estão lendo.
Fluência Leva à Compreensão Leitora
Além disso, a fluência de leitura está diretamente ligada à capacidade de compreensão. Quando uma criança consegue lerrapidamente e sem esforço, ela pode se concentrar na compreensão do texto, em vez de se preocupar com a decodificação das palavras.
Conclusão
Implementar a leiturarepetida é simples e eficiente. Faça a criança dedicar apenas alguns minutos por dia para essa prática e logo verá resultados. Você pode estruturartextos para leitura repetida em forma de pirâmide e incentivar os pequenos a lerem cada linha, construindo gradualmente sua fluência e confiança.
Dicas
Para acessar mais recursos sobre estratégias de ensino da leitura, confira nosso ebook “Consciência Fonológica na Educação Infantil e no Ensino Fundamental” em escribo.com/ebook e assine nossa newsletter para receber conteúdos exclusivos e atualizações.
Estimular a fluência de leitura é essencial para garantir que todos os pequeninos desenvolvam habilidades de leitura sólidas. Compartilhe este artigo com suas colegas e juntos vamos promoveruma educação baseada em evidências e proporcionar oportunidades de aprendizado significativo para todas as crianças!
Se você já implementa estratégiasde fluência de leitura, escreva suas experiências nos comentários. Queremos conhecer suas histórias e práticas para enriquecer nossa comunidade de educadoras. Até a próxima!
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
Recebemos recentemente um comentário muito interessante que nos levou a refletir sobre como nosso cérebro se desenvolve ao longo da vida. Infelizmente, a maioria dos cursos de pedagogia e pós-graduação em educação no Brasil ainda não inclui a neurociência aplicada à educação em seu currículo. Isso significa que nossos futuros professores e atuais gestores escolares muitas vezes não recebem informações cruciais sobre como o cérebro funciona, como ele aprende e como podemos fortalecer o processo de aprendizado. Neste artigo, vamos explorar algumas dessas questões e desvendar alguns mitos comuns sobre o desenvolvimento cerebral.
O Cérebro em Constante Desenvolvimento
Um dos mitos mais comuns é que o cérebro para de se desenvolver após uma certa idade. No entanto, a neurociência nos ensina que o cérebro está em constante desenvolvimento ao longo da vida. Assim como nosso corpo produz novas células de pele, nosso cérebro cria novos neurônios e conexões cerebrais regularmente. Isso significa que, a menos que haja uma patologia cerebral, todos nós temos a capacidade de aprender em qualquer idade.
Períodos Sensíveis
Embora possamos aprender em qualquer fase da vida, existem momentos em que o cérebro está mais receptivo para a aquisição de certas habilidades. Chamamos esses momentos de “períodos sensíveis”. Por exemplo, existe um período sensível para a aprendizagem de idiomas, que geralmente ocorre na infância. Crianças que são expostas a um segundo ou terceiro idioma antes dos 7 a 10 anos têm mais facilidade em aprendê-lo do que aquelas que começam mais tarde na vida.
Da mesma forma, a alfabetização tem seus próprios períodos sensíveis. Por volta dos três a seis anos, as crianças estão mais propensas a desenvolver habilidades fonológicas, como identificação de sons e rimas. É nessa faixa etária que a exploração da linguagem escrita pode ser particularmente eficaz.
Estimulação Durante os Períodos Sensíveis
Para aproveitar ao máximo esses períodos sensíveis, é fundamental estimular as crianças de maneira apropriada. Por exemplo, desde a gravidez, é benéfico falar com o bebê, pois isso estimula a capacidade auditiva e a conexão entre a linguagem e o cérebro. Brincadeiras com sons de sílabas, rimas e aliterações também podem ser introduzidas na primeira infância.
Conforme a criança cresce, é importante fornecer estímulos sistemáticos para o aprendizado de letras, sons e vocabulário. Isso pode ser feito de forma criativa, envolvendo a criança em atividades de letramento e leitura de histórias.
Conclusão
Em resumo, nosso cérebro está em constante desenvolvimento e tem a capacidade de aprender em qualquer idade. No entanto, existem momentos em que ele está mais receptivo a certas habilidades, conhecidos como períodos sensíveis. Aproveitar esses períodos por meio de estimulação adequada pode facilitar o processo de aprendizado.
É importante que os cursos de pedagogia e formação de professores considerem a inclusão da neurociência aplicada à educação em seus currículos, para que nossos educadores estejam melhor preparados para entender e aproveitar o potencial de desenvolvimento cerebral de seus alunos.
Se você gostou deste artigo e deseja mais informações sobre como o cérebro funciona e como maximizar o potencial de aprendizado, deixe um comentário, dê um like e compartilhe com seus colegas, coordenadoras e professoras. Vamos trabalhar juntos para que todas as crianças alcancem seu máximo potencial cerebral e de aprendizado. Siga @americoescribo nas redes sociais ou @escriboplay, e fique atento aos nossos próximos vídeos e artigos.
Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
Introdução
O planejamento de aulas é uma parte essencial da rotina das educadoras, e encontrar o equilíbrio certo entre o nível de detalhe a ser incluído nos planos de aula é uma questão crucial. Neste blog post, exploraremos a importância de determinar a quantidade adequada de detalhes nos planos de aula, considerando o impacto que isso pode ter no processo de ensino-aprendizagem. Vamos abordar como essa decisão pode variar de acordo com a experiência das professoras e como planos bem detalhados podem ser uma ferramenta valiosa para garantir um aprendizado consistente e estimulante para todas as crianças na escola.
O Balanço Entre Detalhes e Facilidade
Em um momento de planejamento educacional, é fundamental refletir sobre o nível de detalhe que deve ser exigido das professoras em seus planos de aula. A quantidade de detalhes pode variar significativamente, e encontrar o equilíbrio certo é essencial.
Professoras Inexperientes e a Necessidade de Detalhes
As professoras menos experientes, especialmente aquelas que estão trabalhando com um novo grupo de crianças ou abordando um conteúdo específico pela primeira vez, muitas vezes precisam de planos de aula mais detalhados. Isso ocorre porque estão construindo sua familiaridade com o conteúdo e as estratégias pedagógicas necessárias. Um plano detalhado pode servir como um guia sólido e fornecer o suporte necessário.
Exemplo Prático: Habilidades de Consciência Fonológica
Para ilustrar a diferença no nível de detalhe, considere a situação em que uma educadora trabalha com crianças de 4 a 5 anos nas habilidades de consciência fonológica, essenciais no processo de alfabetização. As habilidades incluem fazer rimas, que é um componente fundamental. Aqui estão dois níveis de detalhes diferentes:
Nível de Detalhe 1: Atividades com Rimas
Trabalhar atividades com rimas no início da manhã. Nível de Detalhe 2: Rimando Palavras de Duas ou Três Sílabas
Trabalhar com rimas em palavras de duas ou três sílabas.
Fornecer uma lista de palavras que precisam ser trabalhadas com rimas.
Lembre-se de que esses detalhes não são um roteiro rígido, mas um ponto de partida. A professora terá a flexibilidade de adaptar e ajustar conforme necessário.
Benefícios dos Planos de Aula Detalhados 1. Consistência na Estimulação
Em escolas maiores com várias turmas na mesma faixa etária, ter planos de aula mais detalhados ajuda a garantir que todas as crianças recebam uma estimulação mínima consistente. Isso cria uma base sólida para o aprendizado e permite que cada professora personalize o ensino de acordo com as necessidades específicas de sua turma.
2. Segurança para Professoras Inexperientes
Planos de aula detalhados fornecem segurança para professoras menos experientes. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e agiliza o planejamento, permitindo que elas se concentrem em fornecer uma educação de qualidade.
3. Facilitando a Avaliação
Na educação infantil, avaliar o aprendizado é crucial, mesmo sem a aplicação de provas formais. Planos detalhados ajudam as professoras a identificar claramente o que as crianças precisam aprender, facilitando o planejamento das avaliações semanais.
Conclusão
Encontrar o equilíbrio certo entre detalhes e flexibilidade nos planos de aula é uma consideração essencial para educadoras. É importante reconhecer que o nível de detalhe pode variar de acordo com a experiência das professoras e a complexidade do conteúdo. Planos de aula bem detalhados podem ser uma ferramenta valiosa para garantir consistência no ensino, apoiar professoras menos experientes e facilitar o processo de avaliação. Esteja atento aos planos de aula em sua escola, ofereça feedback às professoras e ajuste conforme necessário para garantir que todas as crianças alcancem seu potencial máximo. Lembre-se de que um planejamento sólido é fundamental para o sucesso educacional.
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Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
Aprenda com o podcast A Professora! Aqui, profissionais da educação e estudantes de licenciaturas podem aprender mais sobre estratégias pedagógicas voltadas ao aprendizado das crianças da educação infantil e do ensino fundamental. O podcast é transmitido ao vivo sempre às quartas ou quintas-feiras, no YouTube da Escribo, e traz conversas com especialistas sobre evidências científicas em educação, neurociência, alfabetização e aprendizagem. Ouça o podcast A Professora no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts. Veja exemplos de como você pode colocá-las em prática no dia a dia da sala de aula. Confira a seguir alguns nomes que já conversaram conosco – e os próximos convidados!
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Consciência Fonológica e Alfabetização: 20 Respostas Sobre o Uso de Jogos Digitais
Vamos responder as 20 principais perguntas enviadas por vocês, que nos acompanham nos canais da Escribo e participam do podcast A Professora. Aproveitem para tirar dúvidas sobre neurociência, consciência fonológica, tecnologias educacionais e jogos digitais na alfabetização e diversos outros assuntos.
Dar apoio às crianças em jogos educacionais fortalece a aprendizagem | Dr. Seyedahmad Rahimi
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Metodologias ativas e tecnologias digitais: alfabetizar por meio de abordagens inovadoras
Com a internet e ambientes digitais, estudantes têm um acesso à informação cada vez maior, enquanto professores são desafiados a desenvolver novas competências e habilidades. Convidamos o professor e pesquisador Dr. Fausto Camargo para falar sobre o tema. Autor do livro A sala de aula digital, o professor Fausto aborda aspectos relevantes da educação na atualidade e apresenta estratégias pautadas em metodologias ativas e voltadas para salas de aula digitais e on-line.
Fortalecendo a fluência na leitura: velocidade, prosódia e precisão na alfabetização de crianças
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Transforme suas aulas com a abordagem do Desenho Universal para a Aprendizagem | Jennifer Pusateri
O Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) busca tornar o currículo escolar acessível para todos os alunos. Para conversar sobre o tema, convidamos a Jennifer Pusateri, doutoranda em Design Instrucional e consultora em Desenho Universal pela University of Kentucky, nos Estados Unidos. Ela é autora do livro “Transforme seu ensino com o Desenho Universal para a Aprendizagem: seis etapas para impulsionar sua prática”. Na obra, ela explica que DUA propõe o uso de meios diversos de representar conteúdo, de maneira envolvente, prática e que misture formatos digitais, como jogos pedagógicos digitais em smartphones e tablets, e materiais concretos.
Como os MELHORES professores superam a crise na educação dos Estados Unidos? | Natalie Wexler
Natalie Wexler, jornalista especializada em educação e autora do livro The Knowledge Gap, explica como os currículos escolares americanos, por muito tempo, focaram em “habilidades” e práticas defasadas e descontextualizadas. Ela também conta as histórias de educadores inovadores, que adotaram evidências científicas e hoje realmente fortalecem o aprendizado: seus alunos são mais empolgados para aprender e adquirem o conhecimento – e o vocabulário – que os tornarão bem-sucedidos.
Ler para seu filho pode auxiliar no desenvolvimento da cognição e autorregulação na infância
Se você gosta de ler histórias para as crianças, saiba que isso pode fortalecer a aprendizagem e as emoções delas. Para falar sobre o tema, convidamos a Dra. Luciane Piccolo, doutora em Psicologia pela UFRGS e pesquisadora da New York University (NYU); Dr. Alan Mendelsohn, também da NYU, e o Dr. João Batista Oliveira, do Instituto Alfa e Beto, em Brasília.
Eles são autores de uma pesquisa muito interessante sobre como a leitura em voz alta pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo e na autorregulação da criança. A pesquisa foi publicada nesta revista acadêmica (em inglês). Segundo a pesquisa, o uso da leitura em voz alta estimulou nas crianças a autorregulação, habilidade de monitorar e modular a emoção, a cognição e o comportamento, para atingir um objetivo e/ou adaptar às situações. A atenção e o controle de impulsos foram as habilidades mais estimuladas. Vocabulário e memória de trabalho também foram influenciados.
Futuro da educação básica e reformas educacionais | Olavo Nogueira Filho, Todos Pela Educação
Você já se perguntou por que algumas políticas educacionais no Brasil têm melhores resultados do que outras na educação básica? Vamos explorar essa e outras questões em uma conversa com Olavo Nogueira Filho, diretor-executivo do Todos Pela Educação e autor do livro Pontos Fora da Curva. O livro explica também os resultados de localidades consideradas acima da média, como as reformas no Ceará e em Pernambuco, dois dos mais bem-sucedidos casos brasileiros.
Duzentos anos de atrasos educacionais e o impacto nas políticas públicas do presente | Antônio Gois
Principais desafios do ensino de leitura e escrita na alfabetização | Dra. Maria Regina Maluf
Aprenda a importância de fortalecer o ensino de leitura e escrita com base na ciência com a Dra. Maria Regina Maluf, doutora em Psicologia e pesquisadora do campo de Psicologia da Educação. Explore o significado de alfabetização baseada na ciência, se esses conhecimentos estão disponíveis aos professores brasileiros e atualmente conseguimos superar os desafios da alfabetização aparentes nas avaliações de aprendizagem.
Ricardo de Souza | Bilinguismo e aprendizado: aquisição e conhecimento de uma segunda língua
Convidamos para essa conversa o autor do livro Segunda língua: aquisição e conhecimento, Dr. Ricardo de Souza, especialista em Linguística Aplicada e professor de Língua Inglesa da Faculdade de Letras da UFMG. Ele define o que é aquisição de segunda língua, reflete sobre quais são os conhecimentos adquiridos quando aprendemos uma segunda língua, fala sobre a influência da primeira língua nesse processo (no nosso caso o português), e comenta como a motivação e a idade do aprendiz impactam na aquisição da segunda língua.
Américo Amorim | 10 MAIORES DÚVIDAS sobre ensino de leitura, escrita e matemática desde a educação infantil
Respondemos as 10 dúvidas mais frequentes sobre como ensinar matemática, fortalecer a leitura e a escrita, avaliação escolar e habilidades de ciências. Essas perguntas foram feitas por professores, gestores escolares e estudantes de pedagogia de todo o Brasil. Também tiramos dúvidas sobre como trabalhar a neurociência na escola, as habilidades o professor da atualidade mais precisa fortalecer, e como trabalhar com crianças que chegaram em turmas mais avançadas, no ensino fundamental, com baixos índices de alfabetização.
Marta Relvas | Neurociência, educação e aprendizagem: como o cérebro aprende?
A Dra. Marta Relvas explica por que entender como nosso cérebro aprende é tão importante para profissionais de educação – para trabalhar com processamentos cognitivos, como aquisição da linguagem, é essencial conhecer essas estruturas biológicas. Autora de livros como “Que cérebro é esse que chegou à escola” e “Neurociência e transtornos de aprendizagem”, a neurocientista aborda como o cérebro funciona e é responsável pela aprendizagem de novos conhecimentos.
Gabriela Amorim | Saúde mental: ansiedade, depressão e burnout de professores e alunos dentro das escolas
Precisamos falar sobre a saúde mental de professores e dos alunos. Veja no papo com a Dra. Gabriela Amorim, médica psiquiatra e especialista em Saúde Mental da Infância e Adolescência, como abordar a ansiedade, depressão e burnout no contexto escolar – ainda mais agora que a pandemia foi atenuada e retomamos às atividades presenciais.
Luciene Santos | Fortalecendo o aprendizado de crianças autistas, TDAH, dislexia e demais transtornos e dificuldades
Como profissional da educação, você pode estimular ainda mais o aprendizado de crianças atípicas e/ou com dificuldades de aprendizagem. Para explorar o tema unindo teoria e prática, convidamos a psicóloga e diretora do Grupo CEAM, Luciene Santos. As orientações envolvem a compreensão do comportamento de crianças com dificuldades de aprendizagem como dislexia, discalculia, disgrafia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), dislalia e disortografia, e crianças do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Renan Sargiani | A ciência da alfabetização aplicada à sala de aula: educação baseada em evidencias
Como uma tradição nossa, fazemos questão de relembrar que a ciência pode melhorar cada vez mais o ensino de leitura e escrita na alfabetização. Esse é o tema principal da conversa com o pesquisador educacional Dr. Renan Sargiani, autor do livro Alfabetização baseada em evidências: da ciência à sala de aula (adquira aqui: escribo.com/renan). A obra reúne professores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, com trabalhos consagrados no mundo todo e que se propõem a compartilhar seus conhecimentos científicos sobre alfabetização para que todos os professores possam aperfeiçoar suas práticas. O desafio, para muitos educadores, é entender como podemos adaptar abordagens internacionais para um país tão diverso como o nosso.
Marilene Garcia | Analfabetismo funcional: a tecnologia pode implementar a inclusão digital?
Conversamos sobre o que é o analfabetismo funcional no Brasil e como a tecnologia pode mitigá-lo para promover a inclusão digital do analfabeto funcional. Para falar do assunto, convidamos a Dra. Marilene Garcia, pesquisadora educacional e professora da PUC-SP, e autora do livro Curadoria Educacional (adquira aqui: escribo.com/marilene) Baixe os slides da apresentação em escribo.com/marilene2.
André Codea | Neurodidática: aprendizado infantil, desenvolvimento cerebral e alfabetização
Nesse encontro, explore conceitos da neurodidática – a relação entre o o aprendizado e o desenvolvimento cerebral das crianças. Conversamos com o professor André Codea, mestre em Ciência da Motricidade Humana e autor do livro Neurodidática: Fundamentos e Princípios, que pode ser adquirido em escribo.com/andre. Baixe os slides da apresentação em escribo.com/andre2.
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Américo é doutor em educação pela Johns Hopkins University. Pesquisador em educação, fundou a Escribo onde trabalha com as escolas para fortalecer o aprendizado das crianças.
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