7 passos para implementar tecnologias educacionais na escola com sucesso

Créditos da imagem: Tumblr

O grupo CoSN (Consórcio de Networking para escolas), associação de líderes em tecnologia, disponibilizou sete passos para a implementação de um projeto de tecnologia educacional efetivo. Motivados pelo constante interesse de diretores e gestores escolares que desejavam um bom projeto de tecnologia em suas escolas, mas que quase sempre começavam do zero sem saber exatamente o que fazer, a equipe do CoSN também alerta que não basta o diretor comprar diversos aparelhos ou plataformas físicas, como tablets e quadros interativos, é preciso que muitas considerações sejam feitas – como por exemplo apoio dos funcionários, planejamento do conteúdo, e muito mais, como você pode conferir abaixo:

1.Investigação

O primeiro passo na implementação de um programa de educação digital é pensar nas vantagens e desafios de um ambiente de aprendizagem digital. Essa é a hora de considerar, com cuidado, por que a escola deve investir em educação digital – sua resposta para essa pergunta o levará à tomar decisões a medida que o programa for tomando forma.

Considerações importantes para se perguntar:

  • Por que você quer implementar o ensino digital na sua escola? (Importância)
  • Qual problema pedagógico você espera resolver com a tecnologia? (Pedagogia)
  • O que a tecnologia requer de minha escola? (Infraestrutura)
  • Quais as habilidades que os professores precisarão aprender? (Capacitação)
  • Qual será o custo dessa tecnologia? Ele está dentro do orçamento? (Investimento)
  • Como posso facilitar a aceitação do projeto? (Divulgação)
  • Como saber se a tecnologia está sendo efetiva, ou seja, como medir o sucesso desta? (Acompanhamento)

2. Escopo do projeto

O segundo passo demanda que o gestor se reúna com os administradores, professores e outros apoiadores do projeto para ajustar um escopo preliminar do projeto que será implementado. Assim, com todos trabalhando pela mesma causa, é possível definir as metas do projeto e os requerimentos do primeiro passo, como a definição do orçamento e a checagem da infraestrutura, bem como a identificação de quais turmas/salas serão contempladas pelo projeto.

3. Planejamento

Agora é hora de planejar a implementação. O planejamento envolve esforço de todos para garantir o sucesso – administradores, professores e os responsáveis pela tecnologia. Primeiramente, as metas e o escopo são refinados e repassados para o plano profissional, prático, onde os responsáveis pela tecnologia poderão desenvolver um programa que contemple o que foi desejado. Também são necessárias políticas para um uso saudável da tecnologia em sala. Finalmente, a logística e o prazo para a implementação do projeto estarão engatilhados.

4. Preparando para a implementação

O quarto passo é a preparação do espaço para receber a tecnologia – desembolsar e instalar os hardwares e softwares necessários, investir em internet e conexões de qualidade e alterar o que mais for necessário na infraestrutura. É também a hora de preparar os professores para utilizar a tecnologia e comunicar a visão e propósito da tecnologia educacional escolhida para toda a comunidade escolar, incluindo pais e alunos.

5. Pré-lançamento

O pré-lançamento inclui todo o preparo necessário para que o projeto de tecnologia educacional chegue às mãos da criança. Alguns podem, por exemplo, exigir que seja feita uma introdução para os pais auxiliarem seus filhos no uso da tecnologia em casa, já outros demandam apenas treinamento para os próprios alunos. É importante focar, nessa fase, nas políticas de uso e prover instruções sobre cidadania digital (uso saudável da internet para a educação). Aqui também continuam os treinamentos para os professores e educadores. Finalmente, são distribuídos os aparelhos que suportarão a tecnologia para os estudantes.

6. Prática

O sexto passo, como o nome já diz, envolve o desenvolvimento prático das habilidades com tecnologia no dia a dia dos professores e alunos, e como o aprendizado vai evoluindo. Para que isso aconteça, é preciso suporte e acompanhamento, tanto da direção quanto dos desenvolvedores do projeto, de forma que seja possível identificar se o treinamento foi efetivo ou se o professor ainda enfrenta dificuldades. O feedback dos educadores também deve ser ouvido, para que sejam feitas reflexões pedagógicas e desenvolvam-se considerações sobre possíveis e novos usos das tecnologias.

7. Avaliação

Uma vez identificados problemas e possíveis ajustes, é hora de colocá-los em prática, de forma que se feche um ciclo: comunicar os resultados para os pais, comunicação em equipe sobre o que manter, o que descartar e o que está funcionando, avaliar o sucesso do projeto comparando com as metas e buscar outras. Rever as políticas de uso e atualizar os aparelhos a medida que o contexto da sociedade e da tecnologia mudam, além de buscar nestes contextos novas oportunidades de conhecimento, também são dicas da CoNS para o passo final.

Você já planejou um projeto de tecnologia educacional para a sua escola? Quais foram as suas experiências?

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O que você achou dessa iniciativa? Conte pra gente! 🙂